segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 24/06/2011

Exceto com a pequena alta nos vértices longos, as taxas de juros mantiveram-se praticamente estáveis em relação a semana anterior. Indicadores de preços e emprego aqui no Brasil até chegaram a pressionar as taxas, mas EUA e Grécia reforçaram a preocupação em torno de uma possível desaceleração da economia mundial - podendo, assim, ajudar a manter a inflação sobre controle e, como consequencia, diminuir as expectativas em torno da elevação na taxa de juros.


De acordo com a Bloomberg “os títulos públicos atrelados à inflação estão com a maior desvantagem em relação aos papéis prefixados em dois anos”. Ainda segundo a Bloomberg “o movimento reflete o aumento menor de preços com o desaquecimento da economia”. Diante desse cenário podemos notar no gráfico a seguir a boa performance mensal dos papéis pré fixados com prazos superiores a 01 ano (IRF-M 1+) seguidos pelos papéis pós fixados atrelados a taxa Selic (IMA-S). Já os papéis atrelados a inflação com vencimentos superiores a 5 anos apresentaram um desempenho negativo na última semana.


O gráfico a seguir demonstra a performance individual dos papéis negociados no mercado secundário:


Quanto as expectativas de inflação, verificamos uma piora para os próximos 12 meses que passou de 5,07% para 5,15%. Já para 2012 as expectativas foram reduzidas de 5,18% para 5,15%. Para o 2011 as expectativas mantiveram-se inalteradas.


Os preços das commodities serão fortemente influenciados pelo desenrolar da crise fiscal européia e dados da economia americana a serem divulgados no decorrer desta semana. Qualquer sinal de piora poderá derrubar os preços e fazer com que os papéis pré fixados continuem apresentando uma boa performance. Do contrário, caso esses indicadores sinalizem uma retomada da economia mundial, poderemos ter uma alta dos papéis atrelados a inflação.

Fonte de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Harif, Tal Barak, Bain,Ben. Queda de commodities reduz alta de títulos atrelados à inflação. Bloomberg: 20/06/2011

Leonel, Josué. Juros: DI tem 5ª alta com emprego ainda mostrando ritmo forte. Bloomberg: 22/06/2011.

___________. Juros: Futuros recuam com receio de desaceleração externa. Bloomberg: 24/06/2011

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Mercado hoje: Bolsas sobem com Grécia; DI pode reagir a IPCA-15. Bloomberg: 21/06/2011

__________. Mercado hoje: Fed, índices e Grécia no radar antes do feriado. Bloomberg: 22/06/2011

__________. Juros: DIs curtos sobem com Focus e longos caem com commodities. Bloomberg: 20/06/2011

__________. Juros: DI até 2013 sobe à espera de mais crédito após Moody’s. Bloomberg: 20/06/2011

__________. Mercado hoje: DI sobe com emprego; Fed mantém estímulos. Bloomberg: 22/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas e commodities sobem com Grécia e China. Bloomberg: 24/06/2011

__________. Mercado hoje: DI cai e dólar sobe com receio de desaceleração. Bloomberg: 24/06/2011

__________. Mercado hoje: Dólar sobe, commodity cai; Grécia e EUA no radar. Bloomberg: 27/06/2011

domingo, 26 de junho de 2011

Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Maio/2011

A taxa de desemprego no mês de maio foi de 6,4%, estável em relação ao mês de abril, contudo 2,5% superior ao verificado em maio de 2010 e representou a menor taxa para o mês desde o início da série histórica.


Quanto a taxa de desocupação mensal, a cidade do Rio de Janeiro apresentou a maior alta ao registrar um acréscimo de 0,60 p.p. na taxa em relação ao apurado no mês de abril. Por outro lado, a maior queda na taxa ficou para a cidade do Recife que registrou uma redução de 0,70 p.p. ao verificado no mês anterior.


Dentre os setores pesquisados, o destaque positivo na variação da população ocupada ficou para o setor de educação que apresentou uma alta de 2,30% em relação ao mês de abril. Já o destaque negativo ficou para o setor de outros serviços que registrou uma queda mensal de -2,09%.


Já na variação anual da população ocupada tivemos como destaque positivo o setor de comércio – fortemente beneficiado pela recuperação no consumo do mercado interno – que registrou um aumento de 5,20% em relação ao mês de maio de 2010. Na outra ponta os setores de saúde, administração pública e serviços domésticos registraram juntos, uma retração de -3,70% em relação ao nível verificado no ano anterior.


Podemos verificar no gráfico a seguir a queda na participação dos serviços domésticos, educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social em relação a 2010:


Acredito que diante dos sinais de um aperto monetário menor daqui para frente, juntamente, com a continuidade dos investimentos, poderemos ter uma continuidade na tendência de queda da taxa de desemprego, o que beneficiará, sobretudo, os setores mais voltados ao mercado interno como comércio e serviços prestados às empresas.

Fontes de referência

IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - Maio 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, jun. de 2011.

______. Dados PME. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, jun. de 2011.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 17/06/2011

Indicadores na China e nos EUA sinalizando um menor risco de desaceleração global, bem como a, também, sinalização de continuidade de alta nos juros feita pelo Banco Central na última Ata do Copom, levaram os vértices curtos da estrutura a termo resistir e se manter praticamente estáveis na última semana.

Contudo, as preocupações em torno da situação fiscal grega continuaram mexendo com os mercados, abalando a confiança dos investidores quanto a recuperação econômica no longo prazo e levando os vértices mais longos a uma nova queda.



O risco inflacionário no curto prazo favoreceu os papéis de curto prazo atrelados ao IPCA (IMA-B 5+). Contudo, mesmo apresentando um retorno bem inferior ao verificado na semana do dia 03, os papéis atrelados a inflação de prazos mais longos continuam se destacando no mês.


Abaixo a performance mensal individual dos títulos públicos no mercado secundário:


Pela 2ª semana consecutiva o mercado elevou a perspectiva de inflação para 2012 ao passar de uma alta de 5,13% para 5,18%. As expectativas para os próximos 12 meses também foram elevadas e para 2011 manteve-se praticamente estável em relação a semana anterior.


A alta nas expectativas de inflação no próximo ano e a percepção do mercado em relação a retomada do crescimento da economia mundial poderão continuar reduzindo as expectativas das taxas de juros de longo prazo nesta semana.

Deste modo os papéis atrelados a inflação com prazos inferiores a 5 anos e os atrelados a taxa de juros poderão ser beneficiados nesta semana.


Fonte de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Harif, Tal Barak, Bain,Ben. Queda de commodities reduz alta de títulos atrelados à inflação. Bloomberg: 20/06/2011

Leonel, Josué. Abertura: DI sobe após Ata do Copom; dólar abre em alta. Bloomberg: 16/06/2011.

___________. Juros: DI avança com diminuição do receio de crise na Europa. Bloomberg: 17/06/2011

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Juros: DIs curtos sobem com Focus e longos caem com commodities. Bloomberg: 20/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas caem com dados nos EUA e crise da Grécia. Bloomberg: 15/06/2011

__________. Mercado hoje: Ações sobem e petróleo cai; foco em Grécia e EUA. Bloomberg: 17/06/2011

__________. Mercado hoje: Ações e euro sobem e petróleo recua. Bloomberg: 17/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas sobem com EUA e Europa; dólar recua. Bloomberg: 17/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas sobem com Europa e dado nos EUA; dólar cai. Bloomberg: 17/06/2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 10/06/2011

Os juros futuros até ensaiaram um movimento de alta no início da semana, mas a elevação da Selic e os resultados de inflação divulgados na última semana derrubaram as taxas dos vértices mais longos da curva.

A alta da taxa Selic e a sinalização de que a autoridade monetária reafirmar que o ajuste dos juros será feito por um “período suficientemente prolongado” fez com que os vértices mais curtos sofressem uma correção na última semana.

Contudo, com os resultados de inflação, indicadores apontando queda no nível de atividade no Brasil e no exterior fizeram com que os vértices mais longos sofressem uma significativa redução.

Dentre os destaques de inflação tivemos na última semana os resultados de IGP-DI e IPCA que já sinalizam para uma desaceleração do nível de preços no país.

Queda mensal de 0,2% nas vendas do varejo, divulgada pelo IBGE, no mês de abril, declarações do FED sobre os resultados da economia norte americana e resultados abaixo do esperado na zona do euro reforçaram as preocupações em torno da recuperação da economia mundial e, conforme já exposto acima, contribuíram para a queda das expectativas de juros de longo prazo.


A queda dos vértices longos beneficiou os títulos atrelados à inflação de longo prazo, fazendo com estes papéis se destacasse na última semana e assumissem o posto de melhor aplicação de renda fixa na base mensal.


Beneficiados pela alta da taxa Selic os papéis pós fixados em taxa de juros já passaram a apresentar retornos mensais superiores a 1%.


Na manhã de hoje o relatório Focus apontou para uma pequena melhora nas expectativas de inflação para 2011 que passou de 6,22% para 6,19%. Já para 2012, as expectativas sofreram uma pequena piora passando de 5,10% para 5,13%. Para os próximos 12 meses as expectativas mantiveram-se inalteradas.


Resultados positivos de inflação na última semana e a divulgação da ata do Copom na próxima quinta-feira poderão dar continuidade ao movimento de queda nas taxas de juros de longo prazo, o que poderá favorecer o retorno dos papéis atrelados a inflação de prazos superiores a 5 anos.

Fonte de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Leonel, Josué. Mercado hoje: China e EUA testam nível econômico; Focus move DI. Bloomberg: 13/06/2011.

___________. Juros: DI cai com vendas no varejo e receio com economia global. Bloomberg: 10/06/2011

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Mercado hoje: Bolsas, euro e títulos de Portugal e Grécia caem. Bloomberg: 10/06/2011

__________. Mercado hoje: DI sobe com sinal ’hawkish’ do BC; bolsas avançam. Bloomberg: 09/06/2011

__________. Mercado hoje: DI reage a sinal do Copom; euro sobe antes de BCE. Bloomberg: 09/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas caem com Fed; Copom e Gleisi no radar. Bloomberg: 08/06/2011

__________. Mercado hoje: Dólar cai e ações sobem com Grécia; juro tem IPCA. Bloomberg: 07/06/2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Análise do IPCA do mês de maio de 2011

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio desacelerou em relação ao mês de abril ao apresentar uma alta de 0,47% - ante 0,77% do mês anterior.

Contudo, ao compará-lo com a variação de maio de 2010, o indicador ainda se encontra num patamar mais elevado. Mesmo assim a desaceleração já se faz notável, pois o indicador veio apenas 0,05% acima do verificado há um ano atrás.


Os destaques de alta do IPCA no mês de maio foram os itens alimentos, habitação e despesas pessoais.

Tomate e leite pasteurizado continuaram contribuindo para a alta do item alimentos; o aumento na taxa de água e esgoto nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Salvador e Goiânia, e o reajuste nos aluguéis residenciais contribuíram para a alta do item habitação. O aumento nos salários dos empregados domésticos ajudou a elevar os preços do item despesas pessoal.

Já os destaques de baixa ficaram com os itens transportes, vestuários, saúde e cuidados pessoais.

Queda nos preços das passagens aéreas, automóveis e etanol juntamente com a desaceleração do preço da gasolina foram determinantes para a perda de fôlego do IPCA no mês de maio.


Sinais de desaquecimento de nossa economia já apontam para uma redução do consumo no país o que poderá segurar ainda mais a alta dos preços e levar o IPCA novamente para a meta oficial.

Fontes de referência

ABITT. Site: http://www.abit.org.br/site/navegacao.asp?id_menu=21&IDIOMA=PT

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.

BRASIL ECONÔMICO. Demanda do consumidor por empréstimos desacelera em maio. Matéria publicada em: 07/06/2011 – disponível em: http://www.brasileconomico.com.br/noticias/demanda-do-consumidor-por-emprestimos-desacelera-em-maio_102712.html

CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.

CONAB.

DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.

MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 03/06/2011

O resultado do PIB brasileiro no 1º trimestre mostrou que a economia continuou crescendo e fez com que os vértices de curto prazo aumentassem na última semana. Por outro lado, resultados recentes de inflação começam a indicar uma desaceleração nos preços fazendo com que as projeções para os vértices mais longos sofressem uma nova redução.

De acordo com matéria divulgada pela Bloomberg o IPC-S, apurado pela FGV, “desacelerou mais do que o esperado em maio para 0,51 por cento, ante 0,96 por cento no período até 22 de maio e 0,95 por cento em abril”. Além disso, tivemos também a divulgação do IPC da FIPE para a cidade de São Paulo que ficou em 0,31% em maio, menos da metade da alta dos 0,70% de abril.


A melhora nas expectativas futuras de inflação continuou derrubando as NTN-Bs de longo prazo e provocou a queda de 0,55% do IMA-B5+ na última semana. Por outro lado, os papéis pré fixados começam a ganhar destaque no mês e já superam o retorno dos títulos atrelados a inflação.


A seguir, o gráfico com a performance mensal dos papéis públicos no mercado secundário:


As perspectivas de inflação, divulgadas hoje pela manhã, ficaram praticamente inalteradas em relação ao último levantamento feito pelo Banco Central. A única pequena variação ficou para o IPCA de 2011 que passou de 6,23%, no dia 27 de maio, para 6,22%, no dia 03 de junho.


Para esta semana teremos a reunião do Comitê de Política Monetária que irá definir a nova meta de taxa de juros para os próximos 45 dias. O consenso do mercado é de que a autoridade monetária eleve a Selic em 0,25 p.p. Os juros futuros serão fortemente influenciados pelo comunicado que será divulgado após a reunião que definirá o futuro da taxa de juros para os próximos meses.

O futuro do ministro Antonio Palocci também vem movimentando o mercado de taxa de juros, pois para o mercado e de acordo com a Bloomberg a saída do ministro dificultará o governo no controle das contas públicas e isso poderá causar, diante do possível aumento nos gastos públicos, uma ameaça inflacionária no país.

A perspectiva para a semana será de que as LFTs e os pré fixados de curto prazo apresentem um bom rendimento.


Fonte de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Campos, Eduardo. Coluna - Por dentro do Mercado. Jornal Valor Econômico – 06/06/2011.

Leonel, Josué. Juros: DI recua com emprego fraco nos EUA ofuscando PIB. Bloomberg: 03/06/2011.

___________. Juros: DI sobe com mercado mostrando ‘muito cuidado’ com dados. Bloomberg: 02/06/2011

___________. Juros: DI cai com queda inesperada da produção industrial. Bloomberg: 31/05/2011

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Mercado hoje: Semana do Copom abre com foco em economia global. Bloomberg: 06/06/2011

__________. Mercado hoje: Semana do Copom abre com foco em economia global. Bloomberg: 06/06/2011

__________. Mercado hoje: Dólar cede com emprego nos EUA; PIB puxa Ibovespa. Bloomberg: 03/06/2011

__________. Mercado hoje: Emprego nos EUA e PIB no Brasil definem o dia. Bloomberg: 03/06/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas recuam à espera de dados; Merkel puxa euro. Bloomberg: 02/06/2011

__________. Mercado hoje: Sinais de desaceleração nos EUA enfraquecem dólar. Bloomberg: 01/06/2011

__________. Mercado hoje: Dólar cai, bolsas e commodities sobem com Grécia. Bloomberg: 31/05/2011

__________. Mercado Mercado hoje: Receio sobre Palocci puxa DI; dólar tem 2ª alta. Bloomberg: 06/06/2011

Leonel, Josué; Hayashi, Ney. Mercado hoje: Ibovespa e real resistem à queda externa de ações. Bloomberg: 02/06/2011.

Ragir, Alexander. Produção industrial de abril tem a maior queda desde 2008. Bloomberg: 31/05/2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bolsa hoje - 02/06/2011

Mesmo com noticiários e dados desanimadores no exterior a Bovespa registrou um pregão de alta no dia de hoje.

O rebaixamento do rating da Grécia para Caa1 não foi suficiente para prejudicar a bolsa brasileira. O temor de um calote na dívida grega teve seu peso maior nas bolsas européias, - principalmente na Alemanha, grande credor de seus títulos. As bolsas americanas também patinaram após dados desanimadores dos pedidos de seguro desemprego.

Por aqui os dados de inflação apurados pelo IPC da Fipe apontaram para uma alta de 0,31% em maio na cidade de São Paulo - contra uma alta de 0,70% no mês de abril.

Alguns analistas de mercado apontam as incertezas em torno da inflação como sendo um dos grandes vilões da Bovespa nesse ano.

Acredito que os dados recentes de atividade e de inflação estão confirmando a eficácia das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo desde o final de 2010.

Caso o cenário recessivo lá fora persista, poderemos ter novas medidas de estímulos à economia pela frente o que poderá trazer um novo gás para a bolsa brasileira com os aportes de capital estrangeiro.

Vamos aguardar no que está por vir!