
Por Carlos Soares, CNPI
Como esperado o cenário externo ditou o rumo dos negócios nesta quarta-feira com os agentes de mercado de olho na decisão do Federal Reserve (Fed) ocorrida a tarde.
Confirmando as expectativas, o banco central norte-americano elevou a taxa de juros em 0,25 p.p. e sinalizou para mais uma alta de mesma intensidade no mês de dezembro.
O mercado passa agora a apostar, em um cenário conservador, em mais três altas ao longo de 2019 e mais uma em 2020 - cenário este que dependerá do comportamento da inflação norte americana no decorrer dos próximos meses e anos. Caso tenhamos sinais de que os preços aos consumidores da maior economia do planeta possam superar e comprometer a meta de 2,0% estabelecida pelo Fed, podemos esperar que os mercados revisem para cima suas projeções, o que voltaria a pressionar os ativos emergentes.
De qualquer forma temos por enquanto um cenário mais benigno de taxa de juros nas economias desenvolvidas e as atenções locais retornam ao quadro eleitoral.
Membros da equipe econômica voltaram a admitir a possibilidade de se votar a Reforma da Previdência após o pleito de outubro, caso o presidente eleito se mostre favorável.
Se isto de fato ocorrer teremos condições de vislumbrar uma importante melhora na confiança dos investidores destravando assim a tão esperada retomada da atividade econômica. Por consequência, podemos esperar também, nesse cenário, um forte desempenho dos ativos locais.
Na agenda desta quinta-feira (27) destaque para a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação por aqui e do PIB dos EUA.
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Bom dia e bons negócios!
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