
Por Carlos Soares, CNPI
Seguindo de perto a alta do dólar as taxas de juros futuras negociadas na Bolsa de Valores voltaram a subir nesta segunda-feira (28) e pressionaram os rendimentos de boa parte dos investimentos no Tesouro Direto.
Cabe ressaltar que estas taxas servem de parâmetro na definição dos títulos públicos e qualquer alta nos juros futuros faz com que o valores destes papéis recuem no Tesouro Direto, penalizando o investidor que resolve resgatar seus investimentos antecipadamente, ou seja, antes do vencimento acordado no momento da compra.
A alta da moeda norte-americana segue refletindo a cautela dos investidores globais diante do quadro eleitoral brasileiro.
As incertezas sobre quem será o novo postulante a ocupar o Palácio do Planalto e, principalmente, como serão encaminhadas as reformas estruturantes para conter a deterioração das contas públicas leva parte do fluxo de divisas, notadamente especulativo, para refúgios mais seguros como os títulos de nações desenvolvidas.
Nesta terça-feira pesou no humor dos investidores a denúncia contra o candidato Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal que poderá torná-lo réu por racismo e deixar as disputas ainda mais imprevisíveis.
Na prática o evento desta terça-feira dificulta arriscar quaisquer previsões ao já debilitado cenário eleitoral - vale lembrar que ainda está em aberto o julgamento da candidatura do ex-presidente Lula.
Sem parâmetros para suas apostas os investidores, especulativos em especial, optam por migrar para a segurança - conforme dito acima - a espera de uma maior definição no quadro político/eleitoral.
Diante disso, sigo vislumbrando um cenário de forte volatilidade nos preços dos ativos e no câmbio - inclusive levando o Banco Central anunciar um leilão de US$ 2,5 bilhões para sexta-feira (31) numa tentativa de conter a desvalorização cambial.
Na agenda desta quarta-feira o destaque fica para o PIB e o núcleo de inflação (core PCE), ambos dos EUA, às 9h30. Vale ressaltar que o dado de inflação é o predileto do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) e um resultado acima de 2,00% pode desencadear uma reação negativa nos mercados diante de temores de uma aceleração no ritmo de alta nas taxas de juros por lá. Vale a pena ficar de olho e aguardar!
Permaneço recomendando os clientes do Mapa do Tesouro a permanecerem protegidos em pós fixados, mas orientando-os a capturar as oportunidades que estão surgindo neste momento de stress e que embutem um bom potencial de ganhos nos próximos anos. Saiba mais em: Mapa do Tesouro.
Bom dia e bons negócios!
Cabe ressaltar que estas taxas servem de parâmetro na definição dos títulos públicos e qualquer alta nos juros futuros faz com que o valores destes papéis recuem no Tesouro Direto, penalizando o investidor que resolve resgatar seus investimentos antecipadamente, ou seja, antes do vencimento acordado no momento da compra.
A alta da moeda norte-americana segue refletindo a cautela dos investidores globais diante do quadro eleitoral brasileiro.
As incertezas sobre quem será o novo postulante a ocupar o Palácio do Planalto e, principalmente, como serão encaminhadas as reformas estruturantes para conter a deterioração das contas públicas leva parte do fluxo de divisas, notadamente especulativo, para refúgios mais seguros como os títulos de nações desenvolvidas.
Nesta terça-feira pesou no humor dos investidores a denúncia contra o candidato Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal que poderá torná-lo réu por racismo e deixar as disputas ainda mais imprevisíveis.
Na prática o evento desta terça-feira dificulta arriscar quaisquer previsões ao já debilitado cenário eleitoral - vale lembrar que ainda está em aberto o julgamento da candidatura do ex-presidente Lula.
Sem parâmetros para suas apostas os investidores, especulativos em especial, optam por migrar para a segurança - conforme dito acima - a espera de uma maior definição no quadro político/eleitoral.
Diante disso, sigo vislumbrando um cenário de forte volatilidade nos preços dos ativos e no câmbio - inclusive levando o Banco Central anunciar um leilão de US$ 2,5 bilhões para sexta-feira (31) numa tentativa de conter a desvalorização cambial.
Na agenda desta quarta-feira o destaque fica para o PIB e o núcleo de inflação (core PCE), ambos dos EUA, às 9h30. Vale ressaltar que o dado de inflação é o predileto do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) e um resultado acima de 2,00% pode desencadear uma reação negativa nos mercados diante de temores de uma aceleração no ritmo de alta nas taxas de juros por lá. Vale a pena ficar de olho e aguardar!
Permaneço recomendando os clientes do Mapa do Tesouro a permanecerem protegidos em pós fixados, mas orientando-os a capturar as oportunidades que estão surgindo neste momento de stress e que embutem um bom potencial de ganhos nos próximos anos. Saiba mais em: Mapa do Tesouro.
Bom dia e bons negócios!
Nenhum comentário:
Postar um comentário