sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 30/11 a 07/12/2018


Semana de 30/11 a 07/12/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Embora ainda tenhamos vivenciado um clima de incertezas em relação às tratativas comerciais nos dias que antecederam o encontro do G-20, o humor dos investidores globais registrou melhora ao longo desta semana levando o nosso mercado a acumular uma alta semanal próxima de 4,5%, enquanto que as recomendações para Swing Trade registram, até o momento, um ganho próximo a 2,0% (dados preliminares).

Expectativas em torno de uma trégua entre as disputas envolvendo os EUA x China a ser firmada após o encontro do G-20, neste sábado, trouxe alívio aos investidores globais e ajudou na recuperação das bolsas internacionais logo no início desta semana. De acordo com o noticiário, após semanas de negociações sendo realizadas por telefone, os dois líderes, Donald Trump e Xi Jinping, poderão selar um acordo num jantar previsto para ocorrer em Buenos Aires na noite deste sábado (01).

Mas foram as declarações dadas pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na última quarta-feira (28) que sacramentou a melhora do humor global. De acordo com o chairman o nível atual de taxa de juros encontra-se “apenas um pouco abaixo” da taxa considerada neutra, ou seja, do nível de juros que não causaria maiores riscos para o cumprimento das metas inflacionárias e tenderia a manter o nível de atividade econômica do país.

Com isso, a leitura que fica é de que tenhamos a possibilidade de um ritmo ainda mais gradual de elevação da taxa de juros o que continuaria criando condições para a boa dinâmica do crescimento econômico norte-americano e não ameaçaria o fluxo de recursos para os mercados emergentes.

Apesar dos desafios que ainda permanecem internamente com a agenda local de reformas e dos dados de emprego nos EUA previstos para a próxima semana, teremos condições de vislumbrar o tão esperado rally de final de ano na Bolsa.

Com isso, estou promovendo algumas alterações nas recomendações desta semana para capturar oportunidades diante da perspectiva de melhora no fluxo para o nosso mercado nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!




Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Ambev ABEV3 15%
Braskem BRKM5 10%
Equatorial EQTL3 20%
Itausa ITSA4 15%
Klabin KLBN11 15%
Log-In LOGN3 10%
Taesa TAEE11 15%

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 23 a 30/11/2018


Semana de 23/11 a 30/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Semana mais curta em função dos feriados por aqui e no exterior nos trouxe um quadro externo mais pressionado pelas tensões geopolíticas que ganharam novos contornos nos últimos dias.

As bolsas mundiais sofreram com a derrocada na cotação do barril do petróleo - e demais commodities - ao longo da semana o que contribuiu para que o Ibovespa recue mais de 2% na semana (dados preliminares). Às vésperas do encontro do G-20 que ocorrerá na próxima semana, os agentes de mercado se deparam com preocupações em torno dos riscos de desaceleração da China e dos EUA, além das ameaças de uma sobreoferta de petróleo no mercado o que tem levado a cotação do barril tipo Brent acumular uma queda de 30% desde o pico atingido em meados de outubro. Coincidência ou não, trata-se de um pleito do presidente norte-americano junto a Opep desde o início do ano, mas que só foi atendido após as eleições legislativas ocorridas no início de novembro, ou seja, a cotação do petróleo registrou alta até as eleições norte-americanas para só então retroceder.

Por aqui, confirmando minha expectativa traçada na última semana, tivemos continuidade no movimento de queda das taxas de juros futuras que contribuiu para o desempenho em nossa exposição em setor elétrico (EQTL3). Além do menor resultado para uma prévia do IPCA (IPCA-15) desde 2003, também tivemos a contribuição do Banco Central brasileiro que anunciou a redução do compulsório que injetará cerca de R$ 2,7 bilhões na economia sem impactos na taxa Selic.

O quadro geopolítico segue incerto para a próxima semana, apesar dos acenos de Donald Trump junto ao governo chinês às vésperas do encontro do G-20.

Diante disso estou assumindo uma postura mais defensiva nas recomendações desta semana e incluindo alguns papéis que podem capturar oportunidades com o recuo nas taxas de juros, caso o resultado fiscal siga evoluindo positivamente para a meta estabelecida para 2018 e que será conhecido nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!



Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 15%
Carrefour CRFB3 15%
Equatorial EQTL3 20%
Lojas Renner LREN3 15%
Petrobras PETR4 15%
Porto Seguro PSSA3 20%



sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 16 a 23/11/2018


Semana de 16/11 a 23/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Com um volume mais reduzido por conta do feriado ao longo desta semana, os investidores encontraram ânimo com as declarações do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Richard Clarida, nesta sexta-feira (16), além da escolha do futuro presidente do Banco Central brasileiro, o economista Roberto Campos Neto, e com o alívio nas tensões envolvendo os EUA e China.

De acordo com o vice-chairman do Fed, o intervalo dos juros nos EUA entre 2,5% e 3,5% pode ser considerado um nível neutro com efeito nulo sobre o crescimento econômico, ou seja, não traria riscos ao ritmo de atividade e tampouco poderia trazer pressões adicionais sobre os níveis de preços. Isso reforça as expectativas de que teremos um ritmo mais gradual de elevação da taxa de juros no país no decorrer de 2019.

Por aqui, a escolha de Campos Neto para a presidência do Banco Central e da manutenção do quadro de diretores da instituição, agradou o mercado que segue vislumbrando a continuidade do excelente trabalho conduzido por Ilan Goldfajn nos últimos anos.

No âmbito geopolítico, o presidente norte-americano sinalizou, em entrevista nesta sexta-feira, que espera fechar um acordo com os chineses durante o encontro do G-20, que será realizado em Buenos Aires, no final deste mês.

Sabemos que a postura de Donald Trump tem sido errática desde o início de seu mandato e quaisquer revezes podem ser esperados nos próximos dias.

Na agenda local da próxima semana o destaque fica para a prévia do IPCA (IPCA-15) de novembro que deve registrar um avanço de 0,24% em relação ao mês de outubro, o que deverá manter a inflação acumulada nos últimos 12 meses abaixo do centro da meta oficial de 4,5% e dar mais algum alívio nas expectativas de taxas de juros.

Diante disso, estou pautando as recomendações desta semana em algumas alternativas que tendem a registrar uma boa performance em Bolsa com o alívio nos juros futuros.

Bom fim de semana e bons negócios!



Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 20%
Bradespar BRAP4 20%
Itau Unibanco ITUB4 20%
Log-In LOGN3 20%
Suzano SUZB3 20%

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Morning Call - 14/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI

Com o choque de realidade em torno da remota, para não dizer nula, possibilidade de aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano, juntamente com a proximidade do feriado prolongado, os investidores adotaram uma postura mais cautelosa nesta terça-feira.

Na sessão de hoje o volume deve ser ainda mais reduzido e os investidores seguirão atentos aos dados de inflação nos EUA de outubro cujas expectativas apontam para um avanço de 0,30%.

Um resultado abaixo do consenso pode trazer alívio às expectativas de taxa de juros nos EUA.

Diante de uma perspectiva menos célere na condução da agenda de reformas e com o volume reduzido em função do feriado, vislumbro que o mercado siga mantendo um tom de cautela na sessão de hoje.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Morning Call - 13/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI

O dia de hoje será marcado pelos discursos de membros do Federal Reserve que devem dar alguma sinalização acerca do que podemos esperar dos próximos rumos da política monetária norte-americana.

Ainda acho precoce, mas acredito que a autoridade monetária dos EUA possa ter espaço para atenuar o tom com que se dirigirá ao mercado no próximo ano em função do retrocesso republicano na Câmara dos Representantes, conforme já comentado neste espaço na última semana.

Nesta manhã, as bolsas globais esboçam uma sessão de ganhos sustentados pela sinalização de novas tratativas entre os governos norte-americano e chinês, às vésperas do encontro do G-20, em Buenos Aires. (update)

Passando para o front local, as atenções devem seguir voltadas para o planalto central onde integrantes do governo de transição passaram a sinalizar que a pauta da reforma da Previdência só deverá ser levada a plenário em 2019, o que pode azedar o humor do mercado.

Ainda esperando um volume reduzido nos próximos dias por conta dos feriados, a falta de definição em torno da reforma da Previdência pode desencadear uma correção nos ativos locais criando condições para que se possa capturar oportunidades com algumas barganhas nas modalidades indexadas a inflação e prefixadas.



Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons negócios!


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Morning Call - 12/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI

Apesar da urgência para o encaminhamento das reformas, os trabalhos em Brasília não devem trazer grandes avanços nos próximos dias por conta dos feriados.

Lá fora, também feriado nos EUA nesta segunda-feira, com o volume de negócios reduzido, aponta para uma sessão com viés negativo nos índices futuros norte-americanos e que pode se estender na dinâmica do nosso mercado.

Baixo volume em função dos feriados locais e no exterior somado ao marasmo parlamentar na condução dos trabalhos em torno das reformas estruturantes criam as condições ideais para que tenhamos uma sessão de baixas nesta segunda-feira (12).

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 09 a 14/11/2018


Semana de 09/11 a 14/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Até o momento a carteira recua -3,5%, contra queda de -4,5% do Ibovespa na semana.

Passada a euforia com a definição do novo presidente da República, as atenções se voltaram para o início dos trabalhos do governo de transição, notadamente em relação a agenda de reformas, e o mercado seguiu de perto o humor dos mercados globais.

No exterior, com os democratas assumindo a maioria dos assentos na Câmara dos Representantes, a pressão sobre as expectativas de juros na maior economia do planeta deve se dissipar no decorrer dos próximos meses.

Mesmo com as perspectivas de que as medidas expansionistas (e inflacionárias) de Donald Trump sejam contidas pela maioria democrata, o Federal Reserve seguiu adotando um tom mais cauteloso após seu encontro nesta quinta-feira (08). Juntamente a isso,  as disputas comerciais envolvendo os norte-americanos, a questão fiscal italiana e o feriado em comemoração ao Dia dos Veteranos nos EUA, nesta segunda-feira (11), estejam levando os principais índices acionários globais para o campo negativo nesta semana.

Com a semana mais curta por aqui devido ao feriado na quinta-feira (15), os trabalhos em Brasília só devem ganhar força a partir do dia 20. Com isso, estou incluindo nas recomendações desta semana alguns papéis que podem reagir aos resultados que serão divulgados nesta semana, além de um papel ligado ao setor financeiro e uma exportadora de modo a contrabalançar quaisquer riscos de alguma correção nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!


Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 15%
Duratex DTEX3 10%
Equatorial EQTL3 15%
Gerdau GGBR4 15%
Iguatemi IGTA3 15%
MRV MRVE3 15%
Petrobrás PETR4 15%

Morning Call - 09/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


Sem novidades no quadro político local e em torno do cenário de taxa de juros nos EUA, nosso mercado seguiu os ajustes globais e encerrou no vermelho nesta quinta-feira.

Em meio ao processo de formação do futuro governo, o mercado segue aguardando novidades a respeito da reforma da Previdência, o que deve levar os investidores a evitarem grandes apostas após a valorização do rally das eleições.

No exterior, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros entre 2% e 2,5% e informou que o ritmo de crescimento da economia prossegue dentro do previsto.

Com a ascensão democrata na Câmara dos Representantes, devemos observar um quadro menos pressionado para a intensificação do ritmo de alta na taxa de juros dos EUA.

O Fed, segundo noticiado pela Reuters, prevê pelo menos mais cinco altas até o início de 2020, o que pode trazer algum alívio aos mercados globais, especialmente aos emergentes.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para o índice de preços ao produtor norte-americano, previsto para às 11:30.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Morning Call - 08/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


Os mercados globais operam praticamente estáveis nesta manhã com as atenções se voltando para o encontro do Federal Reserve que deverá decidir pela manutenção da taxa de juros norte-americana.

Os investidores seguirão atentos ao comunicado que será divulgado após o encontro, às 15h00,que servirá como um balizador das apostas em torno do ritmo de normalização da política monetária - o mercado aposta em mais um aumento na reunião de dezembro e mais três ao longo de 2019.

No front local, as indefinições em relação ao texto da reforma da Previdência a ser encaminhado para votação (se é que será votado ainda neste) juntamente com o reajuste dos salários do Judiciário fez com que o mercado de juros encerrasse sem direção nesta quarta-feira.

O período de "lua-de-mel" com o mercado pode estar próximo de chegar ao fim ao passo que os agentes começam a questionar a capacidade do novo governo em conduzir a agenda de reformas de maneira célere.

Vejo como positiva alguma correção nos ativos locais por dois motivos: serve como alerta - diria até que uma espécie de "prova de fogo" - ao presidente eleito sobre a urgência na aprovação das medidas estruturantes e cria oportunidades para adquirir barganhas em um contexto de retomada da atividade econômica.

Em relação ao aumento dos proventos, estimativas apontam que o efeito cascata (equiparação dos salários entre os demais escalões do funcionalismo público) pode causar um rombo entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões nas contas públicas o que em tese deve levar o mercado a exigir um prêmio (juros) maior para financiar o governo, ou seja, para a aquisição de títulos públicos.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Comentários de Resultados e Recomendação de Petrobrás


Forte resultado e boas perspectivas de geração de caixa para os próximos anos – Alta de 371% em Comparação aos 9M17


Por Carlos Soares, CNPI


Mesmo com o desembolso de US$ 3,5 bilhões relativos ao acordo da Class Action para o encerramento das investigações junto as autoridades norte-americanas, a Petrobrás registrou um lucro líquido acumulado de R$ 23,6 bilhões nos 9M18 (+371% YoY), o melhor resultado desde 2011, superando minhas estimativas para o ano de 2018. Contribuiu para o forte avanço de seus resultados o aumento da cotação do barril de petróleo tipo Brent (US$ 75/bbl vs US$ 52/bbl no 3T17), a depreciação do real (R$ 3,95 vs R$ 3,16 no 3T17), além da maior disciplina de controle de gastos, do aumento nas vendas de derivados no Brasil e das exportações.

O EBITDA Ajustado (ver nota no quadro de Demonstração de Resultados disponibilizado no Relatório de Cobertura - Petrobras) foi de R$ 85,7 bilhões (+35% em relação aos 9M17) e resultou numa margem EBITDA Ajustada de 33%. Com isso o Fluxo de Caixa Livre somou R$ 37,5 bilhões nos 9M18, registrando o décimo quarto trimestre consecutivo com saldo positivo, mesmo em meio a um patamar de Brent inferior ao observado em períodos anteriores. A boa geração de caixa aliada ao programa de desinvestimentos - neste caso ficando abaixo do planejado devido aos atrasos decorrentes de decisões judiciais - permitiu que a Companhia seguisse reduzindo seu nível de endividamento. Sua relação dívida líquida EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses ficou em 2,96 (2,66 ex-Class Action), contra 3,67 observada em 2017, e segue com perspectivas para convergir a meta de 2,5. O endividamento bruto da Companhia passou de R$ 361,48 bilhões no 4T17, para R$ 352,8 bilhões no 3T18, e o prazo médio de suas obrigações passou de 8,62 anos (4T17), para 9,05 anos ao final do 3T18, mantendo o custo praticamente estável: 6,2% em set/2018, ante 6,1% em dez/2017.

Saiba mais acessando gratuitamente Relatório de Cobertura - Petrobras (PETR)





Bom dia e bons investimentos!

Morning Call - 07/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


As eleições nos EUA confirmaram o domínio republicano no Senado e os democratas ganhando força na Câmara norte-americana.

Embora represente uma derrota para a gestão Trump, a ascensão democrata pode ser positiva, no médio prazo, para os ativos globais uma vez que dificultará o avanço das medidas inflacionárias relacionadas à política do "America First" e deve contribuir para que o Federal Reserve siga normalizando a política monetária em um ritmo gradual.

Com isso, se observa um movimento de alta nos mercados acionários globais nesta manhã de quarta-feira (07) que deve ajudar nos negócios por aqui.

Passando para o front local, a falta de sincronia do novo governo em relação ao posicionamento em torno da reforma da Previdência se somou ao tom de cautela no exterior devido as eleições norte-americanas e levou os juros futuros encerrarem em alta na sessão desta terça-feira (06), segundo noticiado.

Na agenda econômica os destaques de hoje ficam para o IPCA de outubro, às 9h00, que, segundo estimativas, deve registrar alta próxima a 0,55%, além dos dados de produção e vendas de veículos (também de outubro) que devem sinalizar alguma retomada da atividade econômica do nosso país.

Mesmo com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, declarando que o texto a ser aprovado será o "possível e não o ideal", com pontos devendo ser aprovados ainda neste ano, sigo otimista em relação ao cenário prospectivo de reformas.

Considerando que um dos principais pontos do projeto em trâmite no Congresso, a idade mínima de aposentadoria, é superior a idade defendida pelo futuro presidente, pode não ser a "ideal" em seu ponto de vista, mas será o bastante para ajudar a conter a deterioração das contas públicas.

Diante disso, vislumbro que o viés segue positivo para os ativos locais, sem descartar pressões pontuais decorrentes do cenário geopolítico externo no curto prazo.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Morning Call - 06/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


Com um olho na ata do Copom e o outro nos trabalhos em Brasília, os investidores podem seguir devolvendo prêmio às taxas longas diante das expectativas de avanços na agenda de reformas.

A exemplo do ocorrido durante o governo Temer, com uma equipe econômica (e agora em outros ministérios) bem qualificada, os agentes econômicos encontram espaço para investir no país, mesmo diante de um quadro fiscal ainda complexo.

Por outro lado, apesar da gravidade em que se encontram as contas públicas, a solução para o ajuste é basicamente endógena, ou seja, depende apenas do nosso governo, sem necessidade de qualquer ajuda externa.

Por falar em cenário externo, a situação geopolítica internacional permanece sendo um fator de risco para os ativos locais no curto prazo com as sanções norte-americanas sobre o Irã passando a vigorar desde ontem.

As eleições legislativas de meio de mandato e os dados de emprego (Jolts) são os destaques na agenda internacional fazendo com que os mercados operem com algum viés de baixa na manhã desta terça-feira.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Morning Call - 05/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


Iniciando a semana repleta de eventos econômicos e políticos tanto por aqui, quanto no exterior, os ativos locais devem seguir registrando evolução com a melhora do ambiente doméstico.

Começando pelo exterior, teremos nos EUA as disputas legislativas, para ambas as casas, no decorrer da semana com expectativas de que os democratas obtenham maioria na Câmara dos Deputados e os republicanos sigam mantendo o controle no Senado.

Outro evento de peso na terra do tio Sam será a decisão do Federal Reserve, nesta quinta-feira, que deverá manter a taxa de juros inalterada em 2,25% a.a.

Por aqui com o início dos trabalhos do governo de transição, fica a expectativa em torno dos ajustes estruturantes da economia dentre eles a reforma da Previdência e a independência do Banco Central, dentre outros.

O simples fato de termos afastado as preocupações de um viés heterodoxo após as eleições tem bastado para uma visível melhora no ambiente de negócios no país que, caso tenhamos concretizadas as aprovações destas reformas no curto prazo, deverá impulsionar uma retomada mais robusta no crescimento econômico do país nos próximos anos.

Em relação aos fundamentos macroeconômicos, teremos nesta quarta-feira (07) a divulgação dos dados de inflação oficiais (IPCA) do mês de outubro que deverá, segundo estimativas do mercado, apresentar um avanço de 0,41% em relação a setembro, levando o acumulado em 12 meses para 4,45%, portanto praticamente cravado na meta oficial de 4,5%.

Diante disso, os fundamentos de longo prazo seguem com viés positivo decorrente da expectativa de avanço na agenda de reformas esperado para os próximos meses, o que, exceto por pressões pontuais no exterior, deve sustentar o bom desempenho dos ativos locais no curto prazo.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 01 a 09/11/2018


Por Carlos Soares, CNPI


Cenário mais construtivo de agendas, apesar dos enormes desafios em aprová-las, deve seguir sustentando os ativos locais nos próximos dias.

A agenda de balanços segue firme e reforça as apostas da carteira recomendada desta semana, com a inclusão de alguns papéis com potencial de ganhos interessantes de curto prazo em resposta a perspectiva de bons resultados.

Cenário externo deve seguir pressionando, a começar pela divulgação dos dados de emprego nos EUA nesta sexta-feira (02) que serão observados com atenção pelos investidores globais.

Na próxima quinta-feira (08), teremos a decisão do Comitê de Política Monetária norte-americano (FOMC - na sigla em inglês) que deverá decidir pela manutenção da taxa básica de juros em 2,25% a.a.. A exemplo do ocorrido por aqui nesta semana, mais importante do que a decisão em si será o comunicado a ser divulgado após o encontro que dará pistas do que podemos esperar em relação ao ritmo de normalização da política monetária na maior economia do planeta.

Ata do Copom e o IPCA são os destaques na agenda local, dados de inflação na China e nos EUA se somam a decisão de política monetária norte-americana como os destaques na agenda econômica externa.

Bons negócios e bom feriado!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Arezzo ARZZ3 20%
Bradesco BBDC4 20%
Braskem BRKM5 5%
Eztec EZTC3 10%
Itaú Unibanco ITUB4 15%
Klabin KLBN11 25%
Multiplan MULT3 5%

Morning Call - 01/11/2018

Responsive image

Por Carlos Soares, CNPI


Confirmando minhas expectativas (e de praticamente todo o mercado) o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa Selic no encontro encerrado nesta quarta-feira.

Embora em meados do final de setembro houvessem ruídos acerca de uma possibilidade, ainda que remota, de elevação da taxa básica de juros, segui vislumbrando um cenário de continuidade da política monetária estimulativa, ou seja, "com taxas de juros abaixo da taxa estrutural" - segundo comunicado divulgado após o encontro, vide o Morning Call do dia 25/09/2018 (vide link ao final do post*).

A autoridade monetária destaca ainda que o processo de elevação da taxa Selic pode ocorrer "caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora".

Diante do elevado nível de capacidade ociosa da economia - tanto na indústria, quanto de empregos (com elevado nível de desemprego) - vejo os riscos de inflação por enquanto mitigados.

A possibilidade de avanços na agenda de reformas, como sinalizado pelo novo presidente e coordenado pela equipe de transição, pode contribuir para um cenário mais favorável de inflação que, como também destacado no documento, "é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".

Deste modo sigo vislumbrando um cenário, ainda com uma probabilidade alta, de elevação da taxa Selic em linha com as expectativas apuradas pelo Relatório Focus, ou seja, em meados de março de 2019.

Na sessão de hoje, véspera de feriado e da divulgação de importantes dados de emprego nos EUA (vide o Morning Call de ontem), poderemos ter uma sessão de maior cautela no mercado local, enquanto nas praças europeias os principais índices operam em alta impulsionados por resultados corporativos, novas negociações em torno do Brexit e a espera do encontro de política monetária na Inglaterra.

*Morning Call do dia 25/09/2018: link

Assinantes do Mapa do Tesouro: está no ar o relatório com as recomendações sugeridas para o mês de novembro.

Promovi algumas alterações para capturarmos as oportunidades com o processo mais construtivo em torno da agenda de reformas prevista para os próximos meses.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!