
Por Carlos Soares, CNPI
Em meio às tensões comerciais e preocupações com a crise na Turquia, os investidores também seguirão atentos ao longo desta semana a divulgação da ata do Fomc na quarta-feira, às 15h00. O documento serve para sinalizar os próximos rumos na condução da política monetária nos EUA que, por ora, permanece sem grandes pressões, especialmente relacionadas a inflação, para intensificar o ritmo de aumento da taxa de juros.
Se por um lado a normalização monetária nos EUA traz algum alívio, por outro lado as investidas de Donald Trump sobre o comércio mundial segue causando estragos principalmente aos mercados emergentes, vide a forte desvalorização da lira turca nas últimas semanas. Além dos efeitos negativos sobre a inflação norte-americana no médio prazo, a imprevisibilidade sobre quem seriam os próximos alvos, ou quais produtos seriam sobretaxados, eleva o tom de prudência por parte dos investidores que passam a buscar refúgios nos títulos de países desenvolvidos - o chamado "vôo para a qualidade".
Na agenda local teremos na quinta-feira a divulgação do IPCA-15 de agosto que pode reforçar o cenário de queda da inflação, confirmando que os efeitos da paralisação dos caminhoneiros foram definitivamente dissipados. Vale ressaltar que o indicador é considerado uma prévia do resultado oficial que será divulgado no dia 06 de setembro.
Se no front econômico os indicadores previstos podem dar algum alento, no cenário político o quadro segue indefinido com as campanhas começando a todo vapor. As pesquisas de intenção de votos e ataques/denúncias envolvendo todas as candidatura - lembrando que isso não é exclusividade nossa em épocas de campanha, vide as inúmeras denúncias na disputa Trump x Hillary nos EUA - serão os principais vetores no desempenho dos juros futuros negociados na Bolsa. Enquanto o candidato de cunho mais reformista pelo mercado, o tucano Geraldo Alckmin, seguir "patinando" nas pesquisas ou quaisquer notícias que possam comprometer seu desempenho na disputa pelo Planalto, os ativos mais sensíveis a taxa de juros devem permanecer pressionados, mas gerando oportunidades de entrada - vide minhas recomendações mensais do Mapa do Tesouro.
Diante disso, com o mercado mais pressionado para os próximos dias vale manter-se alocado preponderantemente na modalidade pós fixadas, mas sem deixar de capturar as oportunidades que podem surgir nas modalidades prefixadas e indexadas ao IPCA.
Bom dia e bons negócios
Se por um lado a normalização monetária nos EUA traz algum alívio, por outro lado as investidas de Donald Trump sobre o comércio mundial segue causando estragos principalmente aos mercados emergentes, vide a forte desvalorização da lira turca nas últimas semanas. Além dos efeitos negativos sobre a inflação norte-americana no médio prazo, a imprevisibilidade sobre quem seriam os próximos alvos, ou quais produtos seriam sobretaxados, eleva o tom de prudência por parte dos investidores que passam a buscar refúgios nos títulos de países desenvolvidos - o chamado "vôo para a qualidade".
Na agenda local teremos na quinta-feira a divulgação do IPCA-15 de agosto que pode reforçar o cenário de queda da inflação, confirmando que os efeitos da paralisação dos caminhoneiros foram definitivamente dissipados. Vale ressaltar que o indicador é considerado uma prévia do resultado oficial que será divulgado no dia 06 de setembro.
Se no front econômico os indicadores previstos podem dar algum alento, no cenário político o quadro segue indefinido com as campanhas começando a todo vapor. As pesquisas de intenção de votos e ataques/denúncias envolvendo todas as candidatura - lembrando que isso não é exclusividade nossa em épocas de campanha, vide as inúmeras denúncias na disputa Trump x Hillary nos EUA - serão os principais vetores no desempenho dos juros futuros negociados na Bolsa. Enquanto o candidato de cunho mais reformista pelo mercado, o tucano Geraldo Alckmin, seguir "patinando" nas pesquisas ou quaisquer notícias que possam comprometer seu desempenho na disputa pelo Planalto, os ativos mais sensíveis a taxa de juros devem permanecer pressionados, mas gerando oportunidades de entrada - vide minhas recomendações mensais do Mapa do Tesouro.
Diante disso, com o mercado mais pressionado para os próximos dias vale manter-se alocado preponderantemente na modalidade pós fixadas, mas sem deixar de capturar as oportunidades que podem surgir nas modalidades prefixadas e indexadas ao IPCA.
Bom dia e bons negócios
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