Aumentam os rumores de um iminente calote grego, cujos reflexos poderão ser ainda piores aos vistos com a quebra do Lehman Brothers.
Com isso deterioração do cenário externo levou a Bovespa a maior queda semanal desde o início de agosto. Além do mercado acionário o pessimismo também tomou conta do mercado de taxas de juros, que registrou queda em todos os vértices ao longo da última semana.
Mesmo com o cenário externo contribuindo para a queda nas commodities, a desvalorização cambial adicionou uma nova pitada de pessimismo nas expectativas de inflação na última semana. A alta da moeda norte-americana encarece os produtos importados, muito deles matéria-prima de nossa produção, e terão como reflexo o repasse da alta dos custos de produção via aumento de preços ao consumidor.
Mesmo com a alta do câmbio pressionando os preços, acredito que no decorrer dos próximos dias essa desvalorização de nossa moeda possa se reverter – dada a intensidade e rapidez com que a cotação da moeda norte-americana se elevou. Somando-se a essa reversão a indefinição do desenrolar da crise, os preços das commodities e a deterioração das expectativas dos agentes econômicos em torno do desempenho da economia mundial e, em menor grau, da brasileira, poderemos ter uma nova rodada de queda das taxas de juros ao longo desta semana.
Referência bibliográfica
ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
LEONEL, Josué; FRISCH, Felipe. Mercado hoje: Bolsas européias sobem, commodities e euro caem. Bloomberg: 26/09/2011.
Bem-vindo ao Econocratum. Nosso propósito é ir além dos números, conectando a análise econômica com a reflexão crítica sobre o mercado financeiro. Aqui, você encontra insights sobre investimentos, política e o papel do capital na sociedade. Traduzimos o complexo de forma acessível, buscando entender as causas e os impactos por trás de cada dado. Se você procura um conteúdo que une técnica e questionamento, este é o seu espaço.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Agosto/2011
A taxa de desemprego no mês de agosto ficou em 6,0%, a exemplo dos outros meses, é a menor para o mês desde o início da série. O resultado ficou estável em relação ao mês de junho, mas foi 0,7 ponto base inferior ao verificado em agosto de 2010.
Das seis regiões pesquisadas, os destaques continuaram sendo as cidades de Recife e Salvador. A taxa de desocupação apresentou, na base anual, respectivamente, um recuo de 2,3 pontos percentuais e 2,8 pontos percentuais.
No confronto anual, os grupamentos de atividade que apresentaram a maior variação foram de construção, serviços prestados às empresas e comércio, que registraram, respectivamente, alta de 7,2%, 5,0% e 3,2% em relação a agosto de 2010.
Embora tenha permanecido estável, o desemprego ainda tende a continuar diminuindo até meados de dezembro. Contudo, diante da piora no cenário externo e da possibilidade de redução no consumo devido ao aumento nos preços, poderemos ter uma redução na intensidade de queda da taxa de desocupação do país. De qualquer forma, as perspectivas para os próximos meses, mesmo em menor intensidade, permanecem positivas.
Fontes de referência
IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - Agosto 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.
______. Dados PME. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.
Das seis regiões pesquisadas, os destaques continuaram sendo as cidades de Recife e Salvador. A taxa de desocupação apresentou, na base anual, respectivamente, um recuo de 2,3 pontos percentuais e 2,8 pontos percentuais.
No confronto anual, os grupamentos de atividade que apresentaram a maior variação foram de construção, serviços prestados às empresas e comércio, que registraram, respectivamente, alta de 7,2%, 5,0% e 3,2% em relação a agosto de 2010.
Embora tenha permanecido estável, o desemprego ainda tende a continuar diminuindo até meados de dezembro. Contudo, diante da piora no cenário externo e da possibilidade de redução no consumo devido ao aumento nos preços, poderemos ter uma redução na intensidade de queda da taxa de desocupação do país. De qualquer forma, as perspectivas para os próximos meses, mesmo em menor intensidade, permanecem positivas.
Fontes de referência
IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - Agosto 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.
______. Dados PME. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Mercado de Taxas de Juros: 16/09/2011
O cenário externo continuou preocupante no decorrer da última semana e levou as autoridades monetárias da Europa, Estados Unidos, Japão, Suíça e da Inglaterra se reunir para coordenar medidas de ajuda aos bancos europeus ameaçados pelo possível calote grego.
Dados da economia americana e indicadores de atividade de emprego (CAGED) e atividade (IBC-BR) brasileiros também apontam para um quadro econômico acomodativo e levou a queda nos vértices mais curtos. Para o longo prazo, diante das incertezas, os juros apresentaram alta, mas ainda ficando levemente abaixo dos patamares verificados em duas semanas atrás.
As expectativas de inflação para os próximos doze meses e para 2012 continuaram se deteriorando diante das apostas de novos cortes das taxas de juros. Uma vez configurado um cenário de quebras nas safras e consumo estável, o mercado acredita que com novos cortes os preços poderão ter um recrudescimento nos próximos meses.
Incertezas em torno da recuperação norte americana e do desenrolar da crise fiscal na Europa poderão levar a novas quedas nas curvas de juros nesta semana.
Referência bibliográfica
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
Dados da economia americana e indicadores de atividade de emprego (CAGED) e atividade (IBC-BR) brasileiros também apontam para um quadro econômico acomodativo e levou a queda nos vértices mais curtos. Para o longo prazo, diante das incertezas, os juros apresentaram alta, mas ainda ficando levemente abaixo dos patamares verificados em duas semanas atrás.
As expectativas de inflação para os próximos doze meses e para 2012 continuaram se deteriorando diante das apostas de novos cortes das taxas de juros. Uma vez configurado um cenário de quebras nas safras e consumo estável, o mercado acredita que com novos cortes os preços poderão ter um recrudescimento nos próximos meses.
Incertezas em torno da recuperação norte americana e do desenrolar da crise fiscal na Europa poderão levar a novas quedas nas curvas de juros nesta semana.
Referência bibliográfica
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Mercado de Taxas de Juros: 09/09/2011
Conforme mencionado no último post as taxas de juros já começaram a reverter a tendência de queda, após os primeiros sinais de pressão inflacionária apontados pelo IPCA do mês de agosto.
O gráfico abaixo já demonstra que parte dos vértices estão precificando esse possível choque nos preços em nossa economia.
A da decisão do Copom e a divulgação do IPCA minaram as expectativas de inflação na última semana. Abaixo o comportamento das perspectivas do mercado em relação ao IPCA nos últimos meses:
A semana se inicia com fortes rumores de um possível calote grego que poderá desencadear uma nova rodada da crise mundial, podendo assim derrubar os preços das commodities, o consumo e, portanto, afetar os preços na economia mundial, compensando a alta dos produtos agrícolas no mercado brasileiro.
Referência bibliográfica
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
O gráfico abaixo já demonstra que parte dos vértices estão precificando esse possível choque nos preços em nossa economia.
A da decisão do Copom e a divulgação do IPCA minaram as expectativas de inflação na última semana. Abaixo o comportamento das perspectivas do mercado em relação ao IPCA nos últimos meses:
A semana se inicia com fortes rumores de um possível calote grego que poderá desencadear uma nova rodada da crise mundial, podendo assim derrubar os preços das commodities, o consumo e, portanto, afetar os preços na economia mundial, compensando a alta dos produtos agrícolas no mercado brasileiro.
Referência bibliográfica
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Análise do IPCA do mês de agosto de 2011
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto voltou a acelerar na base mensal e registrou uma alta de 0,37% - ante 0,16% do mês de julho. No acumulado em 12 meses a alta continua não dando sinais de arrefecimento e já chega a 7,23% - a maior desde junho de 2005 (7,27%).
Destaques de alta
Pressionados pelos preços das carnes o ítem Alimentos pressionou a alta do IPCA no mês de agosto e, com uma variação de 0,72%, foi responsável por 0,17 ponto percentual no indicador deste mês.
Os reajustes nas tarifas de água e esgoto nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador contribuíram para a alta do grupo Habitação, também impactado pelo aumento nos aluguéis residenciais. O grupo registrou alta de 0,32% no mês de agosto (0,27% em julho).
O grupo artigos de residência foi impactado pela alta dos preços dos eletrodomésticos que apresentaram variação de 2,38% em agosto contra a queda de -0,29% no mês de julho.
De acordo com o IBGE, a entrada da nova coleção primavera verão levou ao aumento de 0,67% dos Artigos de Vestuário no último mês.
Destaques de baixa
A redução das tarifas aéreas, dos preços dos automóveis, dos seguros de veículos e a diluição dos reajustes das tarifas dos ônibus intermunicipais puxaram para baixo as despesas com Transportes que reduziram em -0,11% no mês de agosto. Gasolina e etanol não chegaram a pressionar o grupo no último mês.
Conclusão
Com as quebras nas safras e consumo se sustentando devido ao mercado de trabalho ainda aquecido, o IPCA poderá continuar mantendo sua trajetória de alta. Para alguns analistas, dificilmente o governo conseguirá manter a inflação abaixo do teto da meta. Acredito que a trajetória de alta poderá ser revertida apenas com os cortes nos gastos do governo, cujos efeitos serão refletidos numa menor pressão sobre a demanda do mercado interno.
Fontes de referência
ABITT. Site: http://www.abit.org.br/site/navegacao.asp?id_menu=21&IDIOMA=PT
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.
CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.
CONAB.
DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.
FUOCO, Taís. Templeton eleva projeção para IPCA em 2011 após dado de agosto. Bloomberg: 06 de set. 2011.
__________. BNY: ‘Estamos longe de achar’ que chegaremos à meta em 2012. Bloomberg: 06 de set. 2011.
IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm
KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.
MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MARINHO, Helder. Rosenberg: Inflação pode fechar acima do teto da meta este ano. Bloomberg: 06 de set. 2011.
_______________. Espírito Santo: Serviços devem manter pressão sobre inflação. Bloomberg: 06 de set. 2011
Destaques de alta
Pressionados pelos preços das carnes o ítem Alimentos pressionou a alta do IPCA no mês de agosto e, com uma variação de 0,72%, foi responsável por 0,17 ponto percentual no indicador deste mês.
Os reajustes nas tarifas de água e esgoto nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador contribuíram para a alta do grupo Habitação, também impactado pelo aumento nos aluguéis residenciais. O grupo registrou alta de 0,32% no mês de agosto (0,27% em julho).
O grupo artigos de residência foi impactado pela alta dos preços dos eletrodomésticos que apresentaram variação de 2,38% em agosto contra a queda de -0,29% no mês de julho.
De acordo com o IBGE, a entrada da nova coleção primavera verão levou ao aumento de 0,67% dos Artigos de Vestuário no último mês.
Destaques de baixa
A redução das tarifas aéreas, dos preços dos automóveis, dos seguros de veículos e a diluição dos reajustes das tarifas dos ônibus intermunicipais puxaram para baixo as despesas com Transportes que reduziram em -0,11% no mês de agosto. Gasolina e etanol não chegaram a pressionar o grupo no último mês.
Conclusão
Com as quebras nas safras e consumo se sustentando devido ao mercado de trabalho ainda aquecido, o IPCA poderá continuar mantendo sua trajetória de alta. Para alguns analistas, dificilmente o governo conseguirá manter a inflação abaixo do teto da meta. Acredito que a trajetória de alta poderá ser revertida apenas com os cortes nos gastos do governo, cujos efeitos serão refletidos numa menor pressão sobre a demanda do mercado interno.
Fontes de referência
ABITT. Site: http://www.abit.org.br/site/navegacao.asp?id_menu=21&IDIOMA=PT
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.
CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.
CONAB.
DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.
FUOCO, Taís. Templeton eleva projeção para IPCA em 2011 após dado de agosto. Bloomberg: 06 de set. 2011.
__________. BNY: ‘Estamos longe de achar’ que chegaremos à meta em 2012. Bloomberg: 06 de set. 2011.
IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm
KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.
MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MARINHO, Helder. Rosenberg: Inflação pode fechar acima do teto da meta este ano. Bloomberg: 06 de set. 2011.
_______________. Espírito Santo: Serviços devem manter pressão sobre inflação. Bloomberg: 06 de set. 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Mercado de Taxas de Juros: 02/09/2011
O mercado que já estava em forte tendência de baixa em virtude da pressão externa, teve, com a decisão do Copom, seu tiro de misericórdia.
O corte de 0,5 ponto da taxa Selic frustrou as expectativas do mercado financeiro, que esperava um corte máximo de 0,25 pontos percentuais ou até mesmo na manutenção dos juros até a próxima reunião que será realizada dias 18 e 19 de outubro. Por outro lado, a decisão agradou o setor produtivo que espera a continuidade da atividade econômica com essa menor pressão dos juros. Contudo, dados recentes apontam para uma pressão inflacionária nos alimentos e combustíveis em virtude das quebras ocorridas na safra neste ano. Além disso, estamos diante de um mercado de trabalho ainda aquecido, o que poderá ser um fator adicional na pressão dos preços nos próximos meses.
De qualquer forma o cenário recessivo externo e a decisão da autoridade monetária derrubaram as taxas de juros na última semana, mas com uma ligeira sinalização de alta nos vértices longos – conforme gráfico a seguir:
A decisão do Copom, considerada agressiva pelo mercado financeiro, minou a confiança dos agentes em relação ao cumprimento da meta de inflação para o próximo ano e levou a uma nova alta nas expectativas para 2012 que passaram de 5,20% para 5,32%. Abaixo o comportamento das perspectivas do mercado em relação ao IPCA nos últimos meses:
Sem sinais de melhora lá fora o mercado de taxa de juros brasileiro continua sua trajetória descendente. Esse movimento só começará a se reverter quando tivermos os primeiros sinais de pressão inflacionária, que poderão se iniciar nos próximos meses com os efeitos dos choques agrícolas sobre o consumo no país.
Referência bibliográfica
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.
__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp
FIESP. Nota Oficial: Taxa Selic. São Paulo: 31/08/2011 – disponível em: http://www.fiesp.com.br/agencianoticias/2011/08/31/copom_reducao_positiva_mas_insuficiente_diz_ometto.ntc
Leonel, Josué. Juros: DI cai com quadro externo ‘semelhante’ ao cenário do BC. Bloomberg: 05/09/2011
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