quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Morning Call - 31/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Na última sessão de outubro, juntamente com as expectativas em torno de uma possível votação da reforma da Previdência e da independência do Banco Central ainda neste ano, as atenções devem se voltar para o encontro de política monetária (Copom) que deve decidir pela manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano.

Mais importante do que a decisão em si será o comunicado que será enviado ao mercado após o encontro que poderá dar pistas sobre o que esperar da política monetária para os próximos agora com a possibilidade de que a reforma previdenciária possa sair em breve.

Outro fator favorável ao ajuste fiscal que entrou na agenda do Congresso Nacional foi o requerimento de urgência para a votação do projeto de lei da cessão onerosa no Senado Federal na sessão plenária de hoje.

Caso seja aprovado o requerimento de urgência o projeto entra na pauta dos senadores e dependerá apenas de um acordo entre as lideranças para sua votação.

O projeto permitirá que sejam leiloadas novas áreas do pré-sal que poderão render aos cofres públicos, segundo estimativas do Ministério da Fazenda, cerca de R$ 100 bilhões.

Já na manhã desta quarta-feira, após o pior desempenho mensal das bolsas norte-americanas dos últimos anos, os mercados sinalizam para una sessão de ganhos enquanto aguardam os dados de emprego do setor privado nos EUA.

Mesmo com o cenário externo ainda permaneça exigindo cautela nos próximos dias, o quadro doméstico segue positivo diante da possibilidade de que a agenda de reformas possa ser iniciada com maior celeridade.

Diante disso, a dinâmica dos ativos locais segue de alta com viés de queda nos prêmios na curva de juros.


Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

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Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Morning Call - 30/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Os ativos locais experimentaram nesta segunda-feira (29) uma típica sessão de realização de lucros com os investidores embolsando parte dos ganhos obtidos nos últimos dias com o rally das eleições.

As ameaças de uma nova rodada de sobretaxação dos produtos importados da China pelos norte-americanos azedou o humor dos mercados globais e adicionou um ingrediente a mais na correção observada por aqui.

Diante disso, o dólar encerrou em alta e fazendo com que as taxas de juros futuros abrissem (subissem) especialmente nos vértices (vencimentos) mais longos.

Em meio às expectativas da agenda de reformas, especialmente da Previdência, a agenda econômica nos reserva nesta terça-feira os dados de emprego do mês de setembro que, como mencionado no Morning Call de ontem, pode apresentar alguma melhora corroborando o alívio já observado nos indicadores do comércio e do setor de serviços, além do início do Comitê de Política Monetária (Copom) que deve manter a taxa Selic em 6,5% nesta quarta-feira (31).

Superada a euforia das eleições, o quadro doméstico segue com viés positivo. No curto prazo, devemos ter alguma pressão do cenário externo com as tensões comerciais envolvendo norte-americanos x chineses, que se somam às preocupações com o quadro fiscal italiano e às negociações do Brexit.

No que tange ao ritmo de alta da taxa de juros na maior economia do planeta, com os dados de inflação vindo dentro do esperado, conforme divulgado ontem, devemos aguardar os dados de emprego do país, nesta sexta-feira (02).

Um desempenho mais forte nos ganhos médios por hora trabalhada pode desencadear uma correção nos mercados devido ao potencial contágio dos custos de produção sobre a inflação norte-americana.

Deste modo, não descarto a possibilidade de que os investidores globais adotem um tom de cautela nos próximos dias.


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Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Morning Call - 29/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Após resultados desencontrados observados nos últimos levantamentos para intenções de votos, o mercados se ateve às pesquisas privadas divulgadas nesta sexta-feira e deu fôlego ao que muitos podem atribuir como sendo "a última oportunidade para o rali eleitoral".

A confirmação da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, por uma ampla diferença, dá forças para que o novo presidente possa obter o apoio necessário no Congresso Nacional para prosseguir com a agenda de reformas.

O mercado seguirá atento aos nomes que deverão compor o novo governo, com destaque para os membros da equipe econômica e principais articuladores e líderes do novo presidente.

Dado que o quadro fiscal urge por medidas que contenham a crescente deterioração das contas públicas, quanto mais ágeis forem as escolhas e o norte dado acerca da agenda econômica do governo Bolsonaro, mais ímpeto teremos na dinâmica dos ativos locais e, principalmente, na retomada do crescimento econômico, tão necessária para a volta da geração de empregos no país.

Por falar em mercado de trabalho, o IBGE divulgará nesta terça-feira (30) os dados de emprego que podem, arrisco-me dizer, com base nos dados do CAGED, além do desempenho dos setores de comércio e serviços, esboçar alguma reação no decorrer do 3T18.

Juntamente com estes dados, destaco também nesta semana o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) que deve manter a Selic inalterada e os números do mercado de trabalho nos EUA cujos resultados oficiais serão conhecidos nesta sexta-feira (03), em pleno feriado em comemoração ao Dia de Finados quando nosso mercado estará fechado.

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Bom dia e bons investimentos!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 26/10 a 01/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Nesta semana, a carteira ficou aquém do esperado tendo sido impactado negativamente pela queda de Braskem, que segue como sendo uma aposta a espera do encerramento nas negociações da venda da participação, além da safra de resultados não terem trazidos os efeitos esperados em algumas recomendações como no caso de PCAR, VALE3 e WEGE3.

Incertezas externas e a fase final das disputas pela Presidência da República também marcaram os negócios nos últi-mos dias, trazendo uma pitada a mais de volatilidade sobre os ativos locais.

De qualquer forma, o que se pode observar foi que o tom de cautela prevaleceu levando o Ibovespa a ficar praticamente de lado, ao menos até o momento, a poucas horas do fechamento, a espera dos resultados das urnas neste domingo.

Com a safra de balanços seguindo a todo vapor, permaneço apostando na evolução dos resultados de algumas Companhias que serão conhecidos nos próximos dias conforme poderemos observar nas recomendações da Carteira Semanal publicada nesta sexta-feira (26).

Adicionalmente estou incluindo uma ação do setor de construção civil como uma aposta em cima de um possível “risk on” que possamos ter com a confirmação do cenário observado nos levantamentos desta sexta-feira: uma ampla vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre seu adversário.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem (Destaque negativo) BRKM5 5%
Fibria FIBR3 20%
Pão de Açúcar PCAR4 20%
Paranapamena PMAM3 5%
Localiza RENT3 20%
Vale VALE3 20%
Weg WEGE3 10%

Oportunidade de Long & Short: FIBR3 X VIVT4*


Long FIBR3 X Short VIVT4*

Observa-se a oportunidade de troca entre FIBR3 e VIVT4. A relação de troca (medido pelo ratio) encontra-se próximo de sua média móvel dos últimos 21 dias, especificamente em torno de 1,915x. Os resultados de Fibria seguiram refletindo um bom desempenho operacional decorrente do cenário positivo de câmbio e preços da celulose observados nos últimos meses, neste caso decorrente da demanda por celulose que permaneceu consistente. Com relação a Telefônica Brasil, seus resultados devem apresentando bons níveis de margens e uma confortável posição de caixa. Contudo, comparativamente, o cenário de receitas e os efeitos da volatilidade cambial se apresentam com um viés muito mais favorável para a empresa de celulose, conforme observado nesta semana. Diante disso, vislumbro oportunidade para que a razão de troca entre FIBR3 x VIVT4 possa buscar o nível de 2,100x já observado em meados de setembro/18.

Stop Loss: 1,820(-5,0%)
Stop Gain: 2,100 (+9,7%)

Observação: A presente recomendação, nos termos estabelecidos pela Recomendação do Comitê Consultivo do Analista de Valores Mobiliários nº 03/2018, contempla uma expectativa de performance relativa entre os dois ativos no contexto de curto prazo. Tal recomendação pode não estar necessariamente alinhada à nossa recomendação de COMPRA, VENDA E MANUTENÇÃO (OU NEUTRA) do(s) ativo(s), o que não significa mudança de visão fundamental de sua análise, tratando-se apenas de expectativas de performances relativas entre dois ativos no contexto de curto ou longo prazo da estratégia recomendada.

*Esta recomendação é parte integrante do Relatório de Long & Short: Recomendações de Trocas de Ações elaborado pelo analista Carlos Soares, CNPI – Acesse o Disclaimer: http://econocratum.com.br/

Morning Call - 26/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Em linha com o cenário traçado logo pela manhã, os ativos locais registraram uma sessão de ganhos.

Apesar da melhora, os juros futuros voltaram a apresentar mais um dia de alta, movimento que pode se repetir nos próximos dias em meio às discussões em torno dos possíveis nomes que deverão compor a equipe econômica do novo governo e do que esperar da agenda de reformas daqui para frente.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a primeira prévia do PIB norte-americano do 3T18, às 9:30, cujas estimativas apontam para um avanço de 3,3%.

Já a pesquisa Datafolha divulgada ontem a noite deve pressionar em bloco os ativos locais, como já observado no EWZ, principal índice do Brasil no mercado norte-americano.

A vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) recuou para 12 pontos percentuais o que pode trazer mais dúvidas em relação ao seu capital político no início de seu provável governo.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Morning Call - 25/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Como esperado, o cenário externo voltou a pressionar os ativos locais que seguiram de perto o mal humor no exterior.

Mas um fato inesperado contribuiu para a piora do humor dos investidores globais: a interceptação de artefatos explosivos direcionados a emissora CNN, a Hillary Clinton e ao também democrata e ex-presidente Barack Obama.

Em ocasiões "extremas" como esta a reação natural do mercado é a busca por ativos mais seguros como os bonds das nações desenvolvidas e ouro.

Também citado no Morning Call de ontem, a divulgação do Livro Bege tomou as atenções dos investidores ao mostrar que os preços na economia norte-americana começam a sentir os efeitos das sobretaxas impostas pela gestão Trump sobre os produtos importados - os estímulos fiscais combinados com o superaquecido mercado de trabalho do país devem adicionar mais um fator de pressão sobre a inflação dos EUA, forçando o Federal Reserve a intensificar o ritmo (ou a sinalização) de alta na taxa de juros.

Por aqui, com a probabilidade reduzida de qualquer reviravolta no cenário eleitoral, os investidores voltarão suas atenções para as medidas que o novo presidente adotará daqui para frente, principalmente em relação a agenda de reformas.

Neste caso, a "lua-de-mel" com mercado pode ser abreviada quando voltar a tona o enorme desafio a ser enfrentado pela nova equipe econômica.

Seja como for, os mercados lá fora esboçam um viés de alta corrigindo as perdas sofridas nos últimos dias, o que deve animar os ânimos dos investidores por aqui.

Nos destaques de hoje temos os dados do setor imobiliário norte-americano, os desdobramentos da tentativa de atentado em série de ontem, além das tensões envolvendo os EUA x Arábia Saudita e negociações do orçamento italiano junto a União Européia.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Morning Call - 24/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Confirmando minhas expectativas logo pela manhã, os ativos locais não tiveram forças para se decolar do mau humor global.

No front local, o cenário político não trouxe nenhuma surpresa nas disputas pela Presidência da República e a divulgação da pesquisa Ibope, após o fechamento, consolidou o amplo favoritismo do candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 57% dos votos válidos, ante os 43% de seu oponente Fernando Haddad (PT).

Já a prévia da inflação de outubro, medida pelo IPCA-15, ficou abaixo do esperado ao registrar alta de 0,58%.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve, às 15h00.

Mesmo com o cenário político mais definido, as incertezas no exterior pode seguir pressionando os ativos locais.

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Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Morning Call - 23/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Sem nenhuma hecatombe alterando o quadro eleitoral, nosso mercado deu continuidade a tendência de recuperação nesta segunda-feira (22).

Por ora, dada praticamente como certa a vitória do deputado federal Jair Bolsonaro a Presidência da República, os investidores começam a traçar possíveis cenários de reformas para os próximos anos que devem contribuir para conter os desequilíbrios das contas públicas e abrir caminho para a retomada sustentável da atividade econômica.

Um cenário menos célere - e até errático - na condução das reformas não está descartado e pode trazer alguma volatilidade daqui para frente, mas o risco de uma guinada heterodoxa que pudesse deteriorar ainda mais o quadro fiscal brasileiro está, por enquanto, descartado.

A melhora do humor lá fora também contribuiu para a sessão de ganhos com a expectativa de novas rodadas de estímulos à economia chinesa no radar, conforme antecipado no Morning Call de ontem.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a prévia da inflação oficial brasileira (IPCA-15) de outubro que será divulgada pelo IBGE logo mais, às 9h00.

Segundo estimativas do mercado, a prévia de preços devem ter apresentado uma alta de +0,64% o que levaria o acumulado em 12 meses a um avanço de 4,59%, praticamente cravado na meta oficial de 4,5% para 2018.

Caso o indicador fique muito acima do esperado, podemos ter alguma correção para cima nos juros futuros, especialmente naqueles com vencimento (vértices) mais curtos.

Lá fora os mercados operam em baixa, o que pode pressionar os ativos locais, diante das tensões geopolíticas envolvendo os EUA e a Arabia Saudita, maior produtora mundial de petróleo, além de declarações de oficiais chineses afirmando que o gigante asiático "não teme" uma guerra comercial com Washington.

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Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Morning Call - 22/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Sem grandes novidades na sessão desta sexta-feira (19), apenas o noticiário político tomou as atenções dos investidores locais.

Em meio a ruídos acerca de um possível uso de "fake news" contra o PT através do aplicativo de mensagens Whatsapp, o mercado sequer se mexeu na última sessão o que levou os juros futuros encerrarem praticamente estáveis.

O episódio evidencia um claro ato de desespero da candidatura petista diante da significativa desvantagem apresentada nas pesquisas, mas não deixa de ser uma investida natural - que pode por em xeque, inclusive, a credibilidade de alguns meios de comunicação do país, se nada for comprovado - em meio a uma disputa política e democrática - basta ver episódios e tentativas de desestruturar oponentes políticos vivenciados em outros países (vide Trump x Hillary).

Nesta semana, reta final das disputas pelo Palácio do Planalto, não descarto um cenário de Bolsa, dólar e juros mais volátil em relação ao observado no decorrer das últimas semanas, mas e expectativa de um anúncio de estímulos econômicos pelo governo chinês pode dar mais fôlego aos emergentes nesta segunda-feira (22).

Diante disso, os indicadores de inflação com a prévia do IPCA (IPCA-15) e do PIB norte-americano podem ficar em segundo plano.

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Siga minhas recomendações de Tesouro Direto, por apenas R$ 7 reais por mês em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 11 a 19/10/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Como esperado, o cenário externo seguiu pressionado com os juros do Treasuries voltando a testar a marca dos 3,20%, além do cenário fiscal italiano, questão do Brexit e preocupações com os efeitos das disputas comerciais sobre o crescimento chinês.

Mesmo com o exterior jogando contra, nosso mercado seguiu dando continuidade ao rally do segundo turno diante da ampliação – e praticamente definição – da vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL), considerado com o viés mais comprometido com as contas públicas.

Diante disso, ainda aguardando o fechamento desta sexta-feira, as recomendações desta semana seguem registrando um desempenho acima do Ibovespa com o grande destaque, superando em muito minhas expectativas, ficando para a empresa de cabotagem Log-In (LOGN3) que registrou ganhos superiores a 20% e segue com recomendação de compra com objetivo de longo prazo.

Para esta semana, com o início da safra de resultados do 3T18, estou incluindo em minhas recomendações alguns papéis com boas perspectivas de resultados e que devem trazer oportunidades de curto prazo.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Bradesco ON BBDC3 20%
Bradespar BRAP4 15%
Braskem BRKM5 5%
Itausa ITSA4 20%
Localiza RENT3 15%
Log-In (Destaque da Semana!) LOGN3 5%
Suzano SUZB3 10%
Weg WEGE3 10%

Morning Call - 19/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Com o cenário externo pressionado e a espera de mais uma pesquisa eleitoral, nosso mercado teve espaço para uma sessão de realização após o rally do segundo turno.

Lá fora os mercados optaram por aguardar os números do PIB chinês, divulgado após o fechamento, para reavaliarem os impactos das disputas comerciais com os norte-americanos.

Segundo o National Bureau of Statistics of China, a economia da segunda maior economia do mundo registrou crescimento de 6,5% no 3T18, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado que apontavam para um avanço de 6,7%.

No noticiário local, além da espera da pesquisa Datafolha, também divulgada a noite, tivemos rumores de que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, deverá anunciar que deixará o cargo no fim deste ano.

Particularmente via como pouco provável a permanência de boa parte da equipe econômica seja qual fosse o candidato vitorioso.

De qualquer forma o anúncio da saída de Goldfajn pode trazer alguma correção pontual, e saudável, na minha opinião, dos ativos locais que deve ser revertida caso seja anunciado em breve um substituto a altura para dar continuidade ao seu excepcional trabalho.

Nesta manhã de sexta-feira (19) os mercados globais reagem positivamente ao anúncio de medidas do governo chinês visando estimular o mercado acionário e com a expectativa de que novos estímulos econômicos possam vir nos próximos dias.

Contudo, o cenário local pode apresentar uma possível correção por conta das mudanças na atual equipe econômica, o que pode ser encarado como sendo mais uma oportunidade de curto prazo sem alterar o trend de recuperação que espero para os próximos meses.

Além de uma oportunidade de entrada, essa provável correção do nosso mercado também servirá de alerta para o futuro presidente sobre a necessidade de urgência na condução das reformas estruturantes.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

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Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Morning Call - 18/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI

O apetite por ativos locais voltou a ditar os negócios nesta quarta-feira (17) levando o dólar a operar abaixo dos R$ 3,70.

O grande destaque no noticiário econômico global ficou para a divulgação da Ata do Fomc que sinalizou para os investidores que é dada como certa mais uma elevação na taxa de juros no encontro de dezembro.

A autoridade monetária norte-americana reforçou que "quase todos" os membros do Comitê concordaram em deixar de sinalizar ao mercado que a política monetária adotada seria estimulativa, ou seja, há uma preocupação em relação ao forte aquecimento da maior economia do planeta e seus efeitos sobre a inflação do país.

De fato, avalio como sendo uma questão de tempo para que tenhamos algum repique nos índices de preços nos EUA, forçando o Federal Reserve endurecer sua postura na condução da política monetária norte-americana.

Conforme podemos notar no gráfico abaixo, a abertura de vagas de emprego nos EUA tem superado o número de desempregados no país o que deve pressionar os custos com mão-de-obra nos próximos meses.


Diante disso, das incertezas em torno da questão fiscal italiana e das negociações do "Brexit", deveremos ter um cenário externo mais pressionado pela frente que poderá cobrar maior agilidade no encaminhamento das reformas estruturantes por aqui.

Ainda vejo um cenário mais construtivo no curto prazo com a consolidação da candidatura com viés mais comprometida com uma agenda reformista saindo vitoriosa nestas eleições, o que cria oportunidades no Tesouro Direto.

Contudo no médio e longo prazo, como tenho afirmado nos últimos dias, o fim da "lua-de-mel" entre o novo governo e o mercado pode ser antecipada caso a condução das reformas sejam postergadas.

Pensando em investir no Tesouro Direto?

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Bom dia e bons investimentos!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Morning Call - 17/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


A conjunção da melhora do humor no exterior com o quadro político local menos incerto culminou para mais uma sessão de baixa nesta terça-feira (16).

Os investidores globais voltaram a tomar risco após a divulgação de resultados corporativos acima do esperado especialmente do setor financeiro com destaque para o Goldman Sachs e o Morgan Stanley.

Também embalado pelo fortalecimento da candidatura com viés mais reformista - praticamente dado como certa sua vitória -, o dólar chegou a operar abaixo dos R$ 3,70 na mínima do dia, mas encerrando praticamente estável em R$ 3,7203.

Com a queda do dólar em consequência da melhora do humor dos investidores, os juros futuros seguiram em baixa afastando quaisquer apostas em torno de uma elevação na taxa Selic no curto prazo o que, por ora, confirma meu cenário base já comentado neste espaço.

Na sessão de hoje, além do quadro político local, o destaque fica para a divulgação da Ata do último encontro do Federal Reserve prevista para às 15h00, que pode dar maiores pistas acerca do cenário prospectivo de taxa de juros nos EUA.

Caso o documento apresente um tom mais ameno ("dovish"), os juros dos Treasuries podem ceder, se afastando das máximas observadas nos últimos dias (gráfico abaixo), fazendo com que os ativos globais encontrem forças para seguir se recuperando, mesmo com as tensões geopolíticas envolvendo EUA x Arabia Saudita ainda podendo causar algum ruído nos próximos dias.

Treasuries

O forte recuo dos juros futuros negociados na B3 observado nos últimos confirmou minha estratégia traçada para os investidores que seguem minhas recomendações de Tesouro Direto.

Mesmo diante de um quadro de baixas taxas de juros, ressalto que é possível obter importantes retornos com títulos públicos como observados nas modalidades indexadas a inflação (IMA-B) e prefixadas (IRF-M) que somam, respectivamente, altas próximas a 10% e 7% apenas no mês de outubro (vide link).

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Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Morning Call - 16/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Dentro do esperado, nosso mercado se descolou do exterior num claro movimento de correção em relação a alta observada nos ativos atrelados ao Brasil na sexta-feira - vide Morning Call de ontem.

Lá fora, temores em relação a inflação nas principais economias voltaram ao radar dos investidores pressionando as expectativas de taxa de juros.

Além dos estímulos fiscais e tensões comerciais que podem contaminar a dinâmica de preços na maior economia do planeta, ruídos acerca das relações diplomáticas com a Arábia Saudita (maior produtora de petróleo do mundo) pode ajudar a entornar ainda mais o humor dos investidores nos próximos dias - resta-nos apenas aguardar.

Por enquanto, de maneira surpreendente - diga-se de passagem - estas medidas e o aumento nos ganhos do trabalhador norte-americano ainda não se refletiram sobre a inflação dos EUA, como podemos observar no gráfico abaixo.


Na agenda econômica desta terça-feira (16) o destaque fica para os dados de emprego (Jolts) nos EUA que serão conhecidos às 11h00.

Mas as eleições devem seguir sendo o principal driver por aqui.

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Saiba por onde começar acessando: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Morning Call - 15/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Com o mercado local fechado por conta do feriado, poderemos ter uma sessão de ajustes nesta segunda-feira (15).

Os ativos ligados ao Brasil como o Credit Default Swap (CDS) e o EWZ (maior fundo de índice de papéis brasileiros) negociados no exterior registraram ganhos nesta sexta-feira (12) e devem se refletir na dinâmica do nosso mercado.

Os investidores seguem atribuindo uma probabilidade cada vez maior de uma provável vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Por outro lado, o cenário externo começa a pressionar os mercados globais com os juros dos Treasuries voltando a se aproximar da casa dos 3,2%, novos impasses envolvendo os EUA e China, além do quadro fiscal italiano entrando no radar dos investidores.

Por mais que conte com o apoio dos mercados, a "lua-de-mel" com um eventual governo Bolsonaro, vale registrar, pode ser abalada caso as medidas de ajustes estruturais sejam postergadas ou implementadas de maneira menos célere - vide as dificuldades enfrentadas recentemente pelo também predileto Mauricio Macri, na Argentina.

Mesmo não descartando um mercado mais volátil até as eleições, a dinâmica do nosso mercado deve ser positiva nesta segunda-feira (15) ajustando os ganhos observados pelos ativos brasileiros no exterior na sexta-feira (12).


Pensando em investir no Tesouro Direto?

Saiba por onde começar acessando: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 11 a 19/10/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Mesmo com o cenário eleitoral tendo se encaminhado para o segundo turno, os resultados das urnas surpreendeu positivamente o mercado com a candidatura predileta dos investidores seguindo forte na reta final das disputas pelo Planalto.

Embora não descarte um cenário de maior volatilidade no decorrer dos próximos dias tanto em função do cenário externo, quanto por conta do processo eleitoral, que pode a qualquer momento causar algum ruído em ambas as campanhas, estou incluindo alguns papéis mais cíclicos.

Aumentei também a exposição em setor bancário e inseri algumas opções mais “picantes” nas recomendações desta semana buscando a captura de oportunidades de curto prazo.

Mantenho alguma exposição a hedge cambial de maneira defensiva caso tenhamos alguma reversão na dinâmica dos ativos locais nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Ambev ABEV3 15%
Braskem BRKM5 10%
Carrefour CRFB3 10%
Itausa ITSA4 20%
Suzano SUZB3 10%
Taesa TAEE11 20%
Vale VALE3 15%




Morning Call - 11/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Depois de sucessivas quedas finalmente os juros futuros registraram uma correção na sessão desta quarta-feira (10).

O exterior voltou a pressionar com mais uma rodada de troca de farpas entre EUA e China em relação ao comércio entre ambos os países. Os juros dos Treasuries, ofuscados nos últimos dias pela euforia eleitoral, seguem em alta o que pode ser mais um fator de preocupação após as disputas eleitorais.

O mercado segue precificando uma possível vitória de Jair Bolsonaro, mas sigo vislumbrando que o processo eleitoral (a exemplo do que ocorre em todas eleições no mundo inteiro) fique longe de ser tranquilo, o que pode criar oportunidades como as que foram observadas na sessão de ontem.

A alta dos juros contribuem para que os investidores possam adquirir títulos do Tesouro Direto a taxas e preços mais atrativos, especialmente nas modalidades prefixadas e indexadas a inflação (saiba quais títulos venho recomendando aos investidores que acompanham o Mapa do Tesouro.

Nesta quinta-feira (11), véspera de feriado prolongado, os investidores podem reagir a primeira pesquisa com intenções de votos deste segundo turno.

Divulgada ontem a noite pelo Datafolha, o levantamento mostrou que o ex-capitão do exército segue forte com 58% das intenções, contra 42% de Fernando Haddad.

Mesmo com um certo ceticismo em relação aos primeiros levantamentos, uma vez que o que se tem observado nas eleições foi a escolha do eleitorado às vésperas da votação, a pesquisa deve dar mais ímpeto na dinâmica dos ativos locais. Por outro lado, dados de inflação e taxa de juros no exterior pressionam as bolsas européias e as commodities nesta manhã o que pode respingar no nosso mercado na sessão de hoje.

Na agenda desta quinta-feira teremos como destaque a divulgação da pesquisa Ipespe/XP que pode corroborar os números divulgados pelo Datafolha, vendas do varejo, às 9h00. No exterior, os investidores ficarão atentos aos dados de inflação (Core CPI) nos EUA que será divulgado às 9h30.


Bons negócios e um excelente feriado!

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Morning Call - 10/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Na sessão desta terça-feira (09) não só o dólar, como também os juros futuros recuaram com o noticiário eleitoral.

Em um claro movimento buscando conquistar a confiança do mercado, o candidato Fernando Haddad (PT) acenou para a necessidade de uma reforma da previdência, ainda que parcial, atingindo o Judiciário e servidores públicos dos demais entes da federação (estados e municípios).

Este aceno é uma tentativa de sinalizar qual postura pode ser adotada num eventual governo petista: se próxima a Lula 1, quando também tivemos uma mini reforma da previdência em 2003, ou se alinhado com a malfadada Nova Matriz Econômica observada sobretudo durante os governos Dilma, conforme comentado no Morning Call do dia 01/10.

Resta agora aguardar a postura de Jair Bolsonaro (ou de Paulo Guedes, sendo mais específico) a respeito do tema para que os embates neste segundo turno mudem de patamar e facilitem a percepção dos investidores sobre o que esperar do futuro governo na condução das contas públicas.

Em meio a forte queda dos juros futuros nos últimos dias, os títulos indexados ao IPCA e prefixados foram os que mais se valorizaram no Tesouro Direto, beneficiando a parcela exposta nestas modalidades na carteira recomendada do Mapa do Tesouro deste mês de outubro.

De qualquer forma, tenho dúvidas de que o bom humor se sustente nos próximos dias, haja vista que toda corrida eleitoral sempre nos reserva alguma surpresa ao longo das disputas tanto por aqui, quanto no exterior - vide a vitória de Trump, apenas para exemplificar.

Diante disso, permaneço vislumbrando um ambiente de Bolsa e renda fixa fortemente volátil nos próximos dias, mas criando oportunidades nestas modalidades mais sensíveis a taxa de juros.

Não perca estas oportunidades no Tesouro Direto!

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Bom dia e bons negócios!

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Morning Call - 09/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Dentro de um dos cenários previstos em meu Morning Call de ontem, o clima de euforia com o resultado das urnas no primeiro turno nesta segunda-feira (08).

A vantagem de vinte pontos percentuais de Jair Bolsonaro (PSL) em relação a Fernando Haddad (PT) animou os mercados que passaram a atribuir uma alta probabilidade de que o ex-capitão do exército fature a disputa pela presidência da República.

Ainda vejo como precoce e frágil todo esse otimismo, bastando uma pesquisa desfavorável ou alguma declaração errática em ambas as campanhas para que todo o cenário se modifique.

Os investidores devem seguir atentos a espera da pesquisa Datafolha de amanhã e de olho nas alianças que serão divulgadas nos próximos dias.

Com uma agenda econômica esvaziada apenas as declarações de membros do Federal Reserve, negociações do parlamentares italianos acerca do déficit público que deve ficar acima do estabelecido pela União Européia e algum ruído na China podem ser a justificativa para uma sessão de correções lá fora. Por aqui o quadro eleitoral pode ditar os rumos dos negócios, mas o cenário externo seria um pretexto para alguma realização nesta terça-feira (09).


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Bom dia e bons negócios!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Morning Call - 08/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


O clima de euforia dos últimos dias (e quiçá nesta segunda-feira) deve dar lugar a cautela nesta rodada final na escolha do novo presidente do país, principalmente com o humor dos investidores sendo ditado ao sabor das próximas pesquisas eleitorais.

Mesmo com especulações acerca da definição ainda no primeiro turno, o cenário se confirmou e seguiremos para as disputas no segundo turno com duas candidaturas polarizadas.

O candidato predileto do mercado, o ex-capitão do exército, Jair Bolsonaro (PSL), deve ter um quadro mais competitivo, ao menos como vinham apontando as últimas pesquisas de intenções de votos, na busca da preferência do eleitorado nos próximos dias o que poderá reforçar o cenário de extrema indefinição nas disputas pelo Palácio do Planalto deste ano.

Se por um lado esta indefinição pode penalizar os ativos locais no curto prazo, por conta de uma postura mais defensiva dos investidores, por outro lado pode levar ambos os candidatos a adotarem uma postura mais concreta em relação às propostas para conter a deterioração das contas públicas - o principal foco de preocupação dos agentes de mercado.

Sendo assim, sigo vislumbrando um ambiente de Bolsa e renda fixa fortemente volátil nos próximos dias criando oportunidades nas modalidades mais sensíveis a taxa de juros, conforme prescrito aos assinantes do Mapa do Tesouro que, diga-se de passagem, vem confirmando minhas expectativas traçadas no início deste mês.

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Bom dia e bons negócios!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Por Carlos Soares, CNPI

Com o cenário eleitoral provavelmente se encaminhando para o segundo turno nas disputas pelo Palácio do Planalto, não descarto termos alguma correção dos ativos locais nos próximos dias.

Diante deste cenário de incertezas e esperando um aumento da volatilidade, estou sugerindo nas recomendações desta semana um portfólio mais diversificado com uma exposição mais importante em papéis mais defensivos, com beta baixo em relação ao Ibovespa, além de uma exposição em empresas que se beneficiam com a alta do dólar e que podem servir como amortecedoras em uma eventual desvalorização de nossa moeda nos próximos dias.

Adicionalmente estou mantendo uma ação ligada ao setor petroquímico como sendo uma aposta de curto prazo com vistas ao potencial de ganho decorrente da venda da participação de um de seus controladores.

Pensando em investir em ações? Conheça minhas recomendações semanais em: http://econocratum.com.br/

Bom fim de semana e bons negócios!

Morning Call - 05/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Na última sessão antes das disputas do primeiro turno, nosso mercado deve operar em tom de cautela de olho nas pesquisas e que podem ofuscar os números de emprego nos EUA e de inflação por aqui.

Mesmo com a melhora nas intenções de voto para o candidato Jair Bolsonaro (PSL), considerado mais comprometido com o ajuste das contas públicas dentre os favoritos, os investidores devem seguir na defensiva a espera dos resultados nas urnas neste domingo para assumir maiores posições a partir da próxima semana.

Até mesmo a possibilidade de uma vitória do candidato ainda no primeiro turno chegou a ser cogitada por parte do mercado, mas acredito que a disputa siga acirrada até o dia 28 de outubro, quando teremos a definição do futuro governante do país.

Enquanto isso só podemos esperar mais volatilidade dos ativos locais que começam a ficar pressionados pelo exterior conforme observado nesta quinta-feira (04).

Lá fora os mercados reagiram a forte alta dos juros de 10 anos dos títulos norte-americanos (Treasuries) com os investidores reavaliando as declarações de Jerome Powell na véspera e pontuando os riscos inflacionários resultantes dos estímulos fiscais adotados pela gestão Trump.

Trata-se de um cenário já pontuado neste espaço quando alertei sobre a possibilidade de termos alguma reversão nas expectativas de alta da taxa de juros nos EUA por conta de algum repique inflacionário.

O risco de superaquecimento da economia, já em pleno emprego, com estas medidas aliado ao aumento nos custos de insumos importados decorrentes das disputas comerciais são os ingredientes perfeitos para pressionar a inflação nos EUA.

Os dados do mercado de trabalho norte-americano previstos para hoje, às 9h30, serão vistos com atenção, especialmente dos ganhos médios por hora trabalhada que balizam as expectativas de custos na maior economia do planeta. Pelas expectativas do mercado, espera-se um avanço de 2,8% nos ganhos em relação a setembro de 2017.

Caso o indicador venha acima do previsto podemos esperar mais correções sobre os mercados globais, especialmente nos emergentes, repetindo o que já foi observado em meados de fevereiro pelo mesmo motivo.

Por aqui, podendo ficar em segundo plano por conta das eleições, teremos a divulgação do IPCA de setembro do qual se espera um avanço de 0,41% em relação a agosto.

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Bom dia e bons negócios!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Oportunidades na Bolsa: Operações de Long & Short


Por Carlos Soares, CNPI

Em momentos de maior tensão do mercado, a estratégia de LONG & SHORT se apresenta como sendo uma das que mais se destacam dentre os investimentos a curto prazo.

Também conhecida como compra (long) e venda (short), esta estratégia é a venda de uma ação que o investidor não possui e, com o dinheiro obtido na operação, se realiza a compra de outra ação em que se espera que irá subir.

E você deve se perguntar: como vender uma ação que não possui?

Muito simples: basta alugá-la de outro investidor a uma taxa que varia livremente no mercado.

Consulte o custo de aluguel de uma ação com seu assessor de investimentos em sua corretora ou em qualquer escritório de investimentos ligado a alguma corretora, que são muitos espalhados em todo país.

Em posse da ação basta vendê-la, adquirir outra ação (conforme minhas recomendações fornecidas a alguns escritórios de investimentos).

Se ganha quando:

- A ação comprada sobe e a ação vendida cai

- A ação vendida cai mais que a ação comprada

- A ação comprada sobe mais que a ação vendida

Por se tratar de uma estratégia com ações, se trata de um investimento de alto risco.

Procure sua corretora ou um escritório de investimentos e aproveite as oportunidades para fazer seus investimentos em ações.


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Morning Call - 04/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Novamente, como esperado para toda esta semana, o quadro político seguiu ditando os rumos dos negócios por aqui.

Sinais de que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) se fortalece, inclusive na disputa do segundo turno, voltou a animar os investidores levando o mercado local a mais uma sessão de ganhos.

Além do crescimento de Bolsonaro nas pesquisas, também agradou o mercado o aumento da rejeição do candidato Fernando Haddad (PT), tido como mais heterodoxo cuja política econômica pode assumir um viés menos comprometido com o ajuste das contas públicas.

Lá fora a prévia dos dados de emprego nos EUA registrou uma geração mais forte no número de postos de trabalho no mês setembro com a criação de 230 mil vagas no setor privado (est. 187 mil), confirmando o vigor com que a maior economia do planeta vem apresentando ao longo deste ano.

Nesta quinta-feira a agenda econômica local nos reserva a divulgação dos números do setor automobilístico de setembro que deve mostrar um arrefecimento no dinamismo de nossa economia.

Por outro, o cenário eleitoral permanece como sendo o principal driver na formação de preços dos ativos locais na sessão de hoje.


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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Morning Call - 03/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Conforme o previsto em meu último Morning Call, as eleições voltaram a tomar as atenções dos investidores nesta terça-feira (02) levando os juros futuros recuarem e contribuindo para a valorização dos títulos prefixados e indexados ao IPCA (mais sensíveis aos juros) negociados no Tesouro Direto.

O bom humor prevaleceu após a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na véspera ter mostrado um crescimento do candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas intenções de votos a poucos dias do primeiro turno. Também foi festejado pelo mercado a decisão da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) - popularmente conhecida por bancada ruralista - apoiar o candidato, uma vez que a bancada responde hoje por uma significativa parcela na Câmara dos Deputados com seus 262 parlamentares.

Além de ser visto como mais comprometido com as medidas de ajustes necessárias para conter a deterioração das contas públicas, o candidato passa a ter uma perspectiva de obter maior governabilidade com o apoio da FPA, o que aumentaria as chances de que possa ter sucesso na implementação das reformas estruturantes caso seja eleito.

Ofuscado pelo noticiário político, também previsto no Morning Call de ontem, tivemos a divulgação do desempenho de nossa indústria no mês de agosto que confirmou os sinais de perda de dinamismo de nossa economia nestes meses que precedem as disputas pelo Palácio do Planalto. Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira retraiu -0,3% em relação a julho e ficou bem aquém das expectativas do mercado que esperavam um ligeiro avanço de +0,2%.

Se por um lado o número da indústria foi desanimador para a economia, por outro, o dado pode contribuir para que o Banco Central mantenha a taxa de juros inalterada pelo menos até meados do 1T19 - cenário que ainda venho trabalhando em minhas recomendações de Tesouro Direto no Mapa do Tesouro.

Na sessão desta quarta-feira (03), além do noticiário eleitoral, teremos como destaque a prévia dos dados de emprego nos EUA: variação de empregos privados ADP. Pelas estimativas do mercado, a economia norte-americana pode ter gerado cerca de 187 mil vagas no setor privado durante o mês de setembro. Caso o número fique muito acima disso, deveremos aguardar a divulgação dos dados oficiais na sexta-feira, especialmente no resultado de ganhos médios por hora trabalhada, que servirá como um indicativo da dinâmica inflacionária nos EUA para os próximos meses.

Por enquanto, o presidente do Federal Reserve segue tranquilizando os mercados com relação ao ritmo de alta da taxa de juros a ser adotado nos próximos anos. De acordo com o chairman a economia norte-americana segue apresentando uma "perspectiva incrivelmente positiva" diante de uma era "historicamente rara" de baixo desemprego e inflação controlada - o que traz algum alívio no fluxo de investidores estrangeiros aos emergentes, inclusive para o nosso mercado.

Diante disso, sigo mantendo cautela em relação a posições mais relevantes em títulos mais sensíveis a juros (aqueles indicados acima), mas tenho observado uma oportunidade interessante em relação a algumas modalidades que seguem contempladas em minhas recomendações mensais de Tesouro Direto.

No momento, o cenário traçado na virada deste mês e compartilhado com os(as) assinantes do Mapa do Tesouro tem se confirmado e permitido auferir um desempenho interessante neste início de outubro.


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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Morning Call - 02/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Nem mesmo com a melhora do humor lá fora foi suficiente para impedir a postura mais precavida no início de uma semana carregada de importantes indicadores e às vésperas das disputas de primeiro turno que ocorrem neste domingo.

Os mercados globais operaram em alta com o anúncio do novo acordo comercial entre os EUA, México e Canadá, o USMCA, que poderá entrar em vigor já a partir do segundo semestre de 2019 substituindo o NAFTA. O acordo ao menos tira da frente um fator de incertezas da tumultuada política comercial norte americanas: o futuro do NAFTA.

Resta agora aguardar se teremos pela frente mais novidades nas negociações com seus demais parceiros, notadamente com os chineses.

Por aqui as eleições devem seguir tomando as atenções do mercado e na agenda econômica teremos a divulgação dos dados de produção do mês de agosto. Pelas expectativas do mercado, nossa indústria deve ter registrado um modesto avanço de 0,2% em relação a julho confirmando o fraco desempenho econômico de nosso país.

Ainda que tenhamos dois nomes despontando na liderança das intenções de votos, as incertezas quanto aos possíveis rumos a serem tomados pelo futuro governo, especialmente no que tange a política fiscal a ser adotada, deve continuar pressionando os ativos locais nos próximos dias e que ainda ficarão em compasso de espera dos dados de emprego nos EUA e do IPCA, na sexta-feira.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Morning Call - 01/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Dando início ao último trimestre do ano, teremos uma agenda bem cheia nesta semana que deve agitar os mercados local e globais nos próximos dias.

Começando pelo exterior, salvo tenhamos qualquer surpresa por parte de Donald Trump, os investidores voltarão suas atenções aos dados de emprego nos EUA que começam a serem conhecidos a partir de quarta-feira (03). Neste dia, teremos o levantamento privado realizado pela consultoria ADP cujas projeções apontam para a criação de 185 mil vagas privadas no mês de setembro.

Na sexta-feira (05), também com uma agenda importante por aqui, conforme detalharei a seguir, serão conhecidos os dados oficiais do mercado de trabalho norte-americano com a expectativa de que também tenham sido geradas cerca de 185 mil novas vagas no mesmo mês, levando a taxa de desemprego de 3,9% no mês de agosto para 3,8% no mês passado.

Um detalhe importante dos números oficiais será o ganho médio por hora trabalhada que sinalizam o custo da mão de obra nos EUA e acaba servindo como um balizador nas expectativas de inflação no país - portanto, entra no cenário de taxa de juros dos investidores globais. O mercado projeta um avanço de 2,8% nos salários médios por hora trabalhadas na comparação com mês de setembro de 2017 e, caso apresente um resultado acima deste patamar, pode disparar um movimento de correções nos ativos globais, o que também pressionaria a bolsa, dólar e os juros futuros por aqui.

Voltando para o quadro local, entramos na reta final das disputas do primeiro turno que ocorrem neste domingo. Exceto por uma reviravolta de última hora, as pesquisas apontam para a consolidação do candidato petista na disputa do segundo turno com o candidato Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com os últimos levantamentos, o candidato Fernando Haddad se encaminha para assumir um favoritismo na disputa final para o Palácio do Planalto o que evidencia a força política do ex-presidente Lula sobre o eleitorado nacional, além da crescente rejeição do candidato Bolsonaro apontada nestas pesquisas.

A questão que fica é: um governo Haddad seguiria o modelo adotado com Lula 1, mais comprometido com os ajustes das contas públicas, ou retornaria ao viés fortemente heterodoxo assumido principalmente nos governos Dilma?

Vale uma ressalva (diria até que uma reflexão) de que a necessidade das reformas tem sido defendida inclusive por um dos criadores da malfadada Nova Matriz Econômica, o ex-ministro Nelson Barbosa, conforme podemos conferir em matéria publicada pela Bloomberg na última quarta-feira (26) (vide link) - o que também pode ter contribuído para que os investidores se mostrassem menos temerosos em relação a um eventual governo Haddad.

Vejo o cenário atual com cautela e espero/torço (para) que não tenhamos novamente o reaparelhamento das estatais, reversão nas medidas de ajustes e modificações no bem sucedido modelo de concessões adotado nos últimos anos.

Portanto, o quadro fiscal permanece delicado e o cenário político extremamente incerto.

Na agenda econômica o grande destaque ficará para o IPCA do mês de setembro em que se espera um avanço de 0,40% em relação a agosto.

Caso o número fique acima do previsto, também poderemos ter uma revisão nas expectativas de alta na taxa Selic o que pode trazer uma pressão, ainda que pontual, sobre os títulos públicos mais sensíveis a taxa de juros.

Dentre as alternativas disponibilizadas no Tesouro Direto, temos os Indexados ao IPCA e prefixados como sendo os mais suscetíveis às variações de preços por conta das oscilações dos juros futuros.

Em uma semana cheia de eventos a recomendação é de cautela. Tenho orientado os assinantes do Mapa do Tesouro a investirem uma pequena parcela nestas modalidades mais sensíveis a juros tendo em vista também um quadro fiscal mais pressionado para os próximos anos, conforme monitorado e apresentado por importantes órgãos de acompanhamento das contas públicas do país.

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