quinta-feira, 5 de julho de 2018

Morning Call - 05/07/2018

Morning Call

Por Carlos Soares, CNPI


Em meio a um giro mais fraco nos mercados globais por conta do feriado nos EUA os juros futuros registraram uma sessão de baixa principalmente nos vértices (vencimentos) mais longos. Também contribuiu para o fechamento (recuo) das taxas na sessão desta quarta-feira (04) a percepção de que o Banco Central brasileiro esteja adotando uma postura mais 'hawkish' (mais dura, no jargão do mercado) no que tange ao controle da inflação no país. Por falar em inflação, também tivemos o anúncio pela Petrobrás de que o gás de cozinha terá um aumento médio de 4,4% a partir desta quinta-feira (05), ou seja, juntamente com o recente reajuste da conta de luz anunciado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que passou a vigorar na data de hoje. Resta saber se a inflação seguirá contida devido a elevada ociosidade da economia ou se os choques pontuais decorrentes da greve dos caminhoneiros, a alta do dólar e os reajustes dos preços administrados pressionarão os preços no país forçando o Banco Central antecipar a alta na taxa Selic. Segundo o último levantamento do relatório Focus, o mercado espera que a taxa básica de juros seja elevada a partir de maio de 2019. Já na sessão de hoje os destaques ficam para a divulgação da ata do último encontro do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), às 15h00, e agora pela manhã (9h15) os dados de empregos do setor privado na maior economia do planeta, que devem ditar os rumos dos negócios nesta quinta-feira. Diante das incertezas que ainda permanecem no radar espero que tenhamos mais sessões de volatilidade no mercado de taxa de juros cujos impactos devem ser sentidos principalmente nos títulos indexados a inflação e prefixados ofertados no Tesouro Direto.



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