
Por Carlos Soares, CNPI
Ainda repercutindo o pacote de estímulos chinês, os emergentes seguiram registrando mais um dia de ganhos na sessão desta quarta-feira (25). A combinação de cortes de impostos e investimentos em infraestrutura, na ordem de US$ 74 bilhões, foi adotada para lidar com as incertezas comerciais que ameaçam o crescimento econômico do gigante asiático. Além de ajudar a sustentar o crescimento econômico do país, o pacote anunciado pelo governo chinês cria a expectativa de que o consumo por matérias-primas continue firme e siga sustentando os preços destes insumos o que é benéfico para países que são grandes produtores como o Brasil e a África do Sul, por exemplo.
Resultado disso: a exemplo do ocorrido nesta terça-feira tivemos a queda do dólar em relação aos principais emergentes, como podemos notar no gráfico abaixo. Vale ressaltar que a queda do dólar ajuda a mitigar as preocupações em torno da inflação o que leva ao recuo nas taxas de juros futuras negociadas na Bolsa e contribui para a alta nos preços dos títulos indexados ao IPCA e prefixados negociados no Tesouro Direto.
No front local o mercado ainda comemora o apoio do Centrão a candidatura de Geraldo Alckmin por apresentar uma tendência mais reformista em relação às demais candidaturas. Embora possa fortalecer o candidato tucano, esta aliança ainda não deve se refletir nas próximas pesquisas de intenções de votos o que, na minha visão, pode gerar alguma realização nos próximos dias.
Além das medidas de estímulos da China, o cenário externo segue atento às tratativas de Donald Trump junto aos seus parceiros comerciais.
Com a proximidade do início das campanhas eleitorais por aqui, previstas para o final do próximo mês, e diante de uma postura errática de Donald Trump em relação ao comércio mundial, sigo vislumbrando um cenário de incertezas para os ativos de risco. Diante disso, quanto aos títulos negociados no Tesouro Direto, recomendo cautela em relação aos títulos indexados ao IPCA e prefixados.
Bom dia e bons negócios!
Resultado disso: a exemplo do ocorrido nesta terça-feira tivemos a queda do dólar em relação aos principais emergentes, como podemos notar no gráfico abaixo. Vale ressaltar que a queda do dólar ajuda a mitigar as preocupações em torno da inflação o que leva ao recuo nas taxas de juros futuras negociadas na Bolsa e contribui para a alta nos preços dos títulos indexados ao IPCA e prefixados negociados no Tesouro Direto.
No front local o mercado ainda comemora o apoio do Centrão a candidatura de Geraldo Alckmin por apresentar uma tendência mais reformista em relação às demais candidaturas. Embora possa fortalecer o candidato tucano, esta aliança ainda não deve se refletir nas próximas pesquisas de intenções de votos o que, na minha visão, pode gerar alguma realização nos próximos dias.
Além das medidas de estímulos da China, o cenário externo segue atento às tratativas de Donald Trump junto aos seus parceiros comerciais.
Com a proximidade do início das campanhas eleitorais por aqui, previstas para o final do próximo mês, e diante de uma postura errática de Donald Trump em relação ao comércio mundial, sigo vislumbrando um cenário de incertezas para os ativos de risco. Diante disso, quanto aos títulos negociados no Tesouro Direto, recomendo cautela em relação aos títulos indexados ao IPCA e prefixados.
Bom dia e bons negócios!
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