
Por Carlos Soares, CNPI
Na sessão desta terça-feira (09) não só o dólar, como também os juros futuros recuaram com o noticiário eleitoral.
Em um claro movimento buscando conquistar a confiança do mercado, o candidato Fernando Haddad (PT) acenou para a necessidade de uma reforma da previdência, ainda que parcial, atingindo o Judiciário e servidores públicos dos demais entes da federação (estados e municípios).
Este aceno é uma tentativa de sinalizar qual postura pode ser adotada num eventual governo petista: se próxima a Lula 1, quando também tivemos uma mini reforma da previdência em 2003, ou se alinhado com a malfadada Nova Matriz Econômica observada sobretudo durante os governos Dilma, conforme comentado no Morning Call do dia 01/10.
Resta agora aguardar a postura de Jair Bolsonaro (ou de Paulo Guedes, sendo mais específico) a respeito do tema para que os embates neste segundo turno mudem de patamar e facilitem a percepção dos investidores sobre o que esperar do futuro governo na condução das contas públicas.
Em meio a forte queda dos juros futuros nos últimos dias, os títulos indexados ao IPCA e prefixados foram os que mais se valorizaram no Tesouro Direto, beneficiando a parcela exposta nestas modalidades na carteira recomendada do Mapa do Tesouro deste mês de outubro.
De qualquer forma, tenho dúvidas de que o bom humor se sustente nos próximos dias, haja vista que toda corrida eleitoral sempre nos reserva alguma surpresa ao longo das disputas tanto por aqui, quanto no exterior - vide a vitória de Trump, apenas para exemplificar.
Diante disso, permaneço vislumbrando um ambiente de Bolsa e renda fixa fortemente volátil nos próximos dias, mas criando oportunidades nestas modalidades mais sensíveis a taxa de juros.
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Bom dia e bons negócios!
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