
Por Carlos Soares, CNPI
Na última sessão de outubro, juntamente com as expectativas em torno de uma possível votação da reforma da Previdência e da independência do Banco Central ainda neste ano, as atenções devem se voltar para o encontro de política monetária (Copom) que deve decidir pela manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano.
Mais importante do que a decisão em si será o comunicado que será enviado ao mercado após o encontro que poderá dar pistas sobre o que esperar da política monetária para os próximos agora com a possibilidade de que a reforma previdenciária possa sair em breve.
Outro fator favorável ao ajuste fiscal que entrou na agenda do Congresso Nacional foi o requerimento de urgência para a votação do projeto de lei da cessão onerosa no Senado Federal na sessão plenária de hoje.
Caso seja aprovado o requerimento de urgência o projeto entra na pauta dos senadores e dependerá apenas de um acordo entre as lideranças para sua votação.
O projeto permitirá que sejam leiloadas novas áreas do pré-sal que poderão render aos cofres públicos, segundo estimativas do Ministério da Fazenda, cerca de R$ 100 bilhões.
Já na manhã desta quarta-feira, após o pior desempenho mensal das bolsas norte-americanas dos últimos anos, os mercados sinalizam para una sessão de ganhos enquanto aguardam os dados de emprego do setor privado nos EUA.
Mesmo com o cenário externo ainda permaneça exigindo cautela nos próximos dias, o quadro doméstico segue positivo diante da possibilidade de que a agenda de reformas possa ser iniciada com maior celeridade.
Diante disso, a dinâmica dos ativos locais segue de alta com viés de queda nos prêmios na curva de juros.
Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?
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Bom dia e bons investimentos!
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