terça-feira, 31 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 31/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 31 de julho: Segundo a agencia de notícias Bloomberg, as taxas de juros recuaram ontem por conta das expectativas em torno das “medidas de alívio contra a crise no exterior contrabalançando” com “o aumento das previsões do mercado para a inflação em 2012 e pela alta acima do esperado do IGP-M de julho”.

Contudo, tais medidas farão com que os preços das commodities subam e pressionem ainda mais a inflação, já comprometida pelas quebras nas safras nos EUA e no Brasil.

Estão previstos para hoje indicadores de gastos e atividade nos EUA e o PMI da China. Caso venham melhores, os juros futuros reagirão para cima na sessão de hoje.

Por enquanto as taxas, bem como as bolsas de valores, reagem diante das expectativas do anuncio de medidas, por parte dos Bancos Centrais, de estímulos à economia.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 30/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 30 de julho: Os juros subiram em meio a especulações de um novo pacote de ajuda aos países em dificuldade no bloco europeu.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, se reuniu com o presidente do Bundesbank (Banco Central Alemão), Jens Weidemann, para discutir medidas de ajuda aos países em dificuldades no bloco europeu. Com isso, os juros e as bolsas reagiram e registraram um dia de alta na última sexta-feira.

A pouco foram divulgados o IGP-M do mês de julho e as projeções do boletim Focus referente a última semana.

Problemas climáticos e reajustes nos combustíveis impactaram o IGP-M de julho e, conforme o gráfico abaixo, pode-se notar que as altas no atacado começam a contaminar os preços ao consumidor. Com isso, espera-se um belo movimento de alta no mercado de juros para o dia de hoje.


Já as expectativas do mercado apontam para uma desaceleração do crescimento econômico brasileiro em 2012 e aceleração dos preços para este ano e também para 2013.

Sem indicadores relevantes para o dia de hoje no cenário externo, podemos ter novidades no front europeu com o encontro de Draghi com o secretário de tesouro norte americano, Timothy Geithner. Qualquer medida de ajuda aos países em dificuldade poderá contribuir para uma alta nas taxas no dia de hoje.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 27/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 27 de julho: Os dados de seguro-desemprego e encomendas de bens duráveis dos EUA foram melhores do que o esperado e, juntamente com as declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, reforçaram o otimismo do mercado e fizeram com que os juros futuros registrassem um dia de alta na sessão de ontem.

Além disso, segundo dados do Banco Central, o volume de crédito e a taxa de inadimplência no Brasil também registraram melhora e também contribuíram para a alta nas taxas futuras de juros.

O estoque de crédito passou de R$ 2,14 trilhões no mês de maio para R$ 2,17 trilhões em junho. A taxa de inadimplência recuou de 7,9% em maio para 7,8% em junho.

Segundo o jornal francês Le Monde, mesmo com a oposição do governo alemão, o BCE se prepara para realizar a recompra dos títulos da Espanha e Itália. A recompra destes títulos equivale ao financiamento destes países que hoje sofrem com a falta de recursos para fazer frente às suas dividas. A Espanha em especial necessita de maiores investimentos em sua economia para poder retomar o nível de emprego, cuja taxa de desocupação atingiu a preocupante marca de 25,63 por cento no 2º trimestre de 2012.

Para a agenda econômica de hoje estão previstos o PIB e o indicador de confiança do consumidor nos Estados Unidos.

Caso estes indicadores venham abaixo do esperado o mercado poderá reagir e derrubar as taxas de juros futuros no pregão de hoje.

Confiança na indústria e capacidade instalada no Brasil também poderá contribuir para um movimento de baixa no dia de hoje.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 26/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 26 de julho: Dados ruins do setor imobiliário norte americano e indicador de preços mais comedido em São Paulo levaram o mercado de juros a mais uma sessão de baixa no dia de ontem.

Segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, as vendas de moradias registraram queda de 8,4 por cento no mês de junho e foi a mais baixa dos últimos cinco meses.

Essa desaceleração do setor imobiliário, somada ao resultado ruim de expectativa de confiança nos negócios na Alemanha, reforçou as preocupações em torno da retomada do crescimento econômico mundial e abriu espaço para maiores cortes nas taxas de juros aqui no Brasil.

Também contribuiu para o recuo dos juros no dia de ontem, e conforme dito no último post, o resultado do IPC-S da cidade de São Paulo.

Por enquanto as taxas reagem às declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que afirmou que a instituição não medirá esforços para preservar a moeda única.

Qualquer medida de ajuda aos países em dificuldade no bloco possibilitará a retomada do preço das commodities, levando à alta da inflação e, consequentemente, pressionar os juros aqui no país.

Na agenda de hoje teremos, nos EUA, dados de bens duráveis, moradias e seguro-desemprego e resultados corporativos.

P.S.: pedidos de bens duráveis ficaram em 1,6 por cento – ante estimativa de 0,3 por cento de alta e pedidos de seguro-desemprego ficaram em 353 mil – ante estimativa de 380 mil.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 25/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 25 de julho: Segundo a agencia de notícias Bloomberg, os juros subiram por conta dos sinais de melhora na China e pelas declarações do presidente do Bacen, Alexandre Tombini.

Apesar de ter ficado abaixo de 50, conforme descrito no post de ontem, o PMI chinês agradou o mercado e deu esperanças de que a economia do país asiático esteja retomando seu nível de atividade. Com isso, já favorecidas pelas declarações otimistas do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, as taxas de juros no mercado futuro registraram uma sessão de alta no pregão de ontem.

Tombini reforçou em seu discurso que a economia brasileira apresentará crescimento sustentado e que a inflação será mantida sob controle.

Na Europa foi divulgado o índice de confiança nos negócios da Alemanha que apresentou o menor resultado desde 2010 registrando 103,3 pontos no mês de julho – ante expectativa de 104 pontos.

Desaceleração na economia alemã reforça as preocupações em torno de uma melhora no cenário europeu e, portanto, abre espaço para maiores cortes nas taxas de juros.

Por enquanto os juros recuam diante do resultado comedido do IPC da Fipe que registrou alta de 0,19 por cento até o dia 23 de julho.

Vendas de moradias, estoques de petróleo e balanços corporativos serão os destaques na agenda internacional de hoje.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 24/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 24 de julho: Resultados do mercado de trabalho brasileiro e a piora do cenário externo fizeram com que os juros caíssem no dia de ontem.

Dados do Ministério do Trabalho informando que a economia brasileira gerou 120.440 empregos formais no mês de junho não animou muito o mercado. A expectativa era de que os dados do Caged apresentassem a criação de 142.166 vagas.

Com menos emprego a demanda agregada tende a reduzir e pressionar menos os preços e as taxas de juros.

No front externo tivemos a perspectiva de rebaixamento dos ratings da Alemanha, Holanda e Luxemburgo pela Moody’s.

Uma piora nas notas destes países fará com que o mercado exija um maior prêmio para financiá-los. Com isso, os preços das commodities tenderão a cair e também se tornarão um fator a menos de pressão da inflação.

Indicador de atividade industrial chinesa, medido pelo HSBC, apresentou um ligeiro aumento ao passar de 48,2 em junho para 49,5 em julho. Contudo, o PMI abaixo de 50 indica retração na indústria e, a exêmplo dos efeitos causados pela piora no mercado de trabalho aqui no Brasil, a baixa no nível de atividade chinês contribuirá para maiores quedas nas taxas futuras de juros.

Às 11:00 teremos a divulgação de indicadores do setor imobiliário e de atividade manufatureira norte americana que irão contribuir com os rumos dos negócios no dia de hoje.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 20/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 20 de julho: Conforme previsto no último post os juros recuaram na sessão de ontem em decorrência da sinalização de novos cortes da meta da taxa Selic na Ata do último encontro do Copom.

Agora pela manhã podemos ter algum repique de alta por conta da divulgação do IPCA-15 que deve registrar aumento em decorrência principalmente, no grupo Transportes que foi fortemente impactado pelos reajustes dos combustíveis.

Ainda no grupo Transportes, temos alguns indicadores da retomada de atividade do setor automobilístico que poderão reforçar a alta para os próximos resultados como o aumento nas vendas de veículos na primeira quinzena de julho e o anuncio da contratação de 1.500 funcionários na fábrica da Fiat em Betim feito ontem pela empresa.

Na China tivemos o anúncio de que o governo continuará mantendo o controle sobre os preços das moradias, podendo, com isso, contrabalançar uma possível pressão altista nos juros em virtude do IPCA-15.

Já a agenda econômica para hoje será fraca com apenas a divulgação dos resultados da General Eletric.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 19/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 19 de julho: A divulgação do Livro Bege do Federal Reserve na tarde de ontem e as expectativas em torno da Ata do Copom pesaram nos negócios e levaram as taxas de juros futuras a um dia de queda.

Sem sinais de melhora na economia norte americana, de acordo com o cenário traçado pelo Fed, o mercado de juros encontrou espaço para um dia de realizações. A baixa atividade econômica traz menos riscos inflacionários e leva os agentes econômicos acreditarem em maiores cortes na meta da taxa Selic.

Por falar em Selic, a Ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) continua sinalizando cortes na taxa básica nos próximos encontros ao afirmar que a “flexibilização monetária adicional deve ser conduzida com parcimônia”. Isso poderá levar os juros a maiores quedas no dia de hoje.

Contudo, para os próximos dias poderemos ter uma reversão nas taxas por conta da pressão dos preços cujos resultados divulgados a pouco apontam para uma aceleração no atacado que poderá contaminar os preços do varejo.

Impactada pelo reajuste dos combustíveis, a segunda prévia do IGP-M apresentou alta de 1,11 por cento no mês de julho, ante alta de 0,63 por cento em junho.


Divulgação de resultados do Morgan Stanley, Microsoft e Google; dados de emprego, do setor imobiliário e de expectativas da atividade econômica nos EUA, juntamente com especulações de novas medidas de estímulos na China e na economia norte americana, contribuirão para o rumo dos negócios no dia de hoje.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Economia e mercado de taxa de juros – 18/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 18 de julho: Apesar do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, não ter anunciado no discurso ao Senado o tão aguardado pacote de estímulos à economia norte americana, as taxas de juros abriram no pregão de ontem. Segundo a agência de notícia Bloomberg, o movimento se deveu pelo resultado do IGP-10 acima do esperado pelo mercado e também pelo Banco Central brasileiro sinalizar menos receios quanto ao cenário externo.

Além disso, segundo dados da Fenabrave, as vendas de veículos na primeira quinzena de julho apresentaram alta de 15,3 por cento em comparação ao mesmo período de 2011. Dados recentes de inflação já indicam que o setor automobilístico começa a apresentar uma ligeira recuperação com a desaceleração da queda do grupo Transportes no IPC-S.

Recuperação da atividade e alta nos preços permitirá que a autoridade monetária brasileira interrompa o ciclo de cortes na meta da taxa Selic nos próximos meses.

Para hoje estão previstos os resultados do setor imobiliário norte americano, a divulgação do livro bege do Federal Reserve e o discurso de Ben Bernanke na Câmara dos Deputados dos EUA.

Qualquer resultado acima do esperado destes indicadores e uma sinalização de ajuda a economia norte americana levarão as taxas de juros a um novo rally de alta na sessão de hoje.

P.S: o pedido de hipotecas nos EUA registrou alta de 16,9% no período até 13 de julho – ante queda de 2,1% no levantamento anterior.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mercado de taxa de juros – 17/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 17 de julho: Juros em baixa na maioria dos contratos após a redução nas estimativas de crescimento divulgadas na pesquisa Focus do Banco Central.

A redução das estimativas de crescimento, que passaram de 2,01 por cento para 1,90 por cento em 2012 e de 4,20 por cento para 4,10 por cento para 2013, abre espaço para maiores cortes na meta da taxa Selic de modo a estimular o nível de produção brasileiro e permitir a retomada da atividade em nossa economia.

Na noite de hoje o governo chinês anunciou que realizará maiores investimentos ao setor ferroviário do país como forma de estimular seu crescimento econômico. Mas o que poderá de fato impulsionar a alta nos juros no dia de hoje será o possível anuncio de medidas de estímulo a economia dos Estados Unidos pelo Federal Reserve.

Dependendo do tamanho do pacote de estímulos o mercado de commodities poderá reagir positivamente e trazer, consigo os juros futuros por aqui; pois alta nas commodities, pressão na inflação mais adiante.

Também na agenda econômica lá fora, teremos a divulgação de indicadores de preços aos consumidores norte-americanos e dados da indústria e do setor imobiliário nos EUA.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mercados de taxa de juros – 16/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 16 de julho: Diante de expectativas de cortes nas previsões de crescimento a serem divulgadas no Boletim Focus na manhã de hoje, os juros futuros apresentaram queda na última sexta-feira. Uma possível redução no crescimento econômico abre espaço para o governo reduzir a meta da Selic como forma de estimular o investimento do setor privado no país e permitir a geração de empregos necessária a retomada do nível atividade econômico.

Contudo, o IPC-S divulgado a pouco avançou 0,03 por cento (para 0,22 por cento) em relação ao penúltimo levantamento realizado na quadrissemana do dia 07 de julho. Transportes e Alimentos foram os responsáveis pela aceleração dos preços no último levantamento.


Lá fora indicadores de vendas no varejo e índice Empire do Fed de NY também contribuirão para os rumos dos negócios no dia de hoje. Caso venham positivos os juros poderão reverter o movimento de baixa apresentado na última sexta-feira e apresentar, também influenciado pelo IPC-S, alta no dia de hoje.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mercados de taxa de juros – 13/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 13 de julho: Os juros futuros apresentaram na sessão de ontem o movimento de baixa nas taxas curtas e de alta nas taxas longas.

A piora do cenário externo com indicadores decepcionantes nos EUA e, também, a sinalização do Copom de que reduzirá ainda mais a meta da taxa Selic justifica a queda das taxas no curto prazo.

Já a abertura das taxas de longo prazo da curva a termo pode ser explicada pelo IBC-Br que, apesar de ter recuado 0,02 por cento no mês de maio, veio acima das projeções do mercado. Esse “bom” resultado da atividade brasileira reacende as preocupações em torno de uma possível pressão inflacionária no médio/longo prazo e da necessidade do Banco Central voltar a elevar a meta da taxa de juros básica.

Dados fracos na economia chinesa reacendeu as especulações de que o governo do país asiático adote medidas para reativar a atividade econômica. Com isso os juros futuros poderão apresentar um movimento de alta no dia de hoje, uma vez que qualquer medida expansionista levará o país a aumentar sua demanda interna por commodities e pressionar os preços por aqui.

Inflação ao produtor e o índice de confiança de Michigan a serem divulgados nos EUA, além da repercussão do reajuste dos combustíveis anunciado pela Petrobrás, também ditarão os rumos dos negócios ao longo do dia.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mercados de taxa de juros – 12/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 12 de julho: O recuo nas vendas do varejo contribuiu para queda das taxas futuras de juros no dia de ontem. O indicador deixa claro a queda no nível de atividade brasileiro e abre espaço para maiores cortes na taxa Selic – por sinal reduzida em meio ponto percentual no encontro de ontem e que agora encontra-se em 8% ao ano.

Apesar da pequena melhora no volume médio dos últimos 12 meses, podemos notar no gráfico abaixo que as vendas no comércio varejista mantém a tendência de baixa.


A sinalização de maiores cortes na meta da taxa Selic pressiona as taxas de juros no dia de hoje e ofusca o IBC-Br divulgado há pouco pelo Banco Central cuja queda de 0,02% no mês de maio veio abaixo das expectativas do mercado que giravam em torno de uma queda de 0,40%.

Apesar da melhora e a exemplo do indicador de vendas no comércio, podemos notar o claro recuo no nível de atividade brasileiro.


O recuo nos pedidos de auxilio desemprego nos EUA, além da divulgação da Ata do Fed – que não deu sinais de que adotará mais medidas de estimulo econômicos, poderão dar um gás nos negócios no dia de hoje e abrir as taxas no mercado de juros futuros. Divulgação do PIB chinês e o resultado fiscal nos EUA também ditarão os rumos dos juros ao longo do dia.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Mercados de taxa de juros – 10/07/2012


Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 10 de julho: IPCA comedido e divulgação de indicador mostrando desaceleração na economia chinesa derrubam os juros futuros no dia de hoje.

A divulgação do IPCA de junho na última sexta-feira mostrou que a crise externa começa a dar as caras em nossa economia e a impactar nos preços praticados no país.


Impulsionado pela queda dos veículos, o grupo Transportes vem apresentando forte recuo nos últimos meses. A queda é explicada pela redução dos preços dos veículos novos e usados cuja baixa nas exportações gerou aumento nos estoques nos pátios das montadoras.

De acordo com uma média de 12 meses dos dados divulgados pela Anfavea, dessazonalizados, podemos verificar que as exportações de veículos leves vêem apresentando uma forte tendência de queda desde novembro de 2010.


Indicador da balança comercial chinesa divulgado hoje corrobora a queda das exportações brasileiras, pois, além do impacto da crise européia, a redução das importações chinesas só piora ainda mais a situação de nossa indústria o que contribui para maiores quedas nos preços e, consequentemente, nas taxas de juros de nosso país.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mercados de taxa de juros – 05/07/2012



Por Carlos Soares Rodrigues,

SÃO PAULO - 05 de julho: Apesar da desaceleração de nossa economia confirmada por dados recentes, os indicadores de inflação de inflação apontam para a retomada na alta dos preços em nosso país.

Conforme podemos verificar no gráfico abaixo, as sucessivas altas nos preços do atacado já começam a contaminar o índice de preço ao consumidor, de acordo com a 2ª prévia do IGP-M divulgada pela FGV.


Menos pressionado pela alta dos preços dos cigarros, o item serviços diversos apresentou uma significativa queda na última apuração do IPC-S - também medido pela FGV. Contudo, recentes quebras na produção e pressão dos preços no atacado já poderão ter algum reflexo no próximo indicador a ser divulgado na próxima semana.



Com uma pressão maior nos preços, o cenário para as taxas de juros passa a ser afetado e um movimento de alta é possível já nos próximos dias.