quinta-feira, 26 de maio de 2011

Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Abril/2011

Apesar de manter-se estável em relação ao mês de março, a taxa de desocupação foi de 6,4% e acabou sendo a menor taxa da série histórica.


De acordo com o IBGE “no confronto anual, houve acréscimo no contingente de trabalhadores dos Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 5,6%, e nos Outros serviços (alojamento, alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, culturais e desportivas e serviços pessoais), 5,4%”.


Na comparação mensal o rendimento médio caiu de R$ 1.568,00 para R$ 1.540,00 no mês de abril. Já na base anual, o rendimento médio apresentou aumento de 1,9% - em abril de 2010 estava em R$ 1.511,00.

Os esforços do governo em conter o consumo não foram suficientes para frear o mercado de trabalho. Isso se justifica pelo fato de que, ao mesmo tempo em que foram adotadas medidas contracionistas para o consumo, tivemos também estímulos ao investimento como a injeção de R$ 50 bilhões no BNDES e medidas de intervenção no câmbio para conter a valorização do real frente ao dólar.

Como a taxa de desocupação tende, historicamente, a diminuir a partir do mês de maio, acredito que as perspectivas para os próximos meses são de que o desemprego possa atingir novamente a casa dos 5%.

Fontes de referência

IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - abril 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, mai. de 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000398.pdf

______. Dados PME. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/default_variacao.shtm

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