
Por Carlos Soares, CNPI
O apetite por ativos locais voltou a ditar os negócios nesta quarta-feira (17) levando o dólar a operar abaixo dos R$ 3,70.
O grande destaque no noticiário econômico global ficou para a divulgação da Ata do Fomc que sinalizou para os investidores que é dada como certa mais uma elevação na taxa de juros no encontro de dezembro.
A autoridade monetária norte-americana reforçou que "quase todos" os membros do Comitê concordaram em deixar de sinalizar ao mercado que a política monetária adotada seria estimulativa, ou seja, há uma preocupação em relação ao forte aquecimento da maior economia do planeta e seus efeitos sobre a inflação do país.
De fato, avalio como sendo uma questão de tempo para que tenhamos algum repique nos índices de preços nos EUA, forçando o Federal Reserve endurecer sua postura na condução da política monetária norte-americana.
Conforme podemos notar no gráfico abaixo, a abertura de vagas de emprego nos EUA tem superado o número de desempregados no país o que deve pressionar os custos com mão-de-obra nos próximos meses.
Diante disso, das incertezas em torno da questão fiscal italiana e das negociações do "Brexit", deveremos ter um cenário externo mais pressionado pela frente que poderá cobrar maior agilidade no encaminhamento das reformas estruturantes por aqui.
Ainda vejo um cenário mais construtivo no curto prazo com a consolidação da candidatura com viés mais comprometida com uma agenda reformista saindo vitoriosa nestas eleições, o que cria oportunidades no Tesouro Direto.
Contudo no médio e longo prazo, como tenho afirmado nos últimos dias, o fim da "lua-de-mel" entre o novo governo e o mercado pode ser antecipada caso a condução das reformas sejam postergadas.
Pensando em investir no Tesouro Direto?
Escolha as melhores oportunidades com o Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.
Bom dia e bons investimentos!
O grande destaque no noticiário econômico global ficou para a divulgação da Ata do Fomc que sinalizou para os investidores que é dada como certa mais uma elevação na taxa de juros no encontro de dezembro.
A autoridade monetária norte-americana reforçou que "quase todos" os membros do Comitê concordaram em deixar de sinalizar ao mercado que a política monetária adotada seria estimulativa, ou seja, há uma preocupação em relação ao forte aquecimento da maior economia do planeta e seus efeitos sobre a inflação do país.
De fato, avalio como sendo uma questão de tempo para que tenhamos algum repique nos índices de preços nos EUA, forçando o Federal Reserve endurecer sua postura na condução da política monetária norte-americana.
Conforme podemos notar no gráfico abaixo, a abertura de vagas de emprego nos EUA tem superado o número de desempregados no país o que deve pressionar os custos com mão-de-obra nos próximos meses.
Diante disso, das incertezas em torno da questão fiscal italiana e das negociações do "Brexit", deveremos ter um cenário externo mais pressionado pela frente que poderá cobrar maior agilidade no encaminhamento das reformas estruturantes por aqui.
Ainda vejo um cenário mais construtivo no curto prazo com a consolidação da candidatura com viés mais comprometida com uma agenda reformista saindo vitoriosa nestas eleições, o que cria oportunidades no Tesouro Direto.
Contudo no médio e longo prazo, como tenho afirmado nos últimos dias, o fim da "lua-de-mel" entre o novo governo e o mercado pode ser antecipada caso a condução das reformas sejam postergadas.
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