
Por Carlos Soares, CNPI
Confirmando os rumores da véspera, a pesquisa CNT/MDA mostrou um desempenho ligeiramente abaixo do resultado apresentado na pesquisa Ibope com as intenções de votos para presidente abrangendo o estado de São Paulo. Mesmo precoce, o resultado foi suficiente para que as taxas de juros futuras seguissem em alta nesta quarta-feira com os investidores ponderando as incertezas no quadro eleitoral a partir de agora.
No front econômico tivemos a divulgação do IPCA de julho que, mesmo ficando acima das expectativas (+0,33% vs 0,27% est.), também corroborou o cenário de dissipação dos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida no mês de maio. Vale ressaltar que o quadro de elevada ociosidade da economia, especialmente no que tange ao mercado de trabalho brasileiro, contribui para uma dinâmica mais comedida do nível de preços no país.
Lá fora, o que se observou foi mais uma sessão de alta do dólar em relação aos emergentes (vide imagem abaixo) tendo como pano de fundo ainda as incertezas comerciais envolvendo os EUA e as principais economias do planeta.
Diante da expectativa do primeiro debate eleitoral entre os presidenciáveis na noite desta quinta-feira (09), o quadro político-eleitoral se mantém como sendo o principal trigger (desencadeador) na formação de preços dos ativos locais.
Na agenda econômica teremos como destaque os pedidos iniciais de seguro-desemprego (est. 220 mil) e a inflação ao produtor (IPP), ambos dos EUA e que serão conhecidos às 9h30.
Diante de um cenário político-eleitoral indefinido no front local e ainda vislumbrando um quadro comercial incerto no exterior, permaneço recomendando cautela em relação aos títulos indexados ao IPCA e prefixados, mais sensíveis às variações das taxas de juros futuras. O investidor que necessitar resgatá-los antes do vencimento estipulado pelo Tesouro Direto pode ter prejuízo caso as taxas de juros sigam subindo ("abrindo", no jargão do mercado). Já o investidor pouco habituado com o mercado financeiro, vale as recomendações sugeridas no relatório Mapa do Tesouro - Recomendações de Tesouro Direto.
Bom dia e bons negócios
No front econômico tivemos a divulgação do IPCA de julho que, mesmo ficando acima das expectativas (+0,33% vs 0,27% est.), também corroborou o cenário de dissipação dos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida no mês de maio. Vale ressaltar que o quadro de elevada ociosidade da economia, especialmente no que tange ao mercado de trabalho brasileiro, contribui para uma dinâmica mais comedida do nível de preços no país.
Lá fora, o que se observou foi mais uma sessão de alta do dólar em relação aos emergentes (vide imagem abaixo) tendo como pano de fundo ainda as incertezas comerciais envolvendo os EUA e as principais economias do planeta.
Diante da expectativa do primeiro debate eleitoral entre os presidenciáveis na noite desta quinta-feira (09), o quadro político-eleitoral se mantém como sendo o principal trigger (desencadeador) na formação de preços dos ativos locais.
Na agenda econômica teremos como destaque os pedidos iniciais de seguro-desemprego (est. 220 mil) e a inflação ao produtor (IPP), ambos dos EUA e que serão conhecidos às 9h30.
Diante de um cenário político-eleitoral indefinido no front local e ainda vislumbrando um quadro comercial incerto no exterior, permaneço recomendando cautela em relação aos títulos indexados ao IPCA e prefixados, mais sensíveis às variações das taxas de juros futuras. O investidor que necessitar resgatá-los antes do vencimento estipulado pelo Tesouro Direto pode ter prejuízo caso as taxas de juros sigam subindo ("abrindo", no jargão do mercado). Já o investidor pouco habituado com o mercado financeiro, vale as recomendações sugeridas no relatório Mapa do Tesouro - Recomendações de Tesouro Direto.
Bom dia e bons negócios
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