
Por Carlos Soares, CNPI
Tanto o dólar quanto os juros futuros negociados na Bolsa recuaram com o noticiário internacional.
O anúncio de um acordo comercial entre os EUA e o México visando a substituição do Nafta - o equivalente ao nosso Mercosul, mas que engloba os EUA, México e o Canadá -, mesmo representando um retrocesso ao livre comércio, acabou agradando os investidores globais diante de uma aparente propensão de Donald Trump se voltar a novos acordos bilaterais (que envolvem dois países, no jargão econômico).
Acredito que o alívio registrado nesta segunda-feira (27) ainda segue frágil, pois as investidas do presidente norte-americano sobre o comércio mundial continuam imprevisíveis bastando um simples tuíte para que o humor do mercado piore novamente.
No front local, as incertezas políticas permanecem com os investidores ainda em dúvida sobre o potencial das candidaturas obterem os votos que hoje se direcionariam ao ex-presidente Lula. Embora tenha sido registrada, sua candidatura deverá ser julgada e barrada no próximo mês por conta da Lei da Ficha-Suja pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mesmo com a melhora dos mercados nesta segunda-feira, ainda não vejo mudanças significativas no cenário de investimentos nos próximos dias.
Lá fora, permanecemos à mercê do humor do presidente norte-americano em relação às suas investidas sobre o comércio mundial cujo potencial de contágio sobre a inflação dos EUA não é nada desprezível: um aumento nos preços dos produtos importados torna o consumo mais caro para as famílias e empresas norte-americanas.
Uma alta na inflação - diga-se de passagem será conhecida nesta quinta-feira (29) - pode desencadear uma mudança nas expectativas de alta na taxa de juros pelo Federal Reserve - o Banco Central dos EUA - o que inevitavelmente resultaria na alta do dólar em relação às moedas emergentes, como o Real.
Com a subida do dólar, podemos ter uma alta nas taxas de juros futuras que são negociadas na Bolsa e servem de parâmetro na definição do preço de alguns investimentos no Tesouro Direto.
Outro fator de pressão para uma alta destas taxas de juros que tenho vislumbrado desde meados do mês de julho (e que vem se confirmando) tem sido a disputa pela presidência da República por aqui.
Sem ter em mente quais serão os rumos das combalidas contas públicas (excedente de gastos que não vem sendo supridos pela arrecadação de impostos), os investidores têm adotado um tom de cautela em relação aos ativos locais, pressionando a cotação de algumas modalidades de títulos públicos.
Diante disso, permaneço orientando os assinantes do Mapa do Tesouro a manterem seus investimentos majoritariamente na modalidade mais segura do Tesouro Direto (Tesouro Selic) e aproveitando o momento de maior stress do mercado para buscar capturar oportunidades nas demais modalidades.
Não perca esta oportunidade e saiba mais em: Mapa do Tesouro.
Bom dia e bons negócios!
O anúncio de um acordo comercial entre os EUA e o México visando a substituição do Nafta - o equivalente ao nosso Mercosul, mas que engloba os EUA, México e o Canadá -, mesmo representando um retrocesso ao livre comércio, acabou agradando os investidores globais diante de uma aparente propensão de Donald Trump se voltar a novos acordos bilaterais (que envolvem dois países, no jargão econômico).
Acredito que o alívio registrado nesta segunda-feira (27) ainda segue frágil, pois as investidas do presidente norte-americano sobre o comércio mundial continuam imprevisíveis bastando um simples tuíte para que o humor do mercado piore novamente.
No front local, as incertezas políticas permanecem com os investidores ainda em dúvida sobre o potencial das candidaturas obterem os votos que hoje se direcionariam ao ex-presidente Lula. Embora tenha sido registrada, sua candidatura deverá ser julgada e barrada no próximo mês por conta da Lei da Ficha-Suja pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mesmo com a melhora dos mercados nesta segunda-feira, ainda não vejo mudanças significativas no cenário de investimentos nos próximos dias.
Lá fora, permanecemos à mercê do humor do presidente norte-americano em relação às suas investidas sobre o comércio mundial cujo potencial de contágio sobre a inflação dos EUA não é nada desprezível: um aumento nos preços dos produtos importados torna o consumo mais caro para as famílias e empresas norte-americanas.
Uma alta na inflação - diga-se de passagem será conhecida nesta quinta-feira (29) - pode desencadear uma mudança nas expectativas de alta na taxa de juros pelo Federal Reserve - o Banco Central dos EUA - o que inevitavelmente resultaria na alta do dólar em relação às moedas emergentes, como o Real.
Com a subida do dólar, podemos ter uma alta nas taxas de juros futuras que são negociadas na Bolsa e servem de parâmetro na definição do preço de alguns investimentos no Tesouro Direto.
Outro fator de pressão para uma alta destas taxas de juros que tenho vislumbrado desde meados do mês de julho (e que vem se confirmando) tem sido a disputa pela presidência da República por aqui.
Sem ter em mente quais serão os rumos das combalidas contas públicas (excedente de gastos que não vem sendo supridos pela arrecadação de impostos), os investidores têm adotado um tom de cautela em relação aos ativos locais, pressionando a cotação de algumas modalidades de títulos públicos.
Diante disso, permaneço orientando os assinantes do Mapa do Tesouro a manterem seus investimentos majoritariamente na modalidade mais segura do Tesouro Direto (Tesouro Selic) e aproveitando o momento de maior stress do mercado para buscar capturar oportunidades nas demais modalidades.
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