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sábado, 23 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
Morning Call - 19/09/2018
Por Carlos Soares, CNPI
Os investidores globais seguem migrando dos ativos de risco, como Bolsa de Valores e títulos de emergentes, para a segurança dos bonds (títulos de dívida) de países desenvolvidos, diante da expectativa de intensificação da guerra comercial envolvendo os EUA e China. Além das incertezas que estas investidas promovidas pelas duas maiores nações do planeta estão trazendo para os mercados, uma guerra comercial deverá surtir efeitos sobre os preços dos produtos com o encarecimento dos suprimentos utilizados em várias cadeias produtivas ao redor do globo. Aumento nos custos fatalmente resultará em mais inflação e com isso se espera uma intensificação no ritmo de alta da taxa de juros nas principais economias o que retroalimenta a migração de capital de curto prazo dos países em desenvolvimento para as nações desenvolvidas em busca de maior rendimento e menor risco. Diante disso, o que podemos esperar por aqui é de que o Banco Central possa agir por meio da venda de dólares (swap cambial) na tentativa de atenuar a alta da divisa norte-americana. Outro ponto que merece ser monitorado será a postura da nossa autoridade monetária no tocante a política monetária: devemos ficar atentos quanto a possibilidade de que o Banco Central antecipe a elevação da taxa Selic, hoje esperada para 2019, diante da deterioração do cenário externo e com as incertezas políticas por aqui - que em nada contribuem para o atual momento vivido pela economia brasileira. Diante de um cenário de alta na taxa de juros por aqui, o investidor deve ficar atento inclusive aos investimentos em renda fixa: títulos prefixados e indexados a inflação devem sofrer caso seja necessário efetuar o resgate antecipado de suas aplicações. Já no mercado acionário, as alternativas no curto prazo seguem para ações “dolarizadas”, ou seja, ações de empresas exportadoras cujas receitas se beneficiam com a alta do dólar.
Apertem os cintos...pois vem mais emoção por aí!!
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Morning Call - 01/06/2018
Morning Call de 01/06/2018 - UPDATE
Por Carlos Soares, CNPI
A bolsa de valores operava em alta nesta sexta-feira (01) diante da gradual normalização das atividades dos caminhoneiros e retomada do cotidiano das empresas e da população, mas o anúncio do pedido de demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, voltou a azedar o humor dos investidores locais levando o Ibovespa ao território negativo. Além disso, os efeitos sobre a inflação e retomada da economia devem ser sentidos, ao menos no curto prazo, por conta da alta dos preços dos produtos decorrente do desabastecimento e das incertezas sobre as contas públicas com a perda de R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos para compensar a redução de R$ 0,46 por litro do diesel, sem contrapartida no corte dos gastos do governo. Outro fator que deve trazer mais incertezas nos próximos meses foi a aprovação do retorno da tributação sobre os salários (folha de pagamentos) para 28 setores da economia, além da eliminação de incentivos fiscais para indústrias químicas e de refrigerantes e que deve seguir retirando ímpeto da frágil retomada da atividade econômica. Lá fora tivemos algum fôlego na abertura com a melhora do humor dos investidores globais. Tivemos o alívio no cenário político italiano e espanhol, mas principalmente os dados de emprego nos EUA, divulgados a pouco, animam os mercados nas principais bolsas mundiais. A taxa de desemprego nos EUA ficou em 3,8% no mês de maio – sendo a mais baixa desde o ano 2000 - e o ganho médio por hora trabalhada (o quanto o trabalhador norte americano recebe por hora) cresceu 0,3% em relação ao mês de abril, o que reforça a confiança acerca do vigor do ritmo de crescimento da atividade econômica do país. Mas vale ressaltar que o cenário de inflação norte-americano exige atenção e segue sendo observado com cautela pelos investidores.
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