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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Juros: DI cai com exterior abrindo espaço para corte da Selic
Por Josué Leonel, Bloomberg,
6 de fevereiro (Bloomberg) -- Os juros nos mercados futuros recuam com receios renovados sobre as dificuldades da Grécia para chegar a um acordo com credores gerando especulações de que o Brasil poderá ter maior espaço para alivio monetário.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro de janeiro de 2013 caía 3 pontos-base, para 9,47 por cento, às 10:03, aproximando-se do menor nível de fechamento do contrato, atingido em 2 de fevereiro. O dólar sobe após quatro quedas seguidas diante do real. No exterior, as ações europeias, o petróleo e o cobre recuam hoje antes do prazo final para a Grécia fechar um acordo com seus credores.
“É um reflexo da crise lá fora. Esta história sobre a Grécia está voltando”, disse Ures Folchini, chefe de renda fixa do Banco WestLB do Brasil SA, em entrevista por telefone de São Paulo. “O BC tem espaço para derrubar os juros. O mundo permite isso”.
O Banco Central vê a taxa básica de juros em um dígito este ano, disse o diretor de regulação do sistema financeiro, assuntos internacionais e gestão do risco Corporativo da instituição, Luiz Awazu Pereira da Silva.
“Há espaço para uma política de afrouxamento monetário no Brasil”, sem comprometer o objetivo de trazer a inflação para o centro da meta de 4,5 por cento em 2012, disse o diretor em discurso em 4 de fevereiro no Encontro Nacional Fenaprevi, na Bahia, publicado no website do BC.
Os economistas do mercado elevaram a projeção para a Selic de 10,38 por cento para 10,75 por cento em 2013 e mantiveram em 9,50 por cento a previsão para a taxa em 2012, segundo a pesquisa Focus do BC divulgada hoje.
Os bancos públicos brasileiros estão fornecendo crédito a um ritmo quatro vezes mais rápido que instituições privadas, dificultando a tarefa do BC de reduzir juros e levar a inflação para a meta, mostra hoje a coluna de renda fixa da Bloomberg.
Os juros futuros subiram na maior parte dos contratos dia 3, após os dados da economia americana estimularem receios quanto ao controle da alta de preços mundiais.
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