segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 27/05/2011

Após o Banco Central declarar a continuidade do aperto monetário por um período “suficientemente prolongado” as taxas de juros de curto prazo se ajustaram e subiram nos vencimentos até outubro de 2012.
Por outro lado, os sinais de desaceleração da economia americana provocaram a queda das commodities na última semana e colaboraram para a queda das taxas de juros de longo prazo.


A perspectiva menor de inflação no longo prazo prejudicou o desempenho semanal dos papéis atrelados ao IPCA com prazos superiores a 5 anos (IMA-B 5+).

Contudo, no acumulado dos últimos 30 dias, até o dia 27 de maio, estes papéis continuam sendo os destaques de rentabilidade.


O gráfico a seguir demonstra a performance mensal dos papéis públicos no mercado secundário. Notem que conforme descrito acima os papéis atrelados a inflação de longo prazo são os que mais têm se destacado no último mês.


A semana começa com a divulgação do Boletim Focus pelo Banco Central onde nos demonstrou que as expectativas de inflação continuam em queda. As perspectivas do mercado é de que a inflação para os próximos 12 meses fique em 5,04% (contra 5,11 na semana anterior) e para 2011 em 6,23% (contra 6,27). Para 2012 a expectativa permaneceu inalterada – alta de 5,10%.


Com a melhora nas expectativas de inflação as NTN-Bs de longo prazo poderão sofrer nesta semana. A performance das commodities no mercado lá fora poderão impactar no desempenho destes papéis, pois continuando a tendência de baixa e, conseqüente, melhorando o cenário inflacionário, estes títulos poderão continuar sendo prejudicados.

Referência Bibliográfica

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Mercado hoje: Receios com crise europeia e economia dão o tom Bloomberg: 30/05/2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Abril/2011

Apesar de manter-se estável em relação ao mês de março, a taxa de desocupação foi de 6,4% e acabou sendo a menor taxa da série histórica.


De acordo com o IBGE “no confronto anual, houve acréscimo no contingente de trabalhadores dos Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 5,6%, e nos Outros serviços (alojamento, alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, culturais e desportivas e serviços pessoais), 5,4%”.


Na comparação mensal o rendimento médio caiu de R$ 1.568,00 para R$ 1.540,00 no mês de abril. Já na base anual, o rendimento médio apresentou aumento de 1,9% - em abril de 2010 estava em R$ 1.511,00.

Os esforços do governo em conter o consumo não foram suficientes para frear o mercado de trabalho. Isso se justifica pelo fato de que, ao mesmo tempo em que foram adotadas medidas contracionistas para o consumo, tivemos também estímulos ao investimento como a injeção de R$ 50 bilhões no BNDES e medidas de intervenção no câmbio para conter a valorização do real frente ao dólar.

Como a taxa de desocupação tende, historicamente, a diminuir a partir do mês de maio, acredito que as perspectivas para os próximos meses são de que o desemprego possa atingir novamente a casa dos 5%.

Fontes de referência

IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - abril 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, mai. de 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000398.pdf

______. Dados PME. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/default_variacao.shtm

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 20/05/2011

As taxas de juros futuros até ameaçaram dar continuidade ao movimento de baixa verificado na penúltima semana, mas após o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, ter declarado que a autoridade monetária irá subir os juros o suficiente para que a inflação atinja a meta em 2012, as curvas da estrutura a termo voltaram a subir em todos os vértices.

Mesmo com a perda de fôlego no ritmo de expansão da demanda e produção – leia-se desaceleração do crescimento econômico, divulgados no Boletim Regional pelo Banco Central e com o IPCA-15 sinalizando uma pressão menor nos preços, os juros futuros voltaram a subir em todos os vencimentos com as declarações do Banco Central.

Os vértices mais curtos foram os que mais sofreram o movimento de alta diante da preocupação do Banco Central em convergir a inflação de 2012 para o centro da meta. Para o mercado essa preocupação poderá forçar a autoridade monetária a intensificar a alta nas taxas de juros no curto prazo.

Para o longo prazo, apesar do pequeno aumento verificado, as curvas de juros apontam para um ritmo de alta menor e as expectativas ainda continuam melhores que as verificadas ao final da semana do dia 06.


Tanto na semana quanto no mês as NTN-Bs com prazos superiores a cinco anos (IMA-B5+) foram os papéis que mais se destacaram. No acumulado dos últimos 30 dias encerrados na última sexta-feira estes papéis apresentaram um retorno de 2,50%.

Já as NTN-Bs de curto prazo foram os destaques negativo ao apresentar um retorno de -0,05% na última semana.


Corroborando o desempenho apresentado pelos benchmarks podemos notar no gráfico abaixo a boa performance das NTN-Bs de longo prazo.


Já as expectativas de inflação sofreram uma pequena piora para o resultado projetado para 2012. As apostas do mercado aumentaram 0,10 p.p. ao passar de 5,00 para 5,10% na última semana.

Para 2011 e próximos 12 meses as expectativas sofreram uma ligeira melhora.


Amanhã, dia 24, será divulgado o PIB brasileiro referente a março e dia 25 o IPC da Fipe. Caso estes indicadores venham acima das expectativas do mercado, poderemos ter uma nova alta nos vértices o que continuará favorecendo os papéis atrelados a inflação de longo prazo e pré-fixados de longo prazo.

Referência Bibliográfica

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

Leonel, Josué. Juros: DI recua com aposta em inflação menor com commodities. Bloomberg: 17/05/2011.

___________. Juros: DI aumenta queda com receio de desaceleração global. Bloomberg: 17/05/2011

___________. Mercado hoje: Ibovespa e real avançam; euro recua com Grécia. Bloomberg: 20/05/2011

Leonel, Josué; Frisch, Felipe. Mercado hoje: Euro sobe com ajuda a Portugal; bolsa ensaia alta. Bloomberg: 15/05/2011

__________. Mercado hoje: Juros caem com sinais de desaceleração nos EUA. Bloomberg: 17/05/2011

__________. Mercado hoje: Bolsas acompanham recuperação das commodities. Bloomberg: 18/05/2011.


Leonel, Josué; Simões, Carla. Mercado hoje: DI sobe após BC reafirmar aperto contra inflação. Bloomberg: 19/05/2011.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 13/05/2011

Após a divulgação do relatório Focus pelo Bacen e do indicador de capacidade instalada pela CNI, no último dia 09 , o mercado de taxas de juros não parou de cair.

Sinais de desaquecimento na economia e a queda brusca nos preços das commodities fizeram os vértices longos da estrutura a termo intensificarem o movimento de queda já iniciado a algumas semanas.

Dentre os destaques da semana tivemos a primeira queda, em nove semanas, das expectativas de inflação apuradas pelo relatório Focus divulgadas dia 09 de maio. No mesmo dia a CNI também divulgou os dados de uso da capacidade instalada no mês de março que apontaram para uma queda de 0,4 por cento no mês de março em comparação ao apurado no mês anterior.

No front externo tivemos a queda das commodities após temores de uma alta nas taxas de juros na China. O país, temendo a ameaça inflacionária, já começou a adotar nesta semana medidas macroeconômicas para conter a alta dos preços, que vieram, no mês de abril, acima das expectativas do governo. Na última quinta-feira foi anunciado o aumento no recolhimento nos compulsórios sobre os depósitos a vista dos bancos comerciais no país.

Além disso, os preços dos combustíveis reverteram a tendência de alta após a Petrobrás anunciar a redução de 6% nos preços da gasolina e também com a elevação dos estoques de etanol com o início do período de safra da cana-de-açúcar. O governo também analisa a possibilidade de cortar a CIDE para estimular a redução nos preços dos combustíveis e trazer a inflação novamente para a meta oficial.


Já no mercado de renda fixa tivemos como destaque da semana os papéis pós fixados atrelados a inflação com vencimentos superiores a 5 anos (IMA-B 5+) que apresentaram um retorno de 0,55%.

No acumulado dos últimos 30 dias os melhores resultados continuam sendo os papéis pré fixados com vencimentos superiores a 1 ano (IRF-M 1+) que vêm apresentando um desempenho de 1,73% no período.


Abaixo o desempenho individual dos principais papéis negociados no mercado secundário:


As expectativas de inflação continuam melhorando e os resultados apurados na última semana mantiveram a tendência de baixa para os preços nos próximos meses.


A continuidade do movimento de baixa das commodities e os resultados de emprego (CAGED) na terça-feira e inflação (IPCA-15) na sexta-feira poderão manter a melhora das expectativas de inflação o que favorecerá o rendimento dos papéis pós fixados atrelados ao IMA-B 5+. Do contrário, se os números vierem acima das expectativas do mercado poderemos ter uma melhora na performance semanal dos papéis pré fixados.

Referência Bibliográfica

Campos, Eduardo. Juros futuros abrem a semana apontando para baixo na BM&F. São Paulo: jornal Valor, matéria publicada em 16/05/2011.

Leonel, Josué e Coppola, Gabrielle. DI tem terceira queda com capacidade instalada e Focus 2011-05-09. Bloomberg: matéria publicada em 09/05/2011.

Leonel, Josué. Juros: DI anula alta com baixa em commodities ofuscando IGP-M. Bloomberg: matéria disponibilizada em 11/05/2011.

____________. Juros: DI sobe com crescimento da Europa puxando commodities. Bloomberg: matéria publicada em 13/05/2011.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 06/05/2011

Na última semana verificou-se um forte ajuste nos vértices mais longos da curva de juros futuros após a divulgação do IPCA do mês de abril.

As curvas de juros futuros apresentaram uma forte queda nos vencimentos mais longos como resultado do IPCA de abril divulgado na última sexta-feira pelo IBGE.

O resultado de 0,77 no mês de abril veio abaixo das expectativas de mercado apuradas na última pesquisa Focus que apontavam para uma alta de 0,81.

Diante disso o mercado reduziu o prêmio para os contratos futuros de longo prazo o que justifica a forte queda verificada nestes vencimentos na última semana.


No mercado de renda fixa o destaque da última semana ficou para os papéis indexados a inflação com vencimentos superiores a 5 anos (IMA-B5+). Estes papéis apresentaram um retorno médio de 0,80% contra um desempenho de 0,06% verificado na semana anterior.

Já no acumulado dos últimos 30 dias, encerrados no dia 06 de maio, temos os papéis pré-fixados com vencimentos superiores a 01 ano (IRF-M1+) que vêem apresentando um retorno de 1,36%. Em seguida estão os papéis de inflação medidos pelo IMA-B5+ que apresentaram um retorno médio de 1,15% no período.


O resultado da inflação também melhorou as expectativas de mercado apuradas semanalmente pelo Banco Central. De acordo com o boletim Focus, divulgado na manhã de hoje, as expectativas do IPCA para os próximos 12 meses reduziu de 5,34 para 5,27% de alta. A inflação projetada para 2011 reduziu de 6,37. Para 2012 as expectativas permaneceram inalteradas.


Nos próximos meses teremos uma pressão menor dos combustíveis em virtude do início da safra de cana-de-açúcar. De acordo com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, a inflação, em bases anuais, começará a se desacelerar no terceiro e quarto trimestres deste ano.

Referência bibliográfica

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

BRADESCO. Economia em Dia. Disponível em: http://www.economiaemdia.com.br/

COPOLA, Gabrielle. Juros: DI cai com IPCA levando a aposta menor em alta da Selic. Bloomberg: matéria publicada em 06/05/2011.

LIMA, Mário Sergio – [et. Ali]. Títulos atrelados à inflação caem com IPCA abaixo de previsões. Bloomberg: matéria publicada em 09/05/2011.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Análise do IPCA do mês de abril de 2011

Ao registrar uma alta mensal de 0,77% o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou no acumulado dos últimos 12 meses, o limite máximo estabelecido como meta pelo Banco Central.As maiores altas ficaram com os itens Transportes e Alimentos.


Impactado pela alta dos combustíveis o item Transportes apresentou uma elevação de 1,57% contribuindo com 0,30 p.p. sobre o IPCA cheio.

Os preços dos combustíveis foram pressionados pelas altas do etanol e da gasolina que, por sua vez, contribuíram, respectivamente, em 0,05 e 0,25 p.p. sobre o IPCA cheio.

Embora tenha se desacelerado em relação ao mês de março os alimentos continuaram apresentando uma significativa contribuição na alta do IPCA mensal. Ao apresentar uma alta de 0,58% o grupo contribuiu com 0,14 p.p. sobre o IPCA cheio e foi o segundo item que mais contribuiu para a alta mensal da inflação no país.

Dentre os alimentos que tiveram maior aumento em abril, estão:
• batata inglesa (17,71%),
• feijão carioca (9,79%),
• ovos (4,41%),
• leite pasteurizado (2,66%),
• refeição fora do domicílio (1,25%) e
• pão francês (0,54%).

Os artigos de residência foram os itens que mais sofreram redução no mês de abril ao apresentar queda de -0,62% , ou - 0,03 p.p de contribuição sobre o IPCA, contra uma alta de 0,21% verificada no mês de março.


O mercado de commodities sofreu um forte solavanco na última semana levando os preços do petróleo a uma queda de quase 10% no dia 05.

Além disso, entramos no período de safra da cana-de-açúcar que elevará a oferta de etanol no mercado e poderá reduzir o preço do produto.

Caso esse movimento de queda se confirme poderemos ter um cenário inflacionário mais benigno para os próximos meses.

Do contrário o Banco Central será forçado a adotar mais medidas para conter o consumo no país como forma de barrar o aumento nos preços.

Fontes de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.

CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.

DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.

MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 29/04/2011

Decisão do Copom e divulgação do superávit fiscal foram os destaques que mais impactaram nas negociações dos contratos futuros de taxas de juros. Por enquanto, a morte de Osama Bin Laden não apresentou grandes impactos para a curva de juros.


Com a decisão de elevar a taxa Selic em 0,25 pontos percentuais o Copom contrariou as expectativas de grande parte do mercado – que era de uma alta de 0,5 pontos percentuais. Com isso, pudemos verificar os ajustes sofridos nas curvas futuras de taxa de juros – queda nos vértices curtos e alta nos vértices de médio prazo (se assim podemos dizer).

Contudo a divulgação do superávit primário acima das projeções do mercado e o anúncio de novos cortes no orçamento por parte do governo trouxeram um novo alento para os vértices de longo prazo o que justifica a queda verificada nestes vencimentos.


Já o mercado de renda fixa teve como destaques a alta semanal de 0,36% dos papéis pré-fixados com vencimento superior a 01 ano (IRF-M 1+). Os papéis atrelados a inflação com vencimento superior a 05 anos (IMA-B 5+) apresentaram um retorno médio de apenas 0,06%.

No mês, estes papéis também foram os destaques ao apresentar, respectivamente, alta de 1,24 e 0,36%.


As expectativas de inflação para 2011 apuradas pelo boletim Focus continuaram se deteriorando e atingiram 6,37% - contra um resultado de 6,34% na semana anterior. Este resultado aproxima-se ainda mais do teto estabelecido pela autoridade monetária que é de uma alta de 6,5%.

Contudo, as expectativas para os próximos 12 meses e para 2012 continuaram sendo animadores (respectivamente, 5,34 e 5,00). Na semana anterior os resultados foram, respectivamente, 5,42 e 5,00 de alta.


De acordo com a equipe econômica do Bradesco com a piora na inflação de curto prazo e nas expectativas apontadas no boletim Focus espera-se uma “ligeira abertura em todos os vencimentos” dos contratos futuros de taxa de juros.

Esse aumento nas taxas de juros poderá favorecer, como verificado no último mês, os papéis pré-fixados de curto e longo prazo.

Fontes de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

BRADESCO. Economia em Dia. Disponível em: http://www.economiaemdia.com.br/