
Por Carlos Soares, CNPI
Apesar do cenário externo pressionado e das disputas eleitorais a todo vapor, os ativos locais se descolaram do exterior e registraram uma forte performance nesta terça-feira (18).
Além da melhora do desempenho de Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de votos divulgadas desde a semana passada, também tivemos rumores noticiados pela imprensa acerca de uma possível escolha de Henrique Meirelles (MDB) para assumir o Ministério da Fazenda num eventual governo petista, o que trouxe alívio aos juros futuros por aqui.
No front externo, o acirramento das disputas comerciais entre os EUA e a China levou os asiáticos a anunciarem o aumento das tarifas sobre uma lista de produtos norte-americanos que somam cerca de US$ 60 bilhões. Segundo noticiado pelo jornal Valor Econômico, uma lista de produtos que inclui café, mel e químicos industriais tiveram suas alíquotas elevadas de 5% para 10% para serem comercializados no mercado chinês.
Nesta quarta-feira (19) os investidores devem seguir atentos ao cenário eleitoral e a espera do encontro do Copom que - praticamente dado como certo - deverá manter a taxa Selic inalterada. Contudo, poderemos ter alguma mudança na postura a ser adotada no comunicado que será divulgado após o encontro sinalizando os próximos rumos da política monetária no país.
Preocupações com a piora do cenário externo e maior cautela com os riscos de inflação nos próximos meses, que possam ser sinalizados no comunicado, podem disparar alguma correção sobre os títulos mais sensíveis a taxa de juros.
Diante disso, permaneço recomendando uma alocação mais defensiva aos investidores que assinam o Mapa do Tesouro buscando proteger o capital investido neste momento de maior turbulência.
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Bom dia e bons negócios!
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