
Por Carlos Soares, CNPI
Em uma sessão marcada por um volume reduzido de negócios, os juros futuros encerraram próximos da estabilidade no pregão da B3. Em seu segundo depoimento aos congressistas norte-americanos, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, apenas confirmou a avaliação positiva em relação ao crescimento da atividade econômica do país. Por outro lado, no período da tarde, o Livro Bege também divulgado pelo Fed apresentou um quadro de preocupação dos empresários norte-americanos em relação aos impactos das tarifas impostas por Donald Trump sobre os produtos importados. Em regiões como o distrito da Filadélfia, por exemplo, as medidas têm causado a alta nos preços de suprimentos que em algum momento poderá ser repassada aos consumidores e pressionar a inflação na maior economia do planeta.
Outro ponto que tem chamado a atenção dos investidores globais tem sido o achatamento da curva de juros nos EUA. Em termos práticos o que isso significa para nós? A curva de juros demonstra as expectativas do mercado em relação a política monetária norte-americana (leia-se taxa de juros definida pelo Fed) para os próximos anos. Quando o mercado passa a vislumbrar um quadro recessivo (aumento do desemprego, queda na produção), as expectativas de juros para o longo prazo convergem para patamares inferiores aos esperados para daqui dois anos, por exemplo, devido à probabilidade do banco central norte-americano ter que promover estímulos que possam reativar a economia do país. Em um quadro de incertezas quanto ao crescimento da economia norte-americana (e mundial) os ativos emergentes tendem a ser penalizados. Por outro lado, na sessão desta quarta-feira (18) as taxas pagas pelos T-Notes de 10 anos (títulos públicos dos EUA com vencimento para daqui 10 anos) registraram uma pequena alta sendo cotados a 2,875% ao ano, o que na margem traz algum alívio aos emergentes.
Na agenda econômica desta quinta-feira destaque apenas para os pedidos iniciais por seguro-desemprego nos EUA às 9h30. No front local com a proximidade das eleições e a definição das chapas que disputarão a presidência do país, o quadro político deve começar a ganhar força no radar dos investidores e trazer mais volatilidade (oscilação dos preços) nos ativos locais.Diante disso, vale cautela em relação às modalidades indexadas ao IPCA e prefixados negociados no Tesouro Direto.
Bom dia e bons negócios!
Outro ponto que tem chamado a atenção dos investidores globais tem sido o achatamento da curva de juros nos EUA. Em termos práticos o que isso significa para nós? A curva de juros demonstra as expectativas do mercado em relação a política monetária norte-americana (leia-se taxa de juros definida pelo Fed) para os próximos anos. Quando o mercado passa a vislumbrar um quadro recessivo (aumento do desemprego, queda na produção), as expectativas de juros para o longo prazo convergem para patamares inferiores aos esperados para daqui dois anos, por exemplo, devido à probabilidade do banco central norte-americano ter que promover estímulos que possam reativar a economia do país. Em um quadro de incertezas quanto ao crescimento da economia norte-americana (e mundial) os ativos emergentes tendem a ser penalizados. Por outro lado, na sessão desta quarta-feira (18) as taxas pagas pelos T-Notes de 10 anos (títulos públicos dos EUA com vencimento para daqui 10 anos) registraram uma pequena alta sendo cotados a 2,875% ao ano, o que na margem traz algum alívio aos emergentes.
Na agenda econômica desta quinta-feira destaque apenas para os pedidos iniciais por seguro-desemprego nos EUA às 9h30. No front local com a proximidade das eleições e a definição das chapas que disputarão a presidência do país, o quadro político deve começar a ganhar força no radar dos investidores e trazer mais volatilidade (oscilação dos preços) nos ativos locais.Diante disso, vale cautela em relação às modalidades indexadas ao IPCA e prefixados negociados no Tesouro Direto.
Bom dia e bons negócios!
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