
Por Carlos Soares, CNPI
Os dois vetores principais que venho alertando nos últimos dias seguiram ditando os rumos dos negócios nesta quinta-feira (16) e pressionaram os preços dos ativos locais: cenário eleitoral local e guerra comercial entre os EUA e seus parceiros comerciais.
Começando pelo cenário externo, as moedas emergentes, inclusive o Real, registraram um certo alívio com o noticiário internacional dando conta de que os EUA e a China retomarão as negociações comerciais - tratativas que já temos vistos ao longo dos últimos meses, mas que sempre seguida de algum revés por parte do presidente norte-americano. O mercado recebeu esta sinalização de maneira positiva, mas sigo avaliando como frágil quaisquer avanços nas tratativas comerciais envolvendo os EUA e seus principais parceiros dada a postura errática da administração Trump em relação ao tema.
Passando para o front local, tivemos a divulgação de uma matéria informando que o Ministério Público de São Paulo poderá entrar com duas ações contra o candidato tucano Geraldo Alckmin antes das eleições. Por se tratar da candidatura tida com maiores chances de conduzir as reformas estruturantes no próximo mandato, os agentes reagiram negativamente em especial no mercado de taxa de juros que apresentou alta em praticamente todos os vértices (vencimentos) na parte intermediária e longa da curva.
Nesta sexta-feira (17) a agenda econômica segue fraca e o destaque fica para o segundo debate entre os presidenciáveis que será realizado pela Rede TV às 22h.
Mantenho a visão de que não temos mudanças estruturais no cenário base para os investimentos no Tesouro Direto. As incertezas políticas devem prevalecer na dinâmica dos preços das modalidades mais sensíveis a curva de juros (IPCA e prefixados) e, apesar da sinalização de uma possível tratativa comercial entre os EUA e a China, o quadro externo também segue incerto diante das desventuras diplomáticas da gestão Trump na condução dos acordos comerciais com os demais países, neste caso bastando apenas um tuíte do presidente norte-americano para que o humor do mercado azede novamente.
Bom dia e bons negócios
Começando pelo cenário externo, as moedas emergentes, inclusive o Real, registraram um certo alívio com o noticiário internacional dando conta de que os EUA e a China retomarão as negociações comerciais - tratativas que já temos vistos ao longo dos últimos meses, mas que sempre seguida de algum revés por parte do presidente norte-americano. O mercado recebeu esta sinalização de maneira positiva, mas sigo avaliando como frágil quaisquer avanços nas tratativas comerciais envolvendo os EUA e seus principais parceiros dada a postura errática da administração Trump em relação ao tema.
Passando para o front local, tivemos a divulgação de uma matéria informando que o Ministério Público de São Paulo poderá entrar com duas ações contra o candidato tucano Geraldo Alckmin antes das eleições. Por se tratar da candidatura tida com maiores chances de conduzir as reformas estruturantes no próximo mandato, os agentes reagiram negativamente em especial no mercado de taxa de juros que apresentou alta em praticamente todos os vértices (vencimentos) na parte intermediária e longa da curva.
Nesta sexta-feira (17) a agenda econômica segue fraca e o destaque fica para o segundo debate entre os presidenciáveis que será realizado pela Rede TV às 22h.
Mantenho a visão de que não temos mudanças estruturais no cenário base para os investimentos no Tesouro Direto. As incertezas políticas devem prevalecer na dinâmica dos preços das modalidades mais sensíveis a curva de juros (IPCA e prefixados) e, apesar da sinalização de uma possível tratativa comercial entre os EUA e a China, o quadro externo também segue incerto diante das desventuras diplomáticas da gestão Trump na condução dos acordos comerciais com os demais países, neste caso bastando apenas um tuíte do presidente norte-americano para que o humor do mercado azede novamente.
Bom dia e bons negócios
Nenhum comentário:
Postar um comentário