
Por Carlos Soares, CNPI
O clima de euforia dos últimos dias (e quiçá nesta segunda-feira) deve dar lugar a cautela nesta rodada final na escolha do novo presidente do país, principalmente com o humor dos investidores sendo ditado ao sabor das próximas pesquisas eleitorais.
Mesmo com especulações acerca da definição ainda no primeiro turno, o cenário se confirmou e seguiremos para as disputas no segundo turno com duas candidaturas polarizadas.
O candidato predileto do mercado, o ex-capitão do exército, Jair Bolsonaro (PSL), deve ter um quadro mais competitivo, ao menos como vinham apontando as últimas pesquisas de intenções de votos, na busca da preferência do eleitorado nos próximos dias o que poderá reforçar o cenário de extrema indefinição nas disputas pelo Palácio do Planalto deste ano.
Se por um lado esta indefinição pode penalizar os ativos locais no curto prazo, por conta de uma postura mais defensiva dos investidores, por outro lado pode levar ambos os candidatos a adotarem uma postura mais concreta em relação às propostas para conter a deterioração das contas públicas - o principal foco de preocupação dos agentes de mercado.
Sendo assim, sigo vislumbrando um ambiente de Bolsa e renda fixa fortemente volátil nos próximos dias criando oportunidades nas modalidades mais sensíveis a taxa de juros, conforme prescrito aos assinantes do Mapa do Tesouro que, diga-se de passagem, vem confirmando minhas expectativas traçadas no início deste mês.
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Bom dia e bons negócios!
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