segunda-feira, 14 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 14, 2015



Por Carlos Soares Rodrigues,

O tão esperado anúncio dos cortes nos gastos para 2016 e medidas de aumento na arrecadação federal finalmente saiu na tarde desta segunda-feira. O anúncio foi benéfico para o humor dos investidores pois transmitiu uma preocupação e trouxe medidas concretas para reverter o deteriorado quadro das contas públicas.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, a R$ 2.286,54 na compra (link – atualizado em: 14-09-2015 20:24), representando uma alta de 2,31% em relação ao fechamento anterior.

Para esta semana teremos a decisão do Fomc (Banco Central dos EUA) que, nas expectativas do mercado, irá elevar as taxas dos Treasuries (taxa básica de juros. Contudo, acredito que um provável anúncio de estímulos a atividade econômica chinesa e o desenrolar das medidas do pacote de ajuste fiscal brasileiro possam dar algum alento nas taxas futuras de juros nos próximos dias.

MINHA AVALIAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

Apesar da euforia inicial diante das medidas, a situação fiscal brasileira ainda está muito aquém do ideal. Para muitos economistas, acredita-se que o nível ideal de superávit seria na ordem de 2% do PIB. Caso sejam aprovadas, estas medidas resultarão numa meta de 0,7% do PIB no próximo ano que, apesar de insuficiente, pode recuperar a confiança dos investidores. Com isso, a tendência é de que os investimentos aumentem e a arrecadação se recupere conforme seja retomada a atividade econômica.

RETORNO DOS TÍTULOS PÚBLICOS

Segue abaixo o retorno dos títulos fornecido pelo Tesouro Direto - também disponíveis no link (para melhor visualização clique sobre a imagem).


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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 11, 2015



Por Carlos Soares Rodrigues,

Na expectativa do anúncio de medidas concretas para reverter a deterioração das contas públicas, o mercado de juros apresentou uma sessão de quedas nesta sexta-feira.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, a R$ 2.234,87 na compra (link – atualizado em: 11-09-2015 18:24), representando uma alta de 0,92% em relação ao fechamento anterior.

Para a próxima semana teremos a decisão do Fomc (Banco Central dos EUA) que, nas expectativas do mercado, irá elevar as taxas dos Treasuries (taxa básica de juros). Com isso, outro ingrediente se acrescenta para intensificar o turbilhão vivido nos ares tupiniquim, exceto se o governo apresentar uma proposta de corte de gastos fidedigna para o reestabelecimento da confiança dos investidores e retomada do equilíbrio das contas públicas.

MINHA AVALIAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

A perda do grau de investimentos e o latente desalinho do governo em reverter os quadros fiscais, político e econômico levaram-me a mudar de opinião. Não vejo perspectivas de melhora no nível de atividade econômica brasileira e, consequentemente, a restauração das contas públicas no próximo ano. Ao meu ver, apenas as vendas ao exterior se apresentam como sendo a única alternativa viável de retomada na demanda agregada, pois os gastos públicos e o consumo das famílias ainda enfrentarão um penoso caminho de desalavancagem (redução do endividamento). A iniciativa privada, diante da queda do consumo interno, possibilidade de alta dos impostos (para financiar o crescente déficit público) e impasses regulatórios (vide perda da credibilidade após as sucessivas intervenções nos últimos anos, propostas pouco atrativas e arriscadas das concessões). A alta nos custos de captação de recursos, com a perda do selo de bom pagador, afastará mais uma fonte de recursos tão necessária para os investimentos: fundos de investimentos e de pensão do exterior, cujas regras estabelecem restrições para o acesso a países classificados como junk (lixo). Portanto minhas expectativas são de que a necessidade de financiamento da dívida (alta de impostos) e encarecimento para se produzir (crédito, tributos e custo da matéria prima importada/dólar) resultarão numa pressão inflacionária e, consequentemente, na alta nas taxas de juros com impactos diretos nas Notas do Tesouro Nacional. Para o investidor menos avesso ao risco fica a recomendação em Tesouro Selic (antiga LFT).

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 10, 2015



Por Carlos Soares Rodrigues,

A ligeira melhora apresentada no começo desta semana, após a volta do feriado, foi apenas uma passageira e ilusória calmaria no meio do olho do furacão. A Tempestade Perfeita ganhou força já ontem a noite com a perda do grau de investimentos pela agência Standard & Poors. Caso mais uma agência de classificação de risco (Fitch ou Moody’s) retire sua recomendação, o movimento de fuga de capitais se inicia levando consigo a cotação do dólar e taxa de juros à estratosfera.

Os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, a R$ 2.214,50 PU Anbima (link – atualizado em: 10-09-2015 19:20), representando uma queda de -1,35% em relação ao fechamento anterior.

Apesar da melhora do IPCA, para os próximos dias teremos a decisão do Fomc (Banco Central dos EUA) que, nas expectativas do mercado, irá elevar as taxas dos Treasuries (taxa básica de juros). Com isso, outro ingrediente se acrescenta para intensificar o turbilhão vivido nos ares tupiniquins. Minha avaliação, deste modo, é de que teremos novas rodadas de altas nas taxas futuras de juros.

MINHA AVALIAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

A perda do grau de investimentos e o latente desalinho do governo em reverter os quadros fiscais, político e econômico levaram-me a mudar de opinião. Não vejo perspectivas de melhora no nível de atividade econômica brasileira e, consequentemente, a restauração das contas públicas no próximo ano. Ao meu ver, apenas as vendas ao exterior se apresentam como sendo a única alternativa viável de retomada na demanda agregada, pois os gastos públicos e o consumo das famílias ainda enfrentarão um penoso caminho de desalavancagem (redução do endividamento). A iniciativa privada, diante da queda do consumo interno, possibilidade de alta dos impostos (para financiar o crescente déficit público) e impasses regulatórios (vide perda da credibilidade após as sucessivas intervenções nos últimos anos, além das propostas pouco atrativas e arriscadas das concessões). A alta nos custos de captação de recursos, com a perda do selo de bom pagador, afastará mais uma fonte de recursos tão necessária para os investimentos: fundos de investimentos e de pensão do exterior, cujas regras estabelecem restrições para o acesso a países classificados como junk (lixo). Portanto minhas expectativas são de que a necessidade de financiamento da dívida (alta de impostos) e encarecimento para se produzir (crédito, tributos e custo da matéria prima importada/dólar) resultarão numa pressão inflacionária e, consequentemente, na alta nas taxas de juros com impactos diretos nas Notas do Tesouro Nacional. Para o investidor menos avesso ao risco fica a recomendação em Tesouro Selic (antiga LFT).

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 08, 2015



Por Carlos Soares Rodrigues,

A volta do feriado trouxe consigo a melhora do humor do mercado que levou a uma recuperação em todos os indicadores nesta terça-feira. A queda nas taxas de juros futuras foi atribuída, além do bom humor no exterior, com as expectativas de medidas expansionistas do governo chinês para impulsionar a segunda maior economia do planeta, a retomada da confiança em relação ao cenário local - principalmente em relação a busca do cumprimento de uma meta de superávit primário em 0,7% do PIB para 2016, segundo reafirmado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, nesta terça-feira, a R$ 2.233,25 - PU Anbima (link – atualizado em: 09-09-2015 11:24) - , representando uma alta de 1,82% em relação ao fechamento anterior.

Nesta quarta-feira as taxas continuam operando em baixa refletindo na melhora dos preços das NTN-Bs devido ao anúncio do Ministério de Finanças da China de que o gigante asiático irá, segundo noticiado no jornal Valor, “uma política fiscal ‘mais forte’ para estimular o crescimento econômico”.

MINHA AVALIAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

Vislumbro que o nível de atividade econômica brasileira e, consequentemente, a restauração das contas públicas possam sinalizar alguma recuperação, ligeira, diga-se de passagem, em função da melhora da balança comercial que já vem dando sinais de melhora. Ao meu ver, trata-se da única alternativa viável de retomada na demanda agregada, pois os gastos públicos e o consumo das famílias ainda enfrentarão um penoso caminho de desalavancagem (redução do endividamento) e a iniciativa privada, diante da queda do consumo interno, alta dos impostos e impasses regulatórios (vide perda da credibilidade após as sucessivas intervenções nos últimos anos e as propostas pouco atrativas e arriscadas das concessões), não está propensa a investir, exceto se tiver como foco o mercado externo. Do contrário, a necessidade de financiar o crescente endividamento público continuará pressionando as taxas de juros brasileiras.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 03, 2015




Por Carlos Soares Rodrigues,

Em uma sessão de forte volatilidade as taxas de juros oscilaram ao sabor da possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Estes rumores tiveram de ser apaziguados na tarde desta quinta-feira pelo próprio governo e contribuiu para o recuo das taxas de juros, já menos pressionadas pelo comunicado pós-Copom – o Banco Central do Brasil manteve o viés de que manterá a meta Selic em 14,25% -, até o fechamento do pregão.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, a R$ 2.258,24  na compra (link – atualizado em: 03-09-2015 18:24), representando uma alta de +0,41% em relação ao PU da Anbima.

Para esta sexta-feira, segundo a agenda econômica da Enfoque (link), teremos a divulgação do IGP-M de agosto e dados oficiais do mercado de trabalho nos EUA.

Acredito que devido a alta do dólar o IGP-M possa vir pressionado e se estenda para o comportamento das taxas de juros futuras. Apesar do aumento nos pedidos de auxílio desemprego nos EUA divulgados hoje, não espero grandes surpresas em relação a taxa de desemprego cujas projeções apontam para uma taxa de 5,2% no mês de agosto – portanto, com impacto neutro para o nosso mercado. Outro ponto que não podemos descartar é o cenário político brasileiro cada vez mais incerto. Esta incerteza tem deteriorado o humor dos investidores e levado os juros futuros aos maiores níveis dos últimos anos. Sendo assim, espero que o dia seja de alta nas taxas de juros.

MINHA AVALIAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES

Vislumbro que o nível de atividade econômica brasileira e, consequentemente, a restauração das contas públicas possam sinalizar alguma recuperação, ligeira, diga-se de passagem, em função da melhora da balança comercial que já vem dando sinais de melhora. Ao meu ver, trata-se da única alternativa viável de retomada na demanda agregada, pois os gastos públicos e o consumo das famílias ainda enfrentarão um penoso caminho de desalavancagem (redução do endividamento) e a iniciativa privada, diante da queda do consumo interno, alta dos impostos e impasses regulatórios (vide perda da credibilidade após as sucessivas intervenções nos últimos anos e as propostas pouco atrativas e arriscadas das concessões), não está propensa a investir, exceto se tiver como foco o mercado externo. Do contrário, a necessidade de financiar o crescente endividamento público continuará pressionando as taxas de juros brasileiras.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 02, 2015



Por Carlos Soares Rodrigues,

Nesta quarta-feira de Copom, o pessimismo deu continuidade ao movimento de alta nas taxas de juros futuras, refletindo, ainda, principalmente, a piora nas contas do governo para 2016.

A queda na Produção Industrial do Brasil no mês de julho (-8,9% em relação a julho de 2014) confirmou minhas expectativas e não foi suficiente para arrefecer o ímpeto de alta nos mercados futuros de taxas de juros.

A divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed) não trouxe grandes novidades em relação a economia norte-americana: melhora no mercado de trabalho e sem pressões inflacionárias – portanto, também insuficiente para dar uma trégua nas expectativas dos investidores por aqui.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) sinalizaram uma piora de cerca de -2,43 p.p. – conforme tabela abaixo. 

Devido às regras do Tesouro Direto: “nas quartas-feiras em que houver reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), somente o Tesouro Selic (LFT) estará disponível para recompra pelo Tesouro Nacional, das 18 horas às 5 horas do dia seguinte” (vide link) - por conta disso, não teremos a cotação das NTNBs.

Para esta quinta-feira, segundo a agenda econômica da Enfoque (link), teremos a divulgação dos Pedidos de Auxílio Desemprego nos EUA que, na minha avaliação, continuará apontado para uma melhora no ritmo de crescimento da maior economia do planeta.

Com relação ao humor do mercado, acredito que um possível viés de alta no comunicado pós-Copom na noite de hoje poderá levar a mais um dia de subida nas taxas de juros futuras.

Vislumbro que o nível de atividade econômica brasileira e, consequentemente, a restauração das contas públicas possam sinalizar alguma recuperação, ligeira, diga-se de passagem, em função da retomada da balança comercial que já vem dando sinais de melhora. Ao meu ver, trata-se da única alternativa viável para restaurar a demanda agregada, pois os gastos públicos e o consumo das famílias ainda enfrentarão um penoso caminho de desalavancagem (redução do endividamento) e a iniciativa privada, diante da queda do consumo interno, alta dos impostos e impasses regulatórios (vide perda da credibilidade após as sucessivas intervenções nos últimos anos e as propostas pouco atrativas e arriscadas das concessões), não está propensa a investir, exceto se tiver como foco o mercado externo. Do contrário, a necessidade de financiar o crescente endividamento público continuará pressionando as taxas de juros brasileiras.

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

TESOURO DIRETO: COMENTÁRIO MERCADO DE TESOURO IPCA + COM JUROS SEMESTRAIS 2050 (NTNB) – Set 01, 2015




Por Carlos Soares Rodrigues,

A Tempestade Perfeita que se formou nos céus da economia brasileira tem ganhado força nesta semana. A evidência de que o governo tem perdido o controle dos rumos econômicos do país, principalmente após o reconhecimento do déficit no Orçamento para 2016, anunciado neste domingo, tem se tornado cada vez mais forte e elevou grau de incerteza dos investidores. O resultado disso não poderia ser outro: piora no mercado financeiro, que se intensifica por qualquer rumor negativo no cenário internacional e doméstico, resultando na queda da Bolsa, alta do dólar e das taxas de juros futuras.

Objeto de um futuro post, a apresentação do Orçamento deficitário (em R$ 30,5 bilhões) para 2016 elevou o pessimismo (já comprometido) do humor dos investidores em relação a economia de nosso país. Este cenário das contas públicas significa duas possibilidades: aumento de impostos e perda do grau de investimentos – ambos péssimos para a retomada da atividade econômica. A queda no nível de atividade econômica faz com que as arrecadações com impostos se reduzam e cria um círculo vicioso negativo na normalização das contas do governo.

A piora do mercado no dia de hoje também decorreu da divulgação do PMI (Índice Gerentes de Compras) de manufaturas e serviços na China e pelo fato do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não ter respondido a uma pergunta “sobre se continuaria no governo” (Infomoney) - especulações potencializadas diante de expectativas já deterioradas.

Diante disso, os títulos de Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2050 (NTNB) encerraram cotados, a R$ 2.314,50  na compra (link – atualizado em: 01-09-2015 18:24), representando uma queda de -1,33% em relação ao PU da Anbima.

Para esta quarta-feira, segundo a agenda econômica da Enfoque (link), teremos a divulgação da Produção Industrial de Julho, pelo IBGE, do Livro Bege, pelo Fed, que dará uma idéia em relação aos próximos passos da política monetária norte-americana, e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) pelo Banco Central do Brasil.

Na minha avaliação a Produção Industrial confirmará a deterioração econômica já sentida por todos nós, e o Livro Bege poderá reforçar as expectativas de uma alta nas taxas norte-americanas no próximo encontro. O comunicado do Copom, após a reunião, é que poderá dar alguma surpreendida no mercado caso sinalize para algum viés de alta nos próximos encontros. Portanto, vislumbro uma continuidade no movimento de alta nas taxas diante do cenário incerto e agenda carregada de indicadores nesta quarta-feira.

Acredito que o reequilíbrio das contas públicas somente ocorrerá através da melhora nos gastos do governo, cujas alternativas efetivas ainda não foram apresentadas (vide custeio de deputados e senadores, por exemplo), e crescimento da arrecadação via retomada do crescimento econômico. A única alternativa para a retomada da atividade brasileira que vejo, atualmente, é através do crescimento das exportações e investimentos em infraestrutura, contudo para isso deveríamos ter um ambiente regulatório e fiscal mais eficiente. Resta-nos aguardar, e torcer, para que o Executivo e o Legislativo tenham competência para destravar os gargalos que impedem o fluxo de investimentos tão necessários ao país (a título de exemplo vide matéria publicada hoje pelo jornal Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/08/1675923-dificuldade-em-financiamento-pode-parar-obras-de-rodovias-federais.shtml)

Segue abaixo o retorno dos títulos fornecido pelo Tesouro Direto - também disponíveis no link (para melhor visualização clique sobre a imagem).