
Por Carlos Soares, CNPI
Os juros futuros operaram em alta seguindo de perto o desempenho dos Treasuries e com o cenário eleitoral começando a ganhar força na sessão desta terça-feira (07).
Segundo o noticiário internacional, houve um movimento de realização (venda) dos títulos norte-americanos com o objetivo de participar do leilão que será promovido pelo Tesouro dos EUA nesta quarta-feira, cujo montante (U$ 26 bilhões) será o maior já leiloado.

Como previsto, as disputas eleitorais começam a entrar no radar dos investidores e temores de que o candidato Geraldo Alckimin, considerado com o perfil mais reformista pelo mercado, teria apresentado um fraco desempenho na pesquisa CNT/MDA ou que seria denunciado numa eventual delação premiada azedou o humor dos investidores locais e pressionou as taxas de juros futuras em praticamente todos os vencimentos. Trata-se da dinâmica que devemos esperar até as eleições de outubro: forte volatilidade dos ativos a cada pesquisa e noticiário envolvendo as candidaturas.
Na agenda econômica desta quarta-feira o destaque fica para o IPCA de julho, às 9:00, que deve confirmar a dissipação dos efeitos da greve dos caminhoneiros. O mercado projeta um avanço de +0,27% em relação ao mês de maio o que deve levar o acumulado em 12 meses para o patamar de 4,4%, portanto praticamente no centro da meta oficial de 4,5% para este ano.
O cenário base para o mercado de títulos públicos segue mantido: quadro eleitoral devendo trazer volatilidade ao longo dos próximos dias, mas com viés positivo em relação ao crescimento da candidatura com perfil reformista. Cenário externo continua apresentando incertezas no tocante às disputas comerciais envolvendo as principais nações e o quadro inflacionário nos EUA, apesar de contido, segundo os últimos levantamentos, deve ganhar força no decorrer dos próximos meses o que deve adicionar um componente de cautela em relação ao ritmo de alta da taxa de juros norte-americana, com reflexos no dólar e no desempenho dos ativos locais.
Bom dia e bons negócios
Segundo o noticiário internacional, houve um movimento de realização (venda) dos títulos norte-americanos com o objetivo de participar do leilão que será promovido pelo Tesouro dos EUA nesta quarta-feira, cujo montante (U$ 26 bilhões) será o maior já leiloado.
Como previsto, as disputas eleitorais começam a entrar no radar dos investidores e temores de que o candidato Geraldo Alckimin, considerado com o perfil mais reformista pelo mercado, teria apresentado um fraco desempenho na pesquisa CNT/MDA ou que seria denunciado numa eventual delação premiada azedou o humor dos investidores locais e pressionou as taxas de juros futuras em praticamente todos os vencimentos. Trata-se da dinâmica que devemos esperar até as eleições de outubro: forte volatilidade dos ativos a cada pesquisa e noticiário envolvendo as candidaturas.
Na agenda econômica desta quarta-feira o destaque fica para o IPCA de julho, às 9:00, que deve confirmar a dissipação dos efeitos da greve dos caminhoneiros. O mercado projeta um avanço de +0,27% em relação ao mês de maio o que deve levar o acumulado em 12 meses para o patamar de 4,4%, portanto praticamente no centro da meta oficial de 4,5% para este ano.
O cenário base para o mercado de títulos públicos segue mantido: quadro eleitoral devendo trazer volatilidade ao longo dos próximos dias, mas com viés positivo em relação ao crescimento da candidatura com perfil reformista. Cenário externo continua apresentando incertezas no tocante às disputas comerciais envolvendo as principais nações e o quadro inflacionário nos EUA, apesar de contido, segundo os últimos levantamentos, deve ganhar força no decorrer dos próximos meses o que deve adicionar um componente de cautela em relação ao ritmo de alta da taxa de juros norte-americana, com reflexos no dólar e no desempenho dos ativos locais.
Bom dia e bons negócios
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