terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 25/11/2011

Na semana que antecede a reunião que definirá as taxas de juros para os próximos 45 dias, o mercado aumentou suas apostas num corte mais intenso. Colaborou para que as taxas se fechassem ainda mais no decorrer da última semana o agravamento da crise europeia, cujos reflexos já começam a atingir países mais importantes como a Holanda e a França. Itália passou a ser o centro das atenções e teve seus títulos soberanos negociados a taxas recordes, o que sinaliza um aumento na aversão aos papéis em virtude do agravamento da situação fiscal do país.


Cortes nas taxas de juros poderão favorecer para algum repique inflacionário no médio/longo prazo, o que levou a uma ligeira abertura nas taxas cobradas pelas NTN-Bs.


Inflação implícita refletindo o pessimismo quanto ao cenário externo nos vértices mais curtos. Já para os demais vértices a expectativa é de que tenhamos algum repique nos preços por conta de uma provável retomada na atividade doméstica.


As expectativas de inflação apuradas pelo Boletim Focus praticamente permaneceram inalteradas.



A divulgação da mudança no calculo do IPCA que passará a vigorar a partir de 2012 poderá continuar trazendo algum alento nas taxas de juros nos próximos meses. Por conta disso já pudemos verificar que os vértices prosseguiram fechando nesta semana e, diante de resultados de emprego da economia norte americana e do desenrolar da crise na Europa, o movimento poderá ser intensificado até o final desta semana.

Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 22/11/2011

Mesmo com a deterioração nas expectativas em torno da crise europeia as projeções para as taxas de juros pouco se alteraram em relação a última semana.


A exemplo da estrutura a termo as taxas das NTN-Bs pouco se moveram e, ligeiramente, fecharam nos vértices mais longos. Já nos vértices mais curtos as taxas se abriram discretamente.


Ao contrário dos demais indicadores, o pessimismo pegou em cheio na inflação implícita e fez com que todos os vértices fechassem na última semana. A boa notícia é que agora os preços encontram-se dentro do limite superior da meta estabelecida pela autoridade monetária – em 6,5%.


Sem grandes novidades em relação as expectativas de inflação apuradas pelo Boletim Focus. Ligeira queda nas expectativas para 2012 que passaram de 5,56% para 5,55%.


Indicadores de atividade nos EUA, deterioração nas expectativas em torno da crise agora afetando a Holanda e França, começaram a agitar o mercado nesta semana. A perspectiva é de que tenhamos mais uma semana de queda nas expectativas de juros e inflação.

Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 14/11/2011

Como previsto na semana anterior, os juros mantiveram-se em sua trajetória de queda. Contudo, a intensidade com que foi essa queda surpreendeu e levou os vértices mais longos na região dos 10%. O clima econômico no Mediterrâneo continua quente. A crise seguiu da Grécia para a Itália e culminou com a queda do 2º premiê do continente. Após a perda da maioria no parlamento, o primeiro ministro, a exemplo do colega grego, pediu renuncia ao cargo e deu lugar ao economista Mario Monti.

Aqui no Brasil tivemos a divulgação – diga-se de passagem, antecipada pelo vazamento das informações – do IPCA do mês de outubro. Também como previsto no último post, o indicador apresentou sinais de desaceleração e abre espaço para maiores cortes nos juros nos próximos meses.


As taxas das NTN-Bs fecharam nos vértices “intermediários” diante das expectativas de maiores cortes nas taxas de juros.


Cortes nos juros podem trazer alguma aceleração, ainda que branda, na inflação. Com isso, podemos verificar que a inflação implícita abriu um pouco nos vértices mais longo.


As expectativas para 2011, próximos 12 meses e 2012 desaceleraram diante do pessimismo em torno do agravamento da crise na Europa. O cenário recessivo leva ao aumento no desemprego e dificulta o aumento nos preços da economia. Abaixo as expectativas apuradas na última pesquisa Focus do Banco Central:


Indicadores de preços no Brasil, de atividade nos Estados Unidos e o desenrolar da crise europeia ditarão os rumos dos negócios nesta semana. Novamente, mesmo se aproximando de um ponto psicológico importante, a expectativa é de que tenhamos novas mínimas nas taxas de juros.

Referência bibliográfica


ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 04/11/2011

Dados desanimadores na economia norte-americana e brasileira, e incertezas quanto o encaminhamento da crise europeia fizeram com que as curvas fechassem ainda mais em praticamente todos os vértices na última semana.

A divulgação de 80 mil empregos nos Estados Unidos no mês de outubro, abaixo das previsões de 100 mil, reforçaram as apostas de que a economia norte-americana ainda tem um longo caminho pela frente para recuperar o ímpeto de seu crescimento.

A economia brasileira também continuou dando sinais de perda no seu ímpeto de crescimento com a queda de 10 por cento nas vendas de veículos novos no mês de outubro em comparação ao mês anterior – segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Outro evento indigesto ocorrido na última semana foi a convocação do referendo grego sobre um segundo plano de ajuda ao país. Após pressões dos líderes do G-20 a ideia caiu por terra, mas junto caíram também as perspectivas de um encaminhamento para a solução da crise fiscal europeia. Ao final do encontro dos líderes do G-20, continuou indefinida a atuação do FMI no fundo de estabilização do continente europeu.

Diante de todos estes eventos, e conforme previsto no último post, a queda nos juros era inevitável.


Mesmo fechando os vértices da Estrutura a Termo, as taxas das NTN-Bs pouco se alteraram na última semana.


A piora nas expectativas de crescimento pressiona menos a alta dos preços. Com isso, como podemos verificar no gráfico abaixo, as perspectivas de inflação voltaram, nos vértices mais longos, a convergir para patamares mais próximos da meta de inflação.


As expectativas de inflação para 2012, apresentadas na pesquisa Focus, na última semana, continuaram desacelerando. O mercado reduziu suas projeções para 5,57% - ante os 5,59% da pesquisa anterior. Já para os próximos 12 meses, as projeções apresentaram ligeira alta e ficaram em 5,63% (contra os 5,62% da pesquisa do dia 28). Para 2011 as projeções continuaram em 6,50%, permanecendo, assim, dentro do limite superior da meta de inflação.


A semana que se inicia vem com uma agenda econômica carregada: dados de emprego, estoques de petróleo, preços e orçamento do governo norte americano, IGP-DI e IPCA no Brasil, e o desenrolar da crise fiscal europeia agitarão o mercado de taxa de juros na próxima semana.

Com o feriado do dia dos Veteranos, nos Estados Unidos, na sexta-feira, e por ser véspera de feriado aqui no Brasil, podemos ter um esfriamento nos negócios. Contudo, dados recentes apontam para um arrefecimento nos preços no país o que poderá dar um forte impacto no IPCA a ser divulgado no dia. Diante disso, acredito que em relação ao mercado de taxa de juros, poderemos finalizar a semana com uma forte volatilidade e levando as taxas fechando ainda mais nos próximos dias.


Referência bibliográfica

AGÊNCIA ESTADO/BROADCAST. Cenário-1: Mercado Espera Votação na Grécia Após Desalento com G-20. Publicado em 04/11/2011

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 28/10/2011

Dados de emprego, produção industrial e de preços no Brasil já começam a mostrar que a economia brasileira dá sinais de desaceleração.

Em virtude dessa piora no cenário doméstico, e também ajudado pela queda do dólar, o mercado de taxa de juros recuou novamente na última semana, fazendo com que as taxas fechassem ainda mais em praticamente todos os vértices.


Conforme o post publicado no último dia 27, o mercado de trabalho já vem dando sinais de desaquecimento o que permitirá o arrefecimento dos preços via queda do consumo. Menor pressão nos preços, mais espaço para queda nas taxas de juros. Com a expectativa de queda no juros, as taxas das NTN-Bs também seguiram o mesmo movimento e fecharam ainda mais na última semana.


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de outubro, divulgado nesta sexta-feira, confirma o movimento de queda nos preços já sinalizado nas últimas semanas. Além disso, dados divulgados pela CNI também nos dão uma ideia de que, com excesso de estoques e aumento na capacidade instalada na indústria, haverá uma folga para atender um possível aumento na demanda com a retomada do nível atividade, sem que tenhamos pressões nos preços.

Podemos, portanto, verificar no gráfico abaixo que a inflação implícita manteve-se praticamente estável na última semana. Apenas os vértices mais curtos, influenciados pela melhora nas expectativas em torno do cenário externo, registraram um aumento pontual no período.


As expectativas de inflação apresentadas na pesquisa Focus, na última semana, continuaram desacelerando. Para os próximos 12 meses, as projeções ficaram em 5,62% (contra os 5,64% da pesquisa do dia 21). Para 2012, espera-se agora uma alta de 5,59% - ante os 5,60% da pesquisa anterior.

Já para 2011 as projeções continuaram em 6,50%, portanto, ainda dentro do limite superior da meta de inflação.


Com o feriado no meio da semana e uma agenda econômica doméstica fraca, o mercado será ditado pelo desenrolar da crise europeia, decisão do Fomc e por dados de emprego e produção nos EUA. O cenário é de continuidade de queda nos juros devido aos sinais cada vez mais evidentes de desaquecimento do nível de atividade no Brasil.


Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Setembro/2011

A taxa de desemprego no mês de setembro ficou em 6,0%, a exemplo dos outros meses, é a menor para o mês desde o início da série. O resultado ficou estável pelo terceiro mês consecutivo, mas foi 0,2 ponto base inferior ao verificado em setembro de 2010.

Entretanto, podemos verificar que o mercado de trabalho já começa a sentir os efeitos da crise externa, pois, embora declinantes, as taxas começam a dar sinais de desaceleração no movimento de queda.


Das seis regiões pesquisadas, os destaques positivos foram as cidades de Recife, São Paulo e Porto Alegre. A taxa de desocupação nestas cidades apresentou, conforme tabela a seguir, respectivamente, um recuo de 0,30, 0,20 E 0,40 ponto percentual em relação ao mês de agosto.


Em relação ao contingente de pessoas ocupadas, o número de pessoas ocupadas em Serviços Prestados à Empresa, Aluguéis, Atividades Imobiliárias e Intermediação Financeira foi o que obteve o maior ganho de participação em relação ao ano anterior sobre a população total ocupada apurada pelo IBGE. Com uma alta de 0,52% o grupo passou a representar 16,12% do número total de pessoas ocupadas. Por outro lado, os Serviços Domésticos foi o grupo que mais perdeu espaço no último ano e, hoje, representa cerca de 6,84% - queda de 0,31% em relação a 2010.


O gráfico abaixo apresenta a evolução na participação de cada grupo de atividade sobre o número total de pessoas ocupadas no Brasil nos últimos 05 anos.


Os efeitos da crise externa e das medidas contracionistas iniciadas no final do ano passado já começam a surtir efeito sobre o mercado de trabalho. O recente aumento nos preços, queda no crédito e deterioração do cenário externo teve impacto no consumo e, como conseqüência, na produção industrial do país.

Dados recentes já demonstram um aumento nos estoques das fábricas e apontam a uma piora nas expectativas da indústria para os próximos meses. Setores, como o de indústria de máquinas, já sinalizam para um quadro de demissões já nos próximos meses.

Devido a sazonalidade, poderemos ter até o final do ano uma queda, ainda que discreta, na taxa de desemprego no país. Porém, a depender do desenrolar da crise européia e das ações do governo para reativar a atividade da economia; o cenário do emprego para o próximo ano, ao contrário do ocorrido neste ano, não é dos mais promissores.

Fontes de referência

IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - Setembro 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, out. de 2011.

______. Dados PME. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, out. de 2011.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 21/10/2011

A semana que passou foi marcada pela reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) em que foi definida a meta de 11,50% da taxa Selic. Mesmo com o corte da Selic e com indicadores de inflação dando sinais de desaceleração, os vértices mais longos não deram sinais de fecharem e, em alguns vencimentos, chegaram até a abrir. O motivo da alta foi o comunicado hawkish do colegiado feito após a reunião de Política Monetária. A autoridade monetária demonstrou preocupações acerca do cumprimento da meta de inflação e sinalizou que irá conter o afrouxamento iniciado nos últimos meses.


Abrindo os juros, abrem as taxas das NTN-Bs. A última semana foi favorável para aquisição destes títulos, pois, com taxas maiores, menores os valores de compra (leia-se, Preços Unitários ou PU). Contudo, dados recentes de inflação divulgados na quinta-feira apontam para uma desaceleração dos preços em nossa economia, o que poderá fazer com que as taxas fechem ao longo desta semana.


A inflação implícita sofreu uma melhora significativa na última semana e - conforme dito acima - poderá levar a um movimento de queda nas taxas das NTN e das curvas de juros futuros.


As expectativas de inflação apresentadas na pesquisa Focus, na última semana, começaram a dar sinais de desaceleração. Para os próximos 12 meses, as projeções ficaram em 5,64% (contra os 5,68% da pesquisa do dia 14). Para 2012, o mercado reduziu pela primeira vez, após 08 semanas de alta, as expectativas para os preços. Espera-se agora uma alta de 5,60% - ante os 5,61% da pesquisa anterior. Destaque mesmo ficou para as expectativas de 2011 que ficaram em 6,50%, ou seja, dentro do limite superior da meta de inflação.


Dados de emprego, preços e ata do Copom no Brasil, desenrolar da crise na Europa e dados do setor imobiliário e PIB nos Estados Unidos ditarão os negócios na próxima semana. Acredito que, com exceção dos dados de inflação e Europa, os resultados não sejam tão animadores e possibilitem que as taxas de juros e das NTN fechem mais nesta semana -, a exemplo do que vem ocorrendo com a inflação implícita nas últimas semanas.


Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

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Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 14/10/2011

Na última semana, a situação externa deu sinais de melhora com os investidores apostando numa possível solução para a crise européia após o encontro dos ministros e presidentes dos bancos centrais do G-20, em Paris. Uma possível retomada da economia européia e mundial puxará, devido ao aumento da demanda, os preços das commodities e causará uma pressão sobre a inflação mundial. Diante disso, seguindo o movimento já iniciado na semana anterior, podemos verificar que a estrutura a termo de taxa de juros abriu ainda mais na última semana.


Os juros das NTN-Bs, nos vértices mais curtos, já começam a acompanhar o comportamento dos juros futuros. Contudo, nos vértices mais longos, a possibilidade de que o maior aperto monetário, apontado nos vértices curtos, virá conter a inflação fez com que as taxas fechassem ao longo da última semana, sinalizando, assim, para um possível afrouxamento na política monetária no longo prazo.


A inflação implícita teve uma pequena melhora na última semana e já começa a indicar que os preços virão convergir, novamente, para os limites da meta oficial (abaixo de 6,50%).


As expectativas de inflação apresentadas na pesquisa Focus pouco se alteraram na última semana. Para os próximos 12 meses, as expectativas continuaram mantendo, ainda que discretamente, a trajetória de queda e ficaram em 5,68% (contra 5,69% da pesquisa do dia 07). Contudo, para 2012, o mercado continua aumentando suas projeções para os preços e espera que feche o próximo em 5,61% (contra 5,59% verificados na pesquisa anterior).


Copom, dados de inflação do Brasil e o desenrolar da crise externa ditarão os juros futuros na próxima semana. Acredito que, diante dos resultados a serem divulgados, poderemos ter mais uma semana de alta nas taxas de juros futuros.


Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

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Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

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CUTAIT, Beatriz. Atrelados ao mercado americano, juros futuros fecham em alta. Jornal Valor, 14/10/2011.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 07/10/2011

Na última semana as taxas de juros começaram a dar um sinal de recuperação e, nos vértices mais curtos, as taxas já começam a abrir.

De importante, tivemos como destaque a divulgação do IPCA do mês de setembro, cujo resultado acumulado em 12 meses encontra-se bem acima do limite superior da meta do governo que dificilmente será cumprida neste ano. Diante disso, o mercado espera alguma pressão sobre os juros no curto prazo e elevou suas expectativas na última semana.


Os juros das NTN-Bs, por sua vez, não acompanharam as curvas de juros futuros e continuaram fechando ainda mais na última semana.

A divulgação do IPCA contaminou também a inflação implícita, porém as expectativas ainda permanecem próximas aos patamares verificados na semana do dia 23.


De novidade no Boletim Focus, apenas a piora nas expectativas para 2012 que ficaram em 5,59% (contra 5,53% no penúltimo levantamento).


A semana se inicia com os juros reagindo diante da melhora nas expectativas em torno da dívida européia. A solução da crise beneficiará os preços das commodities, piorando as expectativas de inflação e levando a alta nas taxas de juros futuros.


Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Análise do IPCA do mês de setembro de 2011

No mês de setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve o movimento de aceleração e, na base mensal, registrou alta de 0,53% - ante 0,37% do mês de agosto. No acumulado em 12 meses, a situação é ainda mais preocupante com o indicador apresentando alta de 7,31% - a maior desde maio de 2005 (8,05%).


Destaques de alta

Pelo segundo mês consecutivo, o item Alimentos voltou a pressionar o IPCA ao registrar alta de 0,64% e causando impacto de 0,15 pontos percentual no indicador deste mês. Feijão carioca (6,14%), açúcar refinado (3,82%) e cristal (3,42%), frango (2,94%) e leite (2,47%) foram os grandes vilões do grupo no mês de setembro.

Entretanto, o item Transportes foi o que teve maior impacto na alta dos preços no mês com alta de 0,78% (-0,11% em agosto). Passagens aéreas (23,40%!!!), etanol (3,0%), gasolina (0,50%) e conserto de automóvel (1,23%) contribuíram para a piora dos preços de Transportes.

Em menor intensidade, os itens Despesas de Habitação (0,71%) e Não Alimentícios (0,50%) também impactaram no IPCA de setembro.

Destaques de baixa

De todos os itens que compõem o indicador, apenas Artigos de Residência (-0,36%) e Comunicação (-0,04%) recuaram em setembro.

Conclusão

Mesmo com o cenário externo recessivo tendo derrubado os preços das commodities, não se verificou queda nos preços. O preço feijão já reflete as quebras ocorridas no nordeste e no Paraná. Também podemos creditar parte da alta ao consumo interno que, ainda aquecido, vem permitindo repasses nos preços - exemplo disso, o aumento das passagens aéreas.

Dólar em alta e oferta de alimentos, ainda sem dar sinais de melhora, poderão continuar exercendo pressão sobre os preços nos próximos meses.

Fontes de referência

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.

CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.

CONAB.

DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.

MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 30/09/2011

O cenário econômico na última semana permaneceu indefinido e sugerindo, ainda, um quadro recessivo para a economia mundial. A economia brasileira já começa a dar sinais de contágio da crise externa e após os indicadores da indústria, divulgados pela FGV, apontarem para o recuo no mês setembro em relação a agosto e ao mesmo período de 2010.

Diante das perspectivas de queda do consumo e dos preços de insumos, juntamente com as apostas de um cenário inflacionário mais contido, as taxas de juros também apresentaram recuo na última semana.


Seguindo o caminho da curva de juros futuros e das expectativas de inflação as taxas das NTN-Bs também registraram queda na última semana.


O cenário recessivo derrubou também a inflação implícita embutida nos títulos públicos.


Já as expectativas de inflação apuradas pelo Boletim Focus pouco oscilaram na última pesquisa realizada dia 30 de setembro.


Para esta semana ainda perdura o cenário de quedas das taxas de juros por conta dos receios em torno da recuperação da economia mundial.


Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

LEONEL, Josué; CUADROS, Alexander. Mercado hoje: Dólar sobe e bolsas caem com desaceleração global. Matéria publicada pela Bloomberg em: 30/09/2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 23/09/2011

Aumentam os rumores de um iminente calote grego, cujos reflexos poderão ser ainda piores aos vistos com a quebra do Lehman Brothers.

Com isso deterioração do cenário externo levou a Bovespa a maior queda semanal desde o início de agosto. Além do mercado acionário o pessimismo também tomou conta do mercado de taxas de juros, que registrou queda em todos os vértices ao longo da última semana.


Mesmo com o cenário externo contribuindo para a queda nas commodities, a desvalorização cambial adicionou uma nova pitada de pessimismo nas expectativas de inflação na última semana. A alta da moeda norte-americana encarece os produtos importados, muito deles matéria-prima de nossa produção, e terão como reflexo o repasse da alta dos custos de produção via aumento de preços ao consumidor.


Mesmo com a alta do câmbio pressionando os preços, acredito que no decorrer dos próximos dias essa desvalorização de nossa moeda possa se reverter – dada a intensidade e rapidez com que a cotação da moeda norte-americana se elevou. Somando-se a essa reversão a indefinição do desenrolar da crise, os preços das commodities e a deterioração das expectativas dos agentes econômicos em torno do desempenho da economia mundial e, em menor grau, da brasileira, poderemos ter uma nova rodada de queda das taxas de juros ao longo desta semana.

Referência bibliográfica

ANDIMA. Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada. Disponível em: http://www.andima.com.br/est_termo/Curva_Zero.asp

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

LEONEL, Josué; FRISCH, Felipe. Mercado hoje: Bolsas européias sobem, commodities e euro caem. Bloomberg: 26/09/2011.

domingo, 25 de setembro de 2011

Análise de Conjuntura: Emprego no Brasil – Agosto/2011

A taxa de desemprego no mês de agosto ficou em 6,0%, a exemplo dos outros meses, é a menor para o mês desde o início da série. O resultado ficou estável em relação ao mês de junho, mas foi 0,7 ponto base inferior ao verificado em agosto de 2010.


Das seis regiões pesquisadas, os destaques continuaram sendo as cidades de Recife e Salvador. A taxa de desocupação apresentou, na base anual, respectivamente, um recuo de 2,3 pontos percentuais e 2,8 pontos percentuais.

No confronto anual, os grupamentos de atividade que apresentaram a maior variação foram de construção, serviços prestados às empresas e comércio, que registraram, respectivamente, alta de 7,2%, 5,0% e 3,2% em relação a agosto de 2010.


Embora tenha permanecido estável, o desemprego ainda tende a continuar diminuindo até meados de dezembro. Contudo, diante da piora no cenário externo e da possibilidade de redução no consumo devido ao aumento nos preços, poderemos ter uma redução na intensidade de queda da taxa de desocupação do país. De qualquer forma, as perspectivas para os próximos meses, mesmo em menor intensidade, permanecem positivas.

Fontes de referência

IBGE. Indicadores IBGE: Pesquisa Mensal de Emprego - Agosto 2011. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.

______. Dados PME. Rio de Janeiro: Pesquisa Mensal de Emprego, set. de 2011.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 16/09/2011

O cenário externo continuou preocupante no decorrer da última semana e levou as autoridades monetárias da Europa, Estados Unidos, Japão, Suíça e da Inglaterra se reunir para coordenar medidas de ajuda aos bancos europeus ameaçados pelo possível calote grego.

Dados da economia americana e indicadores de atividade de emprego (CAGED) e atividade (IBC-BR) brasileiros também apontam para um quadro econômico acomodativo e levou a queda nos vértices mais curtos. Para o longo prazo, diante das incertezas, os juros apresentaram alta, mas ainda ficando levemente abaixo dos patamares verificados em duas semanas atrás.


As expectativas de inflação para os próximos doze meses e para 2012 continuaram se deteriorando diante das apostas de novos cortes das taxas de juros. Uma vez configurado um cenário de quebras nas safras e consumo estável, o mercado acredita que com novos cortes os preços poderão ter um recrudescimento nos próximos meses.


Incertezas em torno da recuperação norte americana e do desenrolar da crise fiscal na Europa poderão levar a novas quedas nas curvas de juros nesta semana.

Referência bibliográfica

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mercado de Taxas de Juros: 09/09/2011

Conforme mencionado no último post as taxas de juros já começaram a reverter a tendência de queda, após os primeiros sinais de pressão inflacionária apontados pelo IPCA do mês de agosto.

O gráfico abaixo já demonstra que parte dos vértices estão precificando esse possível choque nos preços em nossa economia.


A da decisão do Copom e a divulgação do IPCA minaram as expectativas de inflação na última semana. Abaixo o comportamento das perspectivas do mercado em relação ao IPCA nos últimos meses:


A semana se inicia com fortes rumores de um possível calote grego que poderá desencadear uma nova rodada da crise mundial, podendo assim derrubar os preços das commodities, o consumo e, portanto, afetar os preços na economia mundial, compensando a alta dos produtos agrícolas no mercado brasileiro.

Referência bibliográfica

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000.

__________________. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS. Taxas Referenciais BM&F. Disponível em: http://www2.bmf.com.br/pages/portal/portal/boletim1/TxRef1.asp

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Análise do IPCA do mês de agosto de 2011

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto voltou a acelerar na base mensal e registrou uma alta de 0,37% - ante 0,16% do mês de julho. No acumulado em 12 meses a alta continua não dando sinais de arrefecimento e já chega a 7,23% - a maior desde junho de 2005 (7,27%).


Destaques de alta

Pressionados pelos preços das carnes o ítem Alimentos pressionou a alta do IPCA no mês de agosto e, com uma variação de 0,72%, foi responsável por 0,17 ponto percentual no indicador deste mês.

Os reajustes nas tarifas de água e esgoto nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador contribuíram para a alta do grupo Habitação, também impactado pelo aumento nos aluguéis residenciais. O grupo registrou alta de 0,32% no mês de agosto (0,27% em julho).

O grupo artigos de residência foi impactado pela alta dos preços dos eletrodomésticos que apresentaram variação de 2,38% em agosto contra a queda de -0,29% no mês de julho.

De acordo com o IBGE, a entrada da nova coleção primavera verão levou ao aumento de 0,67% dos Artigos de Vestuário no último mês.

Destaques de baixa

A redução das tarifas aéreas, dos preços dos automóveis, dos seguros de veículos e a diluição dos reajustes das tarifas dos ônibus intermunicipais puxaram para baixo as despesas com Transportes que reduziram em -0,11% no mês de agosto. Gasolina e etanol não chegaram a pressionar o grupo no último mês.


Conclusão

Com as quebras nas safras e consumo se sustentando devido ao mercado de trabalho ainda aquecido, o IPCA poderá continuar mantendo sua trajetória de alta. Para alguns analistas, dificilmente o governo conseguirá manter a inflação abaixo do teto da meta. Acredito que a trajetória de alta poderá ser revertida apenas com os cortes nos gastos do governo, cujos efeitos serão refletidos numa menor pressão sobre a demanda do mercado interno.

Fontes de referência

ABITT. Site: http://www.abit.org.br/site/navegacao.asp?id_menu=21&IDIOMA=PT

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado.
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Education, 2004, 3ª edição.

CARVALHO, Fernando J. Cardim de; [et al.] Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 – 9ª reimpressão.

CONAB.

DORNBUSCH, Rudiger, FISCHER, Stanley. Macroeconomia. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

FUOCO, Taís. Templeton eleva projeção para IPCA em 2011 após dado de agosto. Bloomberg: 06 de set. 2011.

__________. BNY: ‘Estamos longe de achar’ que chegaremos à meta em 2012. Bloomberg: 06 de set. 2011.

IBGE. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm

KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz; revisão técnica de Claudio Roberto Contador. – São Paulo: Atlas, 1982.

MANKIW, Gregory. Macroeconomia. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

MARINHO, Helder. Rosenberg: Inflação pode fechar acima do teto da meta este ano. Bloomberg: 06 de set. 2011.

_______________. Espírito Santo: Serviços devem manter pressão sobre inflação. Bloomberg: 06 de set. 2011