sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 27/04/2012

Por Carlos Soares Rodrigues, SÃO PAULO - 27 de abril: Indicadores de preços no Brasil e dados econômicos no exterior dão a toada nos negócios no mercado de taxas de juros no dia de hoje. Puxado pelos preços no atacado e pelo custo na construção civil o IGP-M de abril apresentou alta de 0,85 por cento, ante alta de 0,43 por cento apresentado no mês de março. Segundo informado na Ata da última reunião do Copom, o Banco Central trabalha com um cenário de piora no mercado externo o que irá possibilitar a contenção na alta dos preços e permitir maiores cortes nas taxas de juros.
No acumulado dos últimos 12 meses o IPA começa a dar algum sinal de reação; contudo, conforme projetado pelo Banco Central, a piora no cenário externo pode levar a um arrefecimento nos preços deste item nos próximos meses.
Por falar em cenário externo, as notícias divulgadas na manhã de hoje demonstram que a economia mundial continua sem dar sinais de melhora. Na Europa tivemos o rebaixamento da nota espanhola e a divulgação da taxa de desemprego do país. A S&P cortou a nota de rating de longo prazo de A para BBB+ o que dificultará a tomada de empréstimos a custos menores pelo país. A taxa de desemprego espanhol subiu para 24,4 por cento no primeiro trimestre e atingiu a maior marca dos últimos 16 anos. Nos EUA tivemos a pouco a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do Produto Interno Bruto que registrou alta de 2,2 por cento, ante estimativa de alta de 2,5 por cento; do consumo pessoal que apresentou alta de 1,5 por cento, ante estimativa de 2,1 por cento, e do sentimento do consumidor que registrou alta de 2,9 por cento, ante estimativa de 2,3 por cento. Os resultados indicam que apesar da alta do consumo das famílias o nível de atividade da economia norte americana continua apresentando dificuldade em retomar um crescimento mais robusto. Portanto, como nos últimos dias o mercado de juros para o dia de hoje continua sendo de baixa.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 26/04/2012

Por Carlos Soares Rodrigues, SÃO PAULO - 26 de abril: Ao afirmar que “qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia” o Banco Central deixou claro que continuará, ainda que moderadamente, realizando mais cortes nas taxas de juros. Esse trecho descarta a afirmação dada na Ata da reunião anterior onde a autoridade monetária afirmou que a Selic estaria “se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”. Com isso, abre espaço para maiores cortes nas taxas de juros. Foi divulgado na manhã de hoje o dado de emprego no país. A taxa de desemprego, no mês de março, subiu para 6,2 por cento. Apesar da alta em relação a fevereiro, na média dos últimos 12 meses a taxa continua em movimento decrescente, conforme gráfico abaixo:
Setorialmente, a população desocupada em serviços domésticos continuou a decrescer no último mês, conforme podemos observar no gráfico a seguir:
Já no cenário externos tivemos no dia hoje indicadores divergentes da economia norte americana com a divulgação de dados do setor imobiliário e de emprego. O mercado de trabalho da economia norte americana continua sem dar sinais de recuperação e apresentou, na última semana, um aumento de 388.000 novos pedidos de auxílio desemprego – ante uma estimativa de 375.000 feita pelos analistas consultados pela Bloomberg. Já o setor imobiliário apresentou aumento de 4,1 por cento nas vendas contratadas de moradias, ante estimativa de 1,0 do mercado. Portanto, diante de um cenário externo ainda duvidoso e com os esforços do governo em reduzir ainda mais a Selic o cenário para as taxas de juros não seria outro senão de continuidade de queda para os próximos meses.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 25/04/2012

Por Carlos Soares Rodrigues, Indicador abaixo do esperado da economia norte americana e a volta da discussão sobre mudanças na caderneta de poupança dão o tom dos negócios de hoje no mercado de taxa de juros. Apesar do bom humor do mercado acionário no dia de hoje, indicadores externos apontam para um cenário mais complicado nas economias norte americana e européias. Divulgado a pouco, o resultado de pedidos de bens duráveis do mês de março recuou 4,2 por cento e veio muito abaixo da queda de 1,7 por cento estimada pelo mercado. Já na Europa foi apresentado o resultado do PIB do Reino Unido que, pelo segundo trimestre consecutivo, recuou e colocou , tecnicamente, o país em recessão. No front interno tivemos no dia de ontem a divulgação do IPCA-15 que apresentou alta de 0,43 por cento no mês de abril. O resultado foi puxado pelos itens Despesas Pessoais e Habitação. Contudo, o mercado acredita que com os preços trabalhando nestes patamares, o Banco Central não será forçado a interromper o processo de cortes na Selic.
Já no dia de hoje, para apimentar ainda mais o movimento de queda nos juros, foi reacendida a discussão em torno das mudanças no calculo de remuneração da caderneta de poupança após a presidente Dilma ter declarado que “não existe explicação técnica para que os juros no Brasil” não estejam compatíveis ao nível mundial. Segundo o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luiz Otávio de Souza Leal, a questão é saber se a presidente se referia à Selic ou ao spread bancário. De todo modo, com o mercado já em tendência de baixa, qualquer declaração só tende a derrubar ainda mais os juros futuros.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 19/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Copom e indicadores ruins derrubam os juros futuros no dia de hoje.

Após o encontro realizado ontem, o Copom sinalizou que promoverá mais cortes na Selic. A sinalização foi dada ao afirmar no comunicado que dará “seguimento ao processo de ajuste”. Entretanto, analistas e economistas afirmam que será necessário aguardar a Ata do Comitê de Política Monetária, a ser divulgada dia 25, para que se possa traçar um cenário mais consistente em relação a futuros cortes na Selic.

Apesar dos leilões bem sucedidos dos títulos da Espanha e França o cenário externo continua ruim. A divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego, do índice de atividade regional do Fed da Filadélfia e as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos também desagradaram o mercado no dia de hoje.

Até o dia 14 de abril foram registrados 386 mil pedidos de auxílio-desemprego na economia norte americana. O resultado veio acima dos 370 mil projetados pelo mercado e sinaliza para uma piora no mercado de trabalho dos EUA.

O índice de atividade regional do Fed da Filadélfia foi de 8,5 no mês de abril e veio bem abaixo das expectativas do mercado que era em torno de 11,7/12,0. O resultado indica uma piora na atividade, pois quanto mais baixo for o indicador, menor será o crescimento econômico do país.

Outro indicador norte americano que veio bem abaixo das expectativas do mercado foi o de vendas de moradias usadas no mês de março. As estimativas apontavam para uma alta mensal de 0,7 por cento, mas o resultado foi de queda de 2,6 por cento e derrubou os mercados no dia de hoje.

Internamente tivemos no dia de ontem a divulgação, pela Fenabrave,das vendas de veículos que caíram 1 por cento na primeira quinzena de abril em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impactado, segundo o jornal Folha de São Paulo, pela maior rigidez na concessão de financiamentos para a compra de veículos. O aumento na rigidez, por sua vez, se deu por conta da elevação na inadimplência no setor que, ainda segundo a Folha, atingiu o nível recorde de 5,2 por cento e levou os bancos a restringir novas concessões para mitigar seus prejuízos.

Deste modo, tanto no âmbito interno, quanto no externo, o cenário para as taxas de juros para os próximos dias passou a ser de baixa, pois um desaquecimento no nível de atividade pode levar o Banco Central a realizar maiores cortes na Selic para impedir que a queda no crescimento econômico eleve o desemprego no país.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 17/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Expectativas de maiores cortes na Selic fazem com os juros futuros recuem no dia de hoje.

O mercado aposta que o Comitê de Política Monetária irá reduzir a Selic em cerca de 0,75 ponto percentual no encontro que se encerrará amanhã. Acredita-se que diante da desaceleração do IPCA e da piora no cenário externo o Banco Central se veja obrigado a estimular o nível de atividade via cortes nos juros.

Na agenda de hoje foi divulgada a produção industrial e o indicador de construção de moradias iniciadas nos EUA, ambas de março. O resultado da indústria norte-americana veio abaixo das expectativas ao apresentar estabilidade em relação ao mês de fevereiro – ante estimativa de alta de 0,3 por cento esperada pelo mercado. Já o dado do setor imobiliário, divulgado mais cedo, apontou queda de 5,8 por cento, bem abaixo da estimativa de alta de 1 por cento apurada pela Bloomberg junto aos analistas do mercado.

Apesar do FMI ter elevado a estimativa de crescimento para a economia mundial em 2013, da bem sucedida venda de títulos pela Espanha e da melhora na confiança do investidor na Alemanha – divulgada hoje pela manhã -, o cenário externo continua incerto com os sinais de desaquecimento da China e Estados Unidos e da delicada situação fiscal espanhola.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 16/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Enquanto o cenário externo e indicador de atividade brasileiro apontam para uma desaceleração da economia, dados de inflação pressionam as taxas futuras de juros no dia de hoje.

Relatório Focus, IGP-10 e IPC-S pioraram o humor do mercado de juros no dia de hoje cujas apostas passaram a apontar para uma interrupção no ciclo de cortes na Selic.

Economistas consultados pelo Banco Central elevaram suas projeções para o IPCA de 2012. A estimativa para a inflação passou de 5,06 por cento para uma alta de 5,08 por cento.O indicador acumulado para 12 meses apresentou expectativa de alta de 5,47 por cento (ante alta de 5,44 por cento apurada na última pesquisa).

O IGP-10 divulgado pela Fundação Getúlio Vargas registrou, no mês de abril, alta de 0,7 por cento – contra alta de 0,27 por cento em março.

Já o IPC-S apresentou alta de 0,57 por cento na quadrissemana encerrada no dia 15 de abril. Pressionado pelo grupo Despesas Diversas, em especial Cigarros e Empregadas Domésticas, o resultado veio acima das previsões feitas por analistas consultados pela Bloomberg (0,54 por cento).



Apesar dos indicadores de preços desfavoráveis acredito que a piora na atividade economia no exterior e também no país levarão as autoridades monetárias cortar as taxas de juros e pressionar os juros futuros de curto prazo para baixo. O IBC-br divulgado a pouco, por exemplo, caiu 0, 23 por cento no mês de fevereiro em relação ao mês de janeiro; China apresentou, na sexta, um PIB abaixo das expectativas do mercado e Espanha começa a causar desconfiança quanto a sua capacidade de honrar sua dívida pública.

Contudo, com um provável corte nos juros poderemos ter uma pressão altista nos preços e, consequentemente, nas taxas de juros de longo prazo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 12/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Expectativas pré Copom e melhora no cenário externo estão fazendo com que as taxas caiam no dia de hoje.

A alta no nos pedidos de seguro-desemprego nos EUA na semana passada divulgada a pouco não afetou o otimismo do mercado no dia de hoje. A divulgação do PIB chinês que ocorrerá hoje a noite, cujas expectativas sinalizam para uma desaceleração, aponta para a possibilidade de novas medidas de estímulo a economia do país asiático o que vem animando os mercados no dia de hoje.

Além disso, o presidente do Banco Central japonês, Masaaki Shirakawa, disse que o país irá “perseguir um forte alívio” para conter a pressão deflacionária no país. A intenção das medidas de alívio monetário é poder incentivar o consumo e permitir que os preços voltem a subir no país, pois num cenário deflacionário as empresas sentem-se desestimuladas a produzir uma vez que seus produtos passam a valer menos do que seu custo de produção. Diante desse cenário as empresas tenderão a demitir os funcionários e levar o país a uma situação de estagflação – tão temida pelos economistas.

Contudo, com estas medidas, poderemos ter um novo incremento no “tsunami monetário” com os investidores tomando recursos a baixo custo no país asiático e investido-os em ativos de maiores riscos como bolsas de valores e commodities ao redor do mundo – o que se torna uma pressão altista para os juros aqui no Brasil seja para conter o fluxo cambial, seja para conter a pressão inflacionária que poderá ser impactada pela alta das commodities.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 11/04/2012



Por Carlos Soares Rodrigues,

Melhora no humor lá fora faz com que os juros futuros revertam o movimento de baixa na sessão de hoje, principalmente para os vencimentos mais longos. Nos vencimentos mais curtos prevalecem as expectativas em torno da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que será realizada na próxima semana.

O inesperado lucro da Alcoa Inc. e rumores de que o Banco Central Europeu retome as compras de títulos dos países em dificuldade do bloco afastaram temporariamente os receios de um maior desaquecimento da economia mundial e leva os mercados de commodities a uma discreta recuperação no dia de hoje. Uma alta nas commodities possibilita uma recuperação nos preços e faz com que os juros futuros reajam para cima em resposta a uma eventual ameaça inflacionária.

Apesar do fôlego no dia de hoje a crise fiscal européia não dá sinais de melhora nos próximos dias. As atenções agora estão voltadas a Espanha com temores de que o país possa recorrer a ajuda internacional para honrar seus pagamentos.

A ameaça de um possível default espanhol levou o premio de risco de sua dívida de 10 anos a níveis preocupantes (hoje em torno de 5,85 por cento). Segundo a agencia de notícias Broadcast, o mercado tem uma barreira psicológica na casa dos 7 por cento - nível em que Portugal, Grécia e Irlanda recorreram a ajuda no ano passado.

Para complicar a situação a taxa de desemprego está na casa dos 23 por cento o que impede que a arrecadação do país seja suficiente para ter uma folga ou até mesmo honrar seus compromissos junto aos credores.

Uma piora no cenário externo poderá puxar consigo as expectativas de inflação nos próximos dias e, com isso, reduzir ainda mais as taxas de juros futuras.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 10/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Pessimismo com o cenário externo contrabalança com os dados de atividade da economia brasileira e declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no dia de hoje e levam as taxas de juros a operarem próximas da estabilidade.

O saldo comercial positivo da economia chinesa (US$ 5,35 bilhões) em março não agradou o mercado ao sinalizar um possível desaquecimento da economia asiática. O resultado se deveu ao crescimento abaixo do esperado das importações e reforçam as preocupações em torno do ímpeto da economia do país.

Para ajudar a engrossar o caldo lá fora o presidente Ben S. Bernanke disse ontem que a economia norte americana ainda está “longe de se recuperar totalmente”.

Pessimismo lá fora pressiona menos os preços aqui dentro ao derrubar os preços das commodities e elevar os estoques das empresa, e com isso abre espaço para maiores cortes nas taxas de juros.

Contudo, aqui dentro, tivemos as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reiterando que a Selic não ficará abaixo de 8,75 por cento o que impede as apostas de cortes maiores daqui para frente.

Divulgada a pouco, pela Confederação Nacional da Indústria, a Capacidade Instalada ficou em 82,1 por cento em fevereiro e veio acima das expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg (81,8 por cento). Quanto maior for este nível menos espaço a indústria terá para atender uma eventual alta na demanda e isso pode gerar uma pressão inflacionária no médio/longo prazo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 09/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Indicadores no exterior e queda nas expectativas de inflação derrubam os juros futuros no dia de hoje.

A geração de empregos nos Estados Unidos, divulgada na última sexta, veio bem abaixo das previsões do mercado (120.000 ante expectativa de 205.000 apurada pela Bloomberg) e trouxe de volta os temores de uma possível desaceleração da economia norte americana.

Também no front externo, o indicador de inflação na China gerou preocupações do mercado no dia de hoje. Puxado pelo item serviços a inflação chinesa registrou alta anual de 3,6 por cento em março.

Aqui dentro tivemos a divulgação do Boletim Focus pelo Banco Central que apontou para uma melhora nas expectativas de inflação para 2012. O mercado espera que o IPCA encerre o ano em 5,06 por cento – ante projeção de 5,27 por cento apuradas no último levantamento da autoridade monetária.

Ainda no front interno o IPC-S divulgado pela Fundação Getúlio Vargas referente a quadrissemana encerrada em 07 de abril não trouxe grandes novidades e contribui para o movimento de baixa nos juros futuros no dia de hoje.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 05/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

A divulgação do IPCA pelo IBGE vem derrubando os juros futuros na sessão de hoje.

Praticamente todos os grupos que compõem o IPCA apresentaram recuo no mês de março, mas os destaques ficaram para os itens Transportes e Vestuários que aceleraram o movimento de baixa no último mês.


Os preços perdendo fôlego abrem espaço para que o Banco Central mantenha o alívio em sua política monetária e com isso faz com que os juros continuem recuando no mercado futuro.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mercados de taxa de juros – 04/04/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

Influenciados pelas quedas nos preços das commodities no exterior, os juros futuros recuam no dia de hoje.

Após o Federal Reserve sinalizar que deixará de realizar novos estímulos à economia norte americana, as commodities voltaram a recuar no mercado internacional. Os receios em torno de uma desaceleração da economia mundial também foram reforçados pela divulgação dos pedidos às fabricas alemãs em fevereiro que recuaram 6,1 por cento em relação ao mês de janeiro.

De acordo com matéria publicada no The Wall Street Journal, metade dos eleitores gregos pretende votar em partidos ligados a grupos radicais de oposição na próxima eleição que deverá ocorrer entre abril e maio. Caso se confirme o resultado preliminar da pesquisa de intenção de votos, uma nova onda de pânico poderá se instalar nos mercados diante de um possível descumprimento no acordo do país helênico realizado para receber ajudo da Europa e do Fundo Monetário Internacional.