sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 07 a 14/12/2018


Semana de 07 a 14/12/2018

Por Carlos Soares, CNPI


A semana que prometia ser promissora após os acenos de cessar-fogo nas disputas comerciais entre norte-americanos e chineses acabou ficando praticamente no zero a zero. A trégua, como de praxe desde o início do governo Trump, foi temporária e nesta semana teve mais um desdobramento na errática política externa do presidente norte-americano: a prisão da chefe de operações financeiras da gigante chinesa de telecomunicações Huawei, Meng Wanzhou, no Canadá, sob acusações de possíveis violações de sanções contra o Irã.

O incidente deve complicar o andamento da trégua de 90 dias nas disputas comerciais envolvendo os EUA e a China o que elevou o tom de cautela por parte dos investidores ao longo da semana.

Mas no encerramento da semana os dados de emprego nos EUA e expectativa com o encontro da Organização dos Países Produtores (OPEP) deram um alívio aos mercados.

Segundo os números oficiais, o mercado de trabalho da maior economia do planeta gerou 155 mil novas vagas no mês de novembro, ficando abaixo das expectativas que apontavam para a criação de 200 mil novas vagas, o que manteve a taxa de desemprego norte-americana em 3,7%. Outro dado importante que acompanhou o número foi o ganho médio por horas trabalhadas que subiram apenas 0,2% em relação a outubro e também ficaram ligeiramente abaixo das estimativas (0,3%).

Os dados afastam quaisquer preocupações - ao menos no curto prazo - de um recrudescimento da inflação nos EUA e possibilita que o Federal Reserve siga mantendo o gradualismo no processo de normalização da taxa de juros.

Já o preço do barril do petróleo tipo Brent voltou a subir forte nesta sexta-feira (07) com a expectativa de que os países produtores de petróleo possam acordar em reduzir a produção em torno de 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (BPD). A ação, segundo noticiado, poderá ser coordenada entre os países membros (800 mil BPD) e demais aliados, como a Rússia, que deverão anunciar cortes de 400 mil BPD.

A notícia ajuda a sustentar os preços da commodity que voltou a operar acima da casa dos US$ 60,00, ajudando no desempenho das empresas ligadas ao setor de energia ao redor do mundo.

Por aqui, mesmo com a expectativa de alta no preço dos combustíveis em função da decisão dos países produtores de petróleo, temos um cenário ainda benigno de inflação com a divulgação da deflação -0,21% do IPCA de novembro. No acumulado em 12 meses a inflação registra uma alta de 4,05% e permanece abaixo do centro da meta oficial de 4,5%.

Com isso, até o momento, o Ibovespa apresenta uma ligeira alta de 0,17% na semana enquanto que as recomendações desta semana permanecem estáveis - principalmente impactadas pelo mal desempenho de ABEV3, BRKM5, EQTL3 e KLBN11, compensadas parcialmente pela forte valorização das ações de LOGN3 (+19,5%) seguido por PETR3 e TAEE11.

Para a próxima semana, em meio aos embates diplomáticos envolvendo EUA e China, teremos a divulgação dos dados de inflação, produção industrial e vendas no varejo da economia norte-americana. Por aqui, o grande destaque fica para o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) que deverá manter a taxa Selic em 6,5% e sinalizar para sua manutenção para o próximo encontro - pelas projeções do mercado a taxa deverá ser elevada em meados de março/19. Também teremos os dados oficiais do comércio varejista brasileiro de outubro que, segundo projeções, deve registrar um ligeiro recuo de -0,2% em relação ao mês de setembro.

Bom fim de semana e bons negócios!


Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Ambev ABEV3 15%
Braskem BRKM5 10%
Equatorial EQTL3 20%
Klabin KLBN11 15%
Log-In LOGN3 10%
Petrobras ON PETR3 15%
Taesa TAEE11 15%

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 30/11 a 07/12/2018


Semana de 30/11 a 07/12/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Embora ainda tenhamos vivenciado um clima de incertezas em relação às tratativas comerciais nos dias que antecederam o encontro do G-20, o humor dos investidores globais registrou melhora ao longo desta semana levando o nosso mercado a acumular uma alta semanal próxima de 4,5%, enquanto que as recomendações para Swing Trade registram, até o momento, um ganho próximo a 2,0% (dados preliminares).

Expectativas em torno de uma trégua entre as disputas envolvendo os EUA x China a ser firmada após o encontro do G-20, neste sábado, trouxe alívio aos investidores globais e ajudou na recuperação das bolsas internacionais logo no início desta semana. De acordo com o noticiário, após semanas de negociações sendo realizadas por telefone, os dois líderes, Donald Trump e Xi Jinping, poderão selar um acordo num jantar previsto para ocorrer em Buenos Aires na noite deste sábado (01).

Mas foram as declarações dadas pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na última quarta-feira (28) que sacramentou a melhora do humor global. De acordo com o chairman o nível atual de taxa de juros encontra-se “apenas um pouco abaixo” da taxa considerada neutra, ou seja, do nível de juros que não causaria maiores riscos para o cumprimento das metas inflacionárias e tenderia a manter o nível de atividade econômica do país.

Com isso, a leitura que fica é de que tenhamos a possibilidade de um ritmo ainda mais gradual de elevação da taxa de juros o que continuaria criando condições para a boa dinâmica do crescimento econômico norte-americano e não ameaçaria o fluxo de recursos para os mercados emergentes.

Apesar dos desafios que ainda permanecem internamente com a agenda local de reformas e dos dados de emprego nos EUA previstos para a próxima semana, teremos condições de vislumbrar o tão esperado rally de final de ano na Bolsa.

Com isso, estou promovendo algumas alterações nas recomendações desta semana para capturar oportunidades diante da perspectiva de melhora no fluxo para o nosso mercado nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!




Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Ambev ABEV3 15%
Braskem BRKM5 10%
Equatorial EQTL3 20%
Itausa ITSA4 15%
Klabin KLBN11 15%
Log-In LOGN3 10%
Taesa TAEE11 15%

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 23 a 30/11/2018


Semana de 23/11 a 30/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Semana mais curta em função dos feriados por aqui e no exterior nos trouxe um quadro externo mais pressionado pelas tensões geopolíticas que ganharam novos contornos nos últimos dias.

As bolsas mundiais sofreram com a derrocada na cotação do barril do petróleo - e demais commodities - ao longo da semana o que contribuiu para que o Ibovespa recue mais de 2% na semana (dados preliminares). Às vésperas do encontro do G-20 que ocorrerá na próxima semana, os agentes de mercado se deparam com preocupações em torno dos riscos de desaceleração da China e dos EUA, além das ameaças de uma sobreoferta de petróleo no mercado o que tem levado a cotação do barril tipo Brent acumular uma queda de 30% desde o pico atingido em meados de outubro. Coincidência ou não, trata-se de um pleito do presidente norte-americano junto a Opep desde o início do ano, mas que só foi atendido após as eleições legislativas ocorridas no início de novembro, ou seja, a cotação do petróleo registrou alta até as eleições norte-americanas para só então retroceder.

Por aqui, confirmando minha expectativa traçada na última semana, tivemos continuidade no movimento de queda das taxas de juros futuras que contribuiu para o desempenho em nossa exposição em setor elétrico (EQTL3). Além do menor resultado para uma prévia do IPCA (IPCA-15) desde 2003, também tivemos a contribuição do Banco Central brasileiro que anunciou a redução do compulsório que injetará cerca de R$ 2,7 bilhões na economia sem impactos na taxa Selic.

O quadro geopolítico segue incerto para a próxima semana, apesar dos acenos de Donald Trump junto ao governo chinês às vésperas do encontro do G-20.

Diante disso estou assumindo uma postura mais defensiva nas recomendações desta semana e incluindo alguns papéis que podem capturar oportunidades com o recuo nas taxas de juros, caso o resultado fiscal siga evoluindo positivamente para a meta estabelecida para 2018 e que será conhecido nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!



Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 15%
Carrefour CRFB3 15%
Equatorial EQTL3 20%
Lojas Renner LREN3 15%
Petrobras PETR4 15%
Porto Seguro PSSA3 20%



sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 16 a 23/11/2018


Semana de 16/11 a 23/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Com um volume mais reduzido por conta do feriado ao longo desta semana, os investidores encontraram ânimo com as declarações do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Richard Clarida, nesta sexta-feira (16), além da escolha do futuro presidente do Banco Central brasileiro, o economista Roberto Campos Neto, e com o alívio nas tensões envolvendo os EUA e China.

De acordo com o vice-chairman do Fed, o intervalo dos juros nos EUA entre 2,5% e 3,5% pode ser considerado um nível neutro com efeito nulo sobre o crescimento econômico, ou seja, não traria riscos ao ritmo de atividade e tampouco poderia trazer pressões adicionais sobre os níveis de preços. Isso reforça as expectativas de que teremos um ritmo mais gradual de elevação da taxa de juros no país no decorrer de 2019.

Por aqui, a escolha de Campos Neto para a presidência do Banco Central e da manutenção do quadro de diretores da instituição, agradou o mercado que segue vislumbrando a continuidade do excelente trabalho conduzido por Ilan Goldfajn nos últimos anos.

No âmbito geopolítico, o presidente norte-americano sinalizou, em entrevista nesta sexta-feira, que espera fechar um acordo com os chineses durante o encontro do G-20, que será realizado em Buenos Aires, no final deste mês.

Sabemos que a postura de Donald Trump tem sido errática desde o início de seu mandato e quaisquer revezes podem ser esperados nos próximos dias.

Na agenda local da próxima semana o destaque fica para a prévia do IPCA (IPCA-15) de novembro que deve registrar um avanço de 0,24% em relação ao mês de outubro, o que deverá manter a inflação acumulada nos últimos 12 meses abaixo do centro da meta oficial de 4,5% e dar mais algum alívio nas expectativas de taxas de juros.

Diante disso, estou pautando as recomendações desta semana em algumas alternativas que tendem a registrar uma boa performance em Bolsa com o alívio nos juros futuros.

Bom fim de semana e bons negócios!



Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 20%
Bradespar BRAP4 20%
Itau Unibanco ITUB4 20%
Log-In LOGN3 20%
Suzano SUZB3 20%

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Morning Call - 14/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI

Com o choque de realidade em torno da remota, para não dizer nula, possibilidade de aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano, juntamente com a proximidade do feriado prolongado, os investidores adotaram uma postura mais cautelosa nesta terça-feira.

Na sessão de hoje o volume deve ser ainda mais reduzido e os investidores seguirão atentos aos dados de inflação nos EUA de outubro cujas expectativas apontam para um avanço de 0,30%.

Um resultado abaixo do consenso pode trazer alívio às expectativas de taxa de juros nos EUA.

Diante de uma perspectiva menos célere na condução da agenda de reformas e com o volume reduzido em função do feriado, vislumbro que o mercado siga mantendo um tom de cautela na sessão de hoje.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Morning Call - 13/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI

O dia de hoje será marcado pelos discursos de membros do Federal Reserve que devem dar alguma sinalização acerca do que podemos esperar dos próximos rumos da política monetária norte-americana.

Ainda acho precoce, mas acredito que a autoridade monetária dos EUA possa ter espaço para atenuar o tom com que se dirigirá ao mercado no próximo ano em função do retrocesso republicano na Câmara dos Representantes, conforme já comentado neste espaço na última semana.

Nesta manhã, as bolsas globais esboçam uma sessão de ganhos sustentados pela sinalização de novas tratativas entre os governos norte-americano e chinês, às vésperas do encontro do G-20, em Buenos Aires. (update)

Passando para o front local, as atenções devem seguir voltadas para o planalto central onde integrantes do governo de transição passaram a sinalizar que a pauta da reforma da Previdência só deverá ser levada a plenário em 2019, o que pode azedar o humor do mercado.

Ainda esperando um volume reduzido nos próximos dias por conta dos feriados, a falta de definição em torno da reforma da Previdência pode desencadear uma correção nos ativos locais criando condições para que se possa capturar oportunidades com algumas barganhas nas modalidades indexadas a inflação e prefixadas.



Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons negócios!


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Morning Call - 12/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI

Apesar da urgência para o encaminhamento das reformas, os trabalhos em Brasília não devem trazer grandes avanços nos próximos dias por conta dos feriados.

Lá fora, também feriado nos EUA nesta segunda-feira, com o volume de negócios reduzido, aponta para uma sessão com viés negativo nos índices futuros norte-americanos e que pode se estender na dinâmica do nosso mercado.

Baixo volume em função dos feriados locais e no exterior somado ao marasmo parlamentar na condução dos trabalhos em torno das reformas estruturantes criam as condições ideais para que tenhamos uma sessão de baixas nesta segunda-feira (12).

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 09 a 14/11/2018


Semana de 09/11 a 14/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Até o momento a carteira recua -3,5%, contra queda de -4,5% do Ibovespa na semana.

Passada a euforia com a definição do novo presidente da República, as atenções se voltaram para o início dos trabalhos do governo de transição, notadamente em relação a agenda de reformas, e o mercado seguiu de perto o humor dos mercados globais.

No exterior, com os democratas assumindo a maioria dos assentos na Câmara dos Representantes, a pressão sobre as expectativas de juros na maior economia do planeta deve se dissipar no decorrer dos próximos meses.

Mesmo com as perspectivas de que as medidas expansionistas (e inflacionárias) de Donald Trump sejam contidas pela maioria democrata, o Federal Reserve seguiu adotando um tom mais cauteloso após seu encontro nesta quinta-feira (08). Juntamente a isso,  as disputas comerciais envolvendo os norte-americanos, a questão fiscal italiana e o feriado em comemoração ao Dia dos Veteranos nos EUA, nesta segunda-feira (11), estejam levando os principais índices acionários globais para o campo negativo nesta semana.

Com a semana mais curta por aqui devido ao feriado na quinta-feira (15), os trabalhos em Brasília só devem ganhar força a partir do dia 20. Com isso, estou incluindo nas recomendações desta semana alguns papéis que podem reagir aos resultados que serão divulgados nesta semana, além de um papel ligado ao setor financeiro e uma exportadora de modo a contrabalançar quaisquer riscos de alguma correção nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!


Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem BRKM5 15%
Duratex DTEX3 10%
Equatorial EQTL3 15%
Gerdau GGBR4 15%
Iguatemi IGTA3 15%
MRV MRVE3 15%
Petrobrás PETR4 15%

Morning Call - 09/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Sem novidades no quadro político local e em torno do cenário de taxa de juros nos EUA, nosso mercado seguiu os ajustes globais e encerrou no vermelho nesta quinta-feira.

Em meio ao processo de formação do futuro governo, o mercado segue aguardando novidades a respeito da reforma da Previdência, o que deve levar os investidores a evitarem grandes apostas após a valorização do rally das eleições.

No exterior, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros entre 2% e 2,5% e informou que o ritmo de crescimento da economia prossegue dentro do previsto.

Com a ascensão democrata na Câmara dos Representantes, devemos observar um quadro menos pressionado para a intensificação do ritmo de alta na taxa de juros dos EUA.

O Fed, segundo noticiado pela Reuters, prevê pelo menos mais cinco altas até o início de 2020, o que pode trazer algum alívio aos mercados globais, especialmente aos emergentes.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para o índice de preços ao produtor norte-americano, previsto para às 11:30.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Morning Call - 08/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Os mercados globais operam praticamente estáveis nesta manhã com as atenções se voltando para o encontro do Federal Reserve que deverá decidir pela manutenção da taxa de juros norte-americana.

Os investidores seguirão atentos ao comunicado que será divulgado após o encontro, às 15h00,que servirá como um balizador das apostas em torno do ritmo de normalização da política monetária - o mercado aposta em mais um aumento na reunião de dezembro e mais três ao longo de 2019.

No front local, as indefinições em relação ao texto da reforma da Previdência a ser encaminhado para votação (se é que será votado ainda neste) juntamente com o reajuste dos salários do Judiciário fez com que o mercado de juros encerrasse sem direção nesta quarta-feira.

O período de "lua-de-mel" com o mercado pode estar próximo de chegar ao fim ao passo que os agentes começam a questionar a capacidade do novo governo em conduzir a agenda de reformas de maneira célere.

Vejo como positiva alguma correção nos ativos locais por dois motivos: serve como alerta - diria até que uma espécie de "prova de fogo" - ao presidente eleito sobre a urgência na aprovação das medidas estruturantes e cria oportunidades para adquirir barganhas em um contexto de retomada da atividade econômica.

Em relação ao aumento dos proventos, estimativas apontam que o efeito cascata (equiparação dos salários entre os demais escalões do funcionalismo público) pode causar um rombo entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões nas contas públicas o que em tese deve levar o mercado a exigir um prêmio (juros) maior para financiar o governo, ou seja, para a aquisição de títulos públicos.

Não perca estas oportunidades e faça seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Comentários de Resultados e Recomendação de Petrobrás


Forte resultado e boas perspectivas de geração de caixa para os próximos anos – Alta de 371% em Comparação aos 9M17


Por Carlos Soares, CNPI


Mesmo com o desembolso de US$ 3,5 bilhões relativos ao acordo da Class Action para o encerramento das investigações junto as autoridades norte-americanas, a Petrobrás registrou um lucro líquido acumulado de R$ 23,6 bilhões nos 9M18 (+371% YoY), o melhor resultado desde 2011, superando minhas estimativas para o ano de 2018. Contribuiu para o forte avanço de seus resultados o aumento da cotação do barril de petróleo tipo Brent (US$ 75/bbl vs US$ 52/bbl no 3T17), a depreciação do real (R$ 3,95 vs R$ 3,16 no 3T17), além da maior disciplina de controle de gastos, do aumento nas vendas de derivados no Brasil e das exportações.

O EBITDA Ajustado (ver nota no quadro de Demonstração de Resultados disponibilizado no Relatório de Cobertura - Petrobras) foi de R$ 85,7 bilhões (+35% em relação aos 9M17) e resultou numa margem EBITDA Ajustada de 33%. Com isso o Fluxo de Caixa Livre somou R$ 37,5 bilhões nos 9M18, registrando o décimo quarto trimestre consecutivo com saldo positivo, mesmo em meio a um patamar de Brent inferior ao observado em períodos anteriores. A boa geração de caixa aliada ao programa de desinvestimentos - neste caso ficando abaixo do planejado devido aos atrasos decorrentes de decisões judiciais - permitiu que a Companhia seguisse reduzindo seu nível de endividamento. Sua relação dívida líquida EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses ficou em 2,96 (2,66 ex-Class Action), contra 3,67 observada em 2017, e segue com perspectivas para convergir a meta de 2,5. O endividamento bruto da Companhia passou de R$ 361,48 bilhões no 4T17, para R$ 352,8 bilhões no 3T18, e o prazo médio de suas obrigações passou de 8,62 anos (4T17), para 9,05 anos ao final do 3T18, mantendo o custo praticamente estável: 6,2% em set/2018, ante 6,1% em dez/2017.

Saiba mais acessando gratuitamente Relatório de Cobertura - Petrobras (PETR)





Bom dia e bons investimentos!

Morning Call - 07/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


As eleições nos EUA confirmaram o domínio republicano no Senado e os democratas ganhando força na Câmara norte-americana.

Embora represente uma derrota para a gestão Trump, a ascensão democrata pode ser positiva, no médio prazo, para os ativos globais uma vez que dificultará o avanço das medidas inflacionárias relacionadas à política do "America First" e deve contribuir para que o Federal Reserve siga normalizando a política monetária em um ritmo gradual.

Com isso, se observa um movimento de alta nos mercados acionários globais nesta manhã de quarta-feira (07) que deve ajudar nos negócios por aqui.

Passando para o front local, a falta de sincronia do novo governo em relação ao posicionamento em torno da reforma da Previdência se somou ao tom de cautela no exterior devido as eleições norte-americanas e levou os juros futuros encerrarem em alta na sessão desta terça-feira (06), segundo noticiado.

Na agenda econômica os destaques de hoje ficam para o IPCA de outubro, às 9h00, que, segundo estimativas, deve registrar alta próxima a 0,55%, além dos dados de produção e vendas de veículos (também de outubro) que devem sinalizar alguma retomada da atividade econômica do nosso país.

Mesmo com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, declarando que o texto a ser aprovado será o "possível e não o ideal", com pontos devendo ser aprovados ainda neste ano, sigo otimista em relação ao cenário prospectivo de reformas.

Considerando que um dos principais pontos do projeto em trâmite no Congresso, a idade mínima de aposentadoria, é superior a idade defendida pelo futuro presidente, pode não ser a "ideal" em seu ponto de vista, mas será o bastante para ajudar a conter a deterioração das contas públicas.

Diante disso, vislumbro que o viés segue positivo para os ativos locais, sem descartar pressões pontuais decorrentes do cenário geopolítico externo no curto prazo.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?





Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Morning Call - 06/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Com um olho na ata do Copom e o outro nos trabalhos em Brasília, os investidores podem seguir devolvendo prêmio às taxas longas diante das expectativas de avanços na agenda de reformas.

A exemplo do ocorrido durante o governo Temer, com uma equipe econômica (e agora em outros ministérios) bem qualificada, os agentes econômicos encontram espaço para investir no país, mesmo diante de um quadro fiscal ainda complexo.

Por outro lado, apesar da gravidade em que se encontram as contas públicas, a solução para o ajuste é basicamente endógena, ou seja, depende apenas do nosso governo, sem necessidade de qualquer ajuda externa.

Por falar em cenário externo, a situação geopolítica internacional permanece sendo um fator de risco para os ativos locais no curto prazo com as sanções norte-americanas sobre o Irã passando a vigorar desde ontem.

As eleições legislativas de meio de mandato e os dados de emprego (Jolts) são os destaques na agenda internacional fazendo com que os mercados operem com algum viés de baixa na manhã desta terça-feira.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Morning Call - 05/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Iniciando a semana repleta de eventos econômicos e políticos tanto por aqui, quanto no exterior, os ativos locais devem seguir registrando evolução com a melhora do ambiente doméstico.

Começando pelo exterior, teremos nos EUA as disputas legislativas, para ambas as casas, no decorrer da semana com expectativas de que os democratas obtenham maioria na Câmara dos Deputados e os republicanos sigam mantendo o controle no Senado.

Outro evento de peso na terra do tio Sam será a decisão do Federal Reserve, nesta quinta-feira, que deverá manter a taxa de juros inalterada em 2,25% a.a.

Por aqui com o início dos trabalhos do governo de transição, fica a expectativa em torno dos ajustes estruturantes da economia dentre eles a reforma da Previdência e a independência do Banco Central, dentre outros.

O simples fato de termos afastado as preocupações de um viés heterodoxo após as eleições tem bastado para uma visível melhora no ambiente de negócios no país que, caso tenhamos concretizadas as aprovações destas reformas no curto prazo, deverá impulsionar uma retomada mais robusta no crescimento econômico do país nos próximos anos.

Em relação aos fundamentos macroeconômicos, teremos nesta quarta-feira (07) a divulgação dos dados de inflação oficiais (IPCA) do mês de outubro que deverá, segundo estimativas do mercado, apresentar um avanço de 0,41% em relação a setembro, levando o acumulado em 12 meses para 4,45%, portanto praticamente cravado na meta oficial de 4,5%.

Diante disso, os fundamentos de longo prazo seguem com viés positivo decorrente da expectativa de avanço na agenda de reformas esperado para os próximos meses, o que, exceto por pressões pontuais no exterior, deve sustentar o bom desempenho dos ativos locais no curto prazo.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal de 01 a 09/11/2018


Por Carlos Soares, CNPI


Cenário mais construtivo de agendas, apesar dos enormes desafios em aprová-las, deve seguir sustentando os ativos locais nos próximos dias.

A agenda de balanços segue firme e reforça as apostas da carteira recomendada desta semana, com a inclusão de alguns papéis com potencial de ganhos interessantes de curto prazo em resposta a perspectiva de bons resultados.

Cenário externo deve seguir pressionando, a começar pela divulgação dos dados de emprego nos EUA nesta sexta-feira (02) que serão observados com atenção pelos investidores globais.

Na próxima quinta-feira (08), teremos a decisão do Comitê de Política Monetária norte-americano (FOMC - na sigla em inglês) que deverá decidir pela manutenção da taxa básica de juros em 2,25% a.a.. A exemplo do ocorrido por aqui nesta semana, mais importante do que a decisão em si será o comunicado a ser divulgado após o encontro que dará pistas do que podemos esperar em relação ao ritmo de normalização da política monetária na maior economia do planeta.

Ata do Copom e o IPCA são os destaques na agenda local, dados de inflação na China e nos EUA se somam a decisão de política monetária norte-americana como os destaques na agenda econômica externa.

Bons negócios e bom feriado!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Arezzo ARZZ3 20%
Bradesco BBDC4 20%
Braskem BRKM5 5%
Eztec EZTC3 10%
Itaú Unibanco ITUB4 15%
Klabin KLBN11 25%
Multiplan MULT3 5%

Morning Call - 01/11/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Confirmando minhas expectativas (e de praticamente todo o mercado) o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pela manutenção da taxa Selic no encontro encerrado nesta quarta-feira.

Embora em meados do final de setembro houvessem ruídos acerca de uma possibilidade, ainda que remota, de elevação da taxa básica de juros, segui vislumbrando um cenário de continuidade da política monetária estimulativa, ou seja, "com taxas de juros abaixo da taxa estrutural" - segundo comunicado divulgado após o encontro, vide o Morning Call do dia 25/09/2018 (vide link ao final do post*).

A autoridade monetária destaca ainda que o processo de elevação da taxa Selic pode ocorrer "caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora".

Diante do elevado nível de capacidade ociosa da economia - tanto na indústria, quanto de empregos (com elevado nível de desemprego) - vejo os riscos de inflação por enquanto mitigados.

A possibilidade de avanços na agenda de reformas, como sinalizado pelo novo presidente e coordenado pela equipe de transição, pode contribuir para um cenário mais favorável de inflação que, como também destacado no documento, "é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".

Deste modo sigo vislumbrando um cenário, ainda com uma probabilidade alta, de elevação da taxa Selic em linha com as expectativas apuradas pelo Relatório Focus, ou seja, em meados de março de 2019.

Na sessão de hoje, véspera de feriado e da divulgação de importantes dados de emprego nos EUA (vide o Morning Call de ontem), poderemos ter uma sessão de maior cautela no mercado local, enquanto nas praças europeias os principais índices operam em alta impulsionados por resultados corporativos, novas negociações em torno do Brexit e a espera do encontro de política monetária na Inglaterra.

*Morning Call do dia 25/09/2018: link

Assinantes do Mapa do Tesouro: está no ar o relatório com as recomendações sugeridas para o mês de novembro.

Promovi algumas alterações para capturarmos as oportunidades com o processo mais construtivo em torno da agenda de reformas prevista para os próximos meses.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Saiba mais em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Morning Call - 31/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Na última sessão de outubro, juntamente com as expectativas em torno de uma possível votação da reforma da Previdência e da independência do Banco Central ainda neste ano, as atenções devem se voltar para o encontro de política monetária (Copom) que deve decidir pela manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano.

Mais importante do que a decisão em si será o comunicado que será enviado ao mercado após o encontro que poderá dar pistas sobre o que esperar da política monetária para os próximos agora com a possibilidade de que a reforma previdenciária possa sair em breve.

Outro fator favorável ao ajuste fiscal que entrou na agenda do Congresso Nacional foi o requerimento de urgência para a votação do projeto de lei da cessão onerosa no Senado Federal na sessão plenária de hoje.

Caso seja aprovado o requerimento de urgência o projeto entra na pauta dos senadores e dependerá apenas de um acordo entre as lideranças para sua votação.

O projeto permitirá que sejam leiloadas novas áreas do pré-sal que poderão render aos cofres públicos, segundo estimativas do Ministério da Fazenda, cerca de R$ 100 bilhões.

Já na manhã desta quarta-feira, após o pior desempenho mensal das bolsas norte-americanas dos últimos anos, os mercados sinalizam para una sessão de ganhos enquanto aguardam os dados de emprego do setor privado nos EUA.

Mesmo com o cenário externo ainda permaneça exigindo cautela nos próximos dias, o quadro doméstico segue positivo diante da possibilidade de que a agenda de reformas possa ser iniciada com maior celeridade.

Diante disso, a dinâmica dos ativos locais segue de alta com viés de queda nos prêmios na curva de juros.


Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

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Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Morning Call - 30/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Os ativos locais experimentaram nesta segunda-feira (29) uma típica sessão de realização de lucros com os investidores embolsando parte dos ganhos obtidos nos últimos dias com o rally das eleições.

As ameaças de uma nova rodada de sobretaxação dos produtos importados da China pelos norte-americanos azedou o humor dos mercados globais e adicionou um ingrediente a mais na correção observada por aqui.

Diante disso, o dólar encerrou em alta e fazendo com que as taxas de juros futuros abrissem (subissem) especialmente nos vértices (vencimentos) mais longos.

Em meio às expectativas da agenda de reformas, especialmente da Previdência, a agenda econômica nos reserva nesta terça-feira os dados de emprego do mês de setembro que, como mencionado no Morning Call de ontem, pode apresentar alguma melhora corroborando o alívio já observado nos indicadores do comércio e do setor de serviços, além do início do Comitê de Política Monetária (Copom) que deve manter a taxa Selic em 6,5% nesta quarta-feira (31).

Superada a euforia das eleições, o quadro doméstico segue com viés positivo. No curto prazo, devemos ter alguma pressão do cenário externo com as tensões comerciais envolvendo norte-americanos x chineses, que se somam às preocupações com o quadro fiscal italiano e às negociações do Brexit.

No que tange ao ritmo de alta da taxa de juros na maior economia do planeta, com os dados de inflação vindo dentro do esperado, conforme divulgado ontem, devemos aguardar os dados de emprego do país, nesta sexta-feira (02).

Um desempenho mais forte nos ganhos médios por hora trabalhada pode desencadear uma correção nos mercados devido ao potencial contágio dos custos de produção sobre a inflação norte-americana.

Deste modo, não descarto a possibilidade de que os investidores globais adotem um tom de cautela nos próximos dias.


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Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Morning Call - 29/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Após resultados desencontrados observados nos últimos levantamentos para intenções de votos, o mercados se ateve às pesquisas privadas divulgadas nesta sexta-feira e deu fôlego ao que muitos podem atribuir como sendo "a última oportunidade para o rali eleitoral".

A confirmação da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, por uma ampla diferença, dá forças para que o novo presidente possa obter o apoio necessário no Congresso Nacional para prosseguir com a agenda de reformas.

O mercado seguirá atento aos nomes que deverão compor o novo governo, com destaque para os membros da equipe econômica e principais articuladores e líderes do novo presidente.

Dado que o quadro fiscal urge por medidas que contenham a crescente deterioração das contas públicas, quanto mais ágeis forem as escolhas e o norte dado acerca da agenda econômica do governo Bolsonaro, mais ímpeto teremos na dinâmica dos ativos locais e, principalmente, na retomada do crescimento econômico, tão necessária para a volta da geração de empregos no país.

Por falar em mercado de trabalho, o IBGE divulgará nesta terça-feira (30) os dados de emprego que podem, arrisco-me dizer, com base nos dados do CAGED, além do desempenho dos setores de comércio e serviços, esboçar alguma reação no decorrer do 3T18.

Juntamente com estes dados, destaco também nesta semana o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) que deve manter a Selic inalterada e os números do mercado de trabalho nos EUA cujos resultados oficiais serão conhecidos nesta sexta-feira (03), em pleno feriado em comemoração ao Dia de Finados quando nosso mercado estará fechado.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 26/10 a 01/11/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Nesta semana, a carteira ficou aquém do esperado tendo sido impactado negativamente pela queda de Braskem, que segue como sendo uma aposta a espera do encerramento nas negociações da venda da participação, além da safra de resultados não terem trazidos os efeitos esperados em algumas recomendações como no caso de PCAR, VALE3 e WEGE3.

Incertezas externas e a fase final das disputas pela Presidência da República também marcaram os negócios nos últi-mos dias, trazendo uma pitada a mais de volatilidade sobre os ativos locais.

De qualquer forma, o que se pode observar foi que o tom de cautela prevaleceu levando o Ibovespa a ficar praticamente de lado, ao menos até o momento, a poucas horas do fechamento, a espera dos resultados das urnas neste domingo.

Com a safra de balanços seguindo a todo vapor, permaneço apostando na evolução dos resultados de algumas Companhias que serão conhecidos nos próximos dias conforme poderemos observar nas recomendações da Carteira Semanal publicada nesta sexta-feira (26).

Adicionalmente estou incluindo uma ação do setor de construção civil como uma aposta em cima de um possível “risk on” que possamos ter com a confirmação do cenário observado nos levantamentos desta sexta-feira: uma ampla vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre seu adversário.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Braskem (Destaque negativo) BRKM5 5%
Fibria FIBR3 20%
Pão de Açúcar PCAR4 20%
Paranapamena PMAM3 5%
Localiza RENT3 20%
Vale VALE3 20%
Weg WEGE3 10%

Oportunidade de Long & Short: FIBR3 X VIVT4*


Long FIBR3 X Short VIVT4*

Observa-se a oportunidade de troca entre FIBR3 e VIVT4. A relação de troca (medido pelo ratio) encontra-se próximo de sua média móvel dos últimos 21 dias, especificamente em torno de 1,915x. Os resultados de Fibria seguiram refletindo um bom desempenho operacional decorrente do cenário positivo de câmbio e preços da celulose observados nos últimos meses, neste caso decorrente da demanda por celulose que permaneceu consistente. Com relação a Telefônica Brasil, seus resultados devem apresentando bons níveis de margens e uma confortável posição de caixa. Contudo, comparativamente, o cenário de receitas e os efeitos da volatilidade cambial se apresentam com um viés muito mais favorável para a empresa de celulose, conforme observado nesta semana. Diante disso, vislumbro oportunidade para que a razão de troca entre FIBR3 x VIVT4 possa buscar o nível de 2,100x já observado em meados de setembro/18.

Stop Loss: 1,820(-5,0%)
Stop Gain: 2,100 (+9,7%)

Observação: A presente recomendação, nos termos estabelecidos pela Recomendação do Comitê Consultivo do Analista de Valores Mobiliários nº 03/2018, contempla uma expectativa de performance relativa entre os dois ativos no contexto de curto prazo. Tal recomendação pode não estar necessariamente alinhada à nossa recomendação de COMPRA, VENDA E MANUTENÇÃO (OU NEUTRA) do(s) ativo(s), o que não significa mudança de visão fundamental de sua análise, tratando-se apenas de expectativas de performances relativas entre dois ativos no contexto de curto ou longo prazo da estratégia recomendada.

*Esta recomendação é parte integrante do Relatório de Long & Short: Recomendações de Trocas de Ações elaborado pelo analista Carlos Soares, CNPI – Acesse o Disclaimer: http://econocratum.com.br/

Morning Call - 26/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Em linha com o cenário traçado logo pela manhã, os ativos locais registraram uma sessão de ganhos.

Apesar da melhora, os juros futuros voltaram a apresentar mais um dia de alta, movimento que pode se repetir nos próximos dias em meio às discussões em torno dos possíveis nomes que deverão compor a equipe econômica do novo governo e do que esperar da agenda de reformas daqui para frente.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a primeira prévia do PIB norte-americano do 3T18, às 9:30, cujas estimativas apontam para um avanço de 3,3%.

Já a pesquisa Datafolha divulgada ontem a noite deve pressionar em bloco os ativos locais, como já observado no EWZ, principal índice do Brasil no mercado norte-americano.

A vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) recuou para 12 pontos percentuais o que pode trazer mais dúvidas em relação ao seu capital político no início de seu provável governo.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Morning Call - 25/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Como esperado, o cenário externo voltou a pressionar os ativos locais que seguiram de perto o mal humor no exterior.

Mas um fato inesperado contribuiu para a piora do humor dos investidores globais: a interceptação de artefatos explosivos direcionados a emissora CNN, a Hillary Clinton e ao também democrata e ex-presidente Barack Obama.

Em ocasiões "extremas" como esta a reação natural do mercado é a busca por ativos mais seguros como os bonds das nações desenvolvidas e ouro.

Também citado no Morning Call de ontem, a divulgação do Livro Bege tomou as atenções dos investidores ao mostrar que os preços na economia norte-americana começam a sentir os efeitos das sobretaxas impostas pela gestão Trump sobre os produtos importados - os estímulos fiscais combinados com o superaquecido mercado de trabalho do país devem adicionar mais um fator de pressão sobre a inflação dos EUA, forçando o Federal Reserve a intensificar o ritmo (ou a sinalização) de alta na taxa de juros.

Por aqui, com a probabilidade reduzida de qualquer reviravolta no cenário eleitoral, os investidores voltarão suas atenções para as medidas que o novo presidente adotará daqui para frente, principalmente em relação a agenda de reformas.

Neste caso, a "lua-de-mel" com mercado pode ser abreviada quando voltar a tona o enorme desafio a ser enfrentado pela nova equipe econômica.

Seja como for, os mercados lá fora esboçam um viés de alta corrigindo as perdas sofridas nos últimos dias, o que deve animar os ânimos dos investidores por aqui.

Nos destaques de hoje temos os dados do setor imobiliário norte-americano, os desdobramentos da tentativa de atentado em série de ontem, além das tensões envolvendo os EUA x Arábia Saudita e negociações do orçamento italiano junto a União Européia.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Morning Call - 24/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Confirmando minhas expectativas logo pela manhã, os ativos locais não tiveram forças para se decolar do mau humor global.

No front local, o cenário político não trouxe nenhuma surpresa nas disputas pela Presidência da República e a divulgação da pesquisa Ibope, após o fechamento, consolidou o amplo favoritismo do candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 57% dos votos válidos, ante os 43% de seu oponente Fernando Haddad (PT).

Já a prévia da inflação de outubro, medida pelo IPCA-15, ficou abaixo do esperado ao registrar alta de 0,58%.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve, às 15h00.

Mesmo com o cenário político mais definido, as incertezas no exterior pode seguir pressionando os ativos locais.

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Morning Call - 23/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Sem nenhuma hecatombe alterando o quadro eleitoral, nosso mercado deu continuidade a tendência de recuperação nesta segunda-feira (22).

Por ora, dada praticamente como certa a vitória do deputado federal Jair Bolsonaro a Presidência da República, os investidores começam a traçar possíveis cenários de reformas para os próximos anos que devem contribuir para conter os desequilíbrios das contas públicas e abrir caminho para a retomada sustentável da atividade econômica.

Um cenário menos célere - e até errático - na condução das reformas não está descartado e pode trazer alguma volatilidade daqui para frente, mas o risco de uma guinada heterodoxa que pudesse deteriorar ainda mais o quadro fiscal brasileiro está, por enquanto, descartado.

A melhora do humor lá fora também contribuiu para a sessão de ganhos com a expectativa de novas rodadas de estímulos à economia chinesa no radar, conforme antecipado no Morning Call de ontem.

Na agenda econômica de hoje o destaque fica para a prévia da inflação oficial brasileira (IPCA-15) de outubro que será divulgada pelo IBGE logo mais, às 9h00.

Segundo estimativas do mercado, a prévia de preços devem ter apresentado uma alta de +0,64% o que levaria o acumulado em 12 meses a um avanço de 4,59%, praticamente cravado na meta oficial de 4,5% para 2018.

Caso o indicador fique muito acima do esperado, podemos ter alguma correção para cima nos juros futuros, especialmente naqueles com vencimento (vértices) mais curtos.

Lá fora os mercados operam em baixa, o que pode pressionar os ativos locais, diante das tensões geopolíticas envolvendo os EUA e a Arabia Saudita, maior produtora mundial de petróleo, além de declarações de oficiais chineses afirmando que o gigante asiático "não teme" uma guerra comercial com Washington.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

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Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Morning Call - 22/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Sem grandes novidades na sessão desta sexta-feira (19), apenas o noticiário político tomou as atenções dos investidores locais.

Em meio a ruídos acerca de um possível uso de "fake news" contra o PT através do aplicativo de mensagens Whatsapp, o mercado sequer se mexeu na última sessão o que levou os juros futuros encerrarem praticamente estáveis.

O episódio evidencia um claro ato de desespero da candidatura petista diante da significativa desvantagem apresentada nas pesquisas, mas não deixa de ser uma investida natural - que pode por em xeque, inclusive, a credibilidade de alguns meios de comunicação do país, se nada for comprovado - em meio a uma disputa política e democrática - basta ver episódios e tentativas de desestruturar oponentes políticos vivenciados em outros países (vide Trump x Hillary).

Nesta semana, reta final das disputas pelo Palácio do Planalto, não descarto um cenário de Bolsa, dólar e juros mais volátil em relação ao observado no decorrer das últimas semanas, mas e expectativa de um anúncio de estímulos econômicos pelo governo chinês pode dar mais fôlego aos emergentes nesta segunda-feira (22).

Diante disso, os indicadores de inflação com a prévia do IPCA (IPCA-15) e do PIB norte-americano podem ficar em segundo plano.

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Siga minhas recomendações de Tesouro Direto, por apenas R$ 7 reais por mês em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 11 a 19/10/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Como esperado, o cenário externo seguiu pressionado com os juros do Treasuries voltando a testar a marca dos 3,20%, além do cenário fiscal italiano, questão do Brexit e preocupações com os efeitos das disputas comerciais sobre o crescimento chinês.

Mesmo com o exterior jogando contra, nosso mercado seguiu dando continuidade ao rally do segundo turno diante da ampliação – e praticamente definição – da vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL), considerado com o viés mais comprometido com as contas públicas.

Diante disso, ainda aguardando o fechamento desta sexta-feira, as recomendações desta semana seguem registrando um desempenho acima do Ibovespa com o grande destaque, superando em muito minhas expectativas, ficando para a empresa de cabotagem Log-In (LOGN3) que registrou ganhos superiores a 20% e segue com recomendação de compra com objetivo de longo prazo.

Para esta semana, com o início da safra de resultados do 3T18, estou incluindo em minhas recomendações alguns papéis com boas perspectivas de resultados e que devem trazer oportunidades de curto prazo.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Bradesco ON BBDC3 20%
Bradespar BRAP4 15%
Braskem BRKM5 5%
Itausa ITSA4 20%
Localiza RENT3 15%
Log-In (Destaque da Semana!) LOGN3 5%
Suzano SUZB3 10%
Weg WEGE3 10%

Morning Call - 19/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Com o cenário externo pressionado e a espera de mais uma pesquisa eleitoral, nosso mercado teve espaço para uma sessão de realização após o rally do segundo turno.

Lá fora os mercados optaram por aguardar os números do PIB chinês, divulgado após o fechamento, para reavaliarem os impactos das disputas comerciais com os norte-americanos.

Segundo o National Bureau of Statistics of China, a economia da segunda maior economia do mundo registrou crescimento de 6,5% no 3T18, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado que apontavam para um avanço de 6,7%.

No noticiário local, além da espera da pesquisa Datafolha, também divulgada a noite, tivemos rumores de que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, deverá anunciar que deixará o cargo no fim deste ano.

Particularmente via como pouco provável a permanência de boa parte da equipe econômica seja qual fosse o candidato vitorioso.

De qualquer forma o anúncio da saída de Goldfajn pode trazer alguma correção pontual, e saudável, na minha opinião, dos ativos locais que deve ser revertida caso seja anunciado em breve um substituto a altura para dar continuidade ao seu excepcional trabalho.

Nesta manhã de sexta-feira (19) os mercados globais reagem positivamente ao anúncio de medidas do governo chinês visando estimular o mercado acionário e com a expectativa de que novos estímulos econômicos possam vir nos próximos dias.

Contudo, o cenário local pode apresentar uma possível correção por conta das mudanças na atual equipe econômica, o que pode ser encarado como sendo mais uma oportunidade de curto prazo sem alterar o trend de recuperação que espero para os próximos meses.

Além de uma oportunidade de entrada, essa provável correção do nosso mercado também servirá de alerta para o futuro presidente sobre a necessidade de urgência na condução das reformas estruturantes.

Pensando em fazer seu dinheiro render mais com a mesma segurança da poupança?

Siga minhas recomendações de Tesouro Direto, por apenas R$ 7 reais por mês em: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Morning Call - 18/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI

O apetite por ativos locais voltou a ditar os negócios nesta quarta-feira (17) levando o dólar a operar abaixo dos R$ 3,70.

O grande destaque no noticiário econômico global ficou para a divulgação da Ata do Fomc que sinalizou para os investidores que é dada como certa mais uma elevação na taxa de juros no encontro de dezembro.

A autoridade monetária norte-americana reforçou que "quase todos" os membros do Comitê concordaram em deixar de sinalizar ao mercado que a política monetária adotada seria estimulativa, ou seja, há uma preocupação em relação ao forte aquecimento da maior economia do planeta e seus efeitos sobre a inflação do país.

De fato, avalio como sendo uma questão de tempo para que tenhamos algum repique nos índices de preços nos EUA, forçando o Federal Reserve endurecer sua postura na condução da política monetária norte-americana.

Conforme podemos notar no gráfico abaixo, a abertura de vagas de emprego nos EUA tem superado o número de desempregados no país o que deve pressionar os custos com mão-de-obra nos próximos meses.


Diante disso, das incertezas em torno da questão fiscal italiana e das negociações do "Brexit", deveremos ter um cenário externo mais pressionado pela frente que poderá cobrar maior agilidade no encaminhamento das reformas estruturantes por aqui.

Ainda vejo um cenário mais construtivo no curto prazo com a consolidação da candidatura com viés mais comprometida com uma agenda reformista saindo vitoriosa nestas eleições, o que cria oportunidades no Tesouro Direto.

Contudo no médio e longo prazo, como tenho afirmado nos últimos dias, o fim da "lua-de-mel" entre o novo governo e o mercado pode ser antecipada caso a condução das reformas sejam postergadas.

Pensando em investir no Tesouro Direto?

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Bom dia e bons investimentos!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Morning Call - 17/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


A conjunção da melhora do humor no exterior com o quadro político local menos incerto culminou para mais uma sessão de baixa nesta terça-feira (16).

Os investidores globais voltaram a tomar risco após a divulgação de resultados corporativos acima do esperado especialmente do setor financeiro com destaque para o Goldman Sachs e o Morgan Stanley.

Também embalado pelo fortalecimento da candidatura com viés mais reformista - praticamente dado como certa sua vitória -, o dólar chegou a operar abaixo dos R$ 3,70 na mínima do dia, mas encerrando praticamente estável em R$ 3,7203.

Com a queda do dólar em consequência da melhora do humor dos investidores, os juros futuros seguiram em baixa afastando quaisquer apostas em torno de uma elevação na taxa Selic no curto prazo o que, por ora, confirma meu cenário base já comentado neste espaço.

Na sessão de hoje, além do quadro político local, o destaque fica para a divulgação da Ata do último encontro do Federal Reserve prevista para às 15h00, que pode dar maiores pistas acerca do cenário prospectivo de taxa de juros nos EUA.

Caso o documento apresente um tom mais ameno ("dovish"), os juros dos Treasuries podem ceder, se afastando das máximas observadas nos últimos dias (gráfico abaixo), fazendo com que os ativos globais encontrem forças para seguir se recuperando, mesmo com as tensões geopolíticas envolvendo EUA x Arabia Saudita ainda podendo causar algum ruído nos próximos dias.

Treasuries

O forte recuo dos juros futuros negociados na B3 observado nos últimos confirmou minha estratégia traçada para os investidores que seguem minhas recomendações de Tesouro Direto.

Mesmo diante de um quadro de baixas taxas de juros, ressalto que é possível obter importantes retornos com títulos públicos como observados nas modalidades indexadas a inflação (IMA-B) e prefixadas (IRF-M) que somam, respectivamente, altas próximas a 10% e 7% apenas no mês de outubro (vide link).

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Bom dia e bons investimentos!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Morning Call - 16/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Dentro do esperado, nosso mercado se descolou do exterior num claro movimento de correção em relação a alta observada nos ativos atrelados ao Brasil na sexta-feira - vide Morning Call de ontem.

Lá fora, temores em relação a inflação nas principais economias voltaram ao radar dos investidores pressionando as expectativas de taxa de juros.

Além dos estímulos fiscais e tensões comerciais que podem contaminar a dinâmica de preços na maior economia do planeta, ruídos acerca das relações diplomáticas com a Arábia Saudita (maior produtora de petróleo do mundo) pode ajudar a entornar ainda mais o humor dos investidores nos próximos dias - resta-nos apenas aguardar.

Por enquanto, de maneira surpreendente - diga-se de passagem - estas medidas e o aumento nos ganhos do trabalhador norte-americano ainda não se refletiram sobre a inflação dos EUA, como podemos observar no gráfico abaixo.


Na agenda econômica desta terça-feira (16) o destaque fica para os dados de emprego (Jolts) nos EUA que serão conhecidos às 11h00.

Mas as eleições devem seguir sendo o principal driver por aqui.

Pensando em investir no Tesouro Direto?

Saiba por onde começar acessando: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Morning Call - 15/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Com o mercado local fechado por conta do feriado, poderemos ter uma sessão de ajustes nesta segunda-feira (15).

Os ativos ligados ao Brasil como o Credit Default Swap (CDS) e o EWZ (maior fundo de índice de papéis brasileiros) negociados no exterior registraram ganhos nesta sexta-feira (12) e devem se refletir na dinâmica do nosso mercado.

Os investidores seguem atribuindo uma probabilidade cada vez maior de uma provável vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Por outro lado, o cenário externo começa a pressionar os mercados globais com os juros dos Treasuries voltando a se aproximar da casa dos 3,2%, novos impasses envolvendo os EUA e China, além do quadro fiscal italiano entrando no radar dos investidores.

Por mais que conte com o apoio dos mercados, a "lua-de-mel" com um eventual governo Bolsonaro, vale registrar, pode ser abalada caso as medidas de ajustes estruturais sejam postergadas ou implementadas de maneira menos célere - vide as dificuldades enfrentadas recentemente pelo também predileto Mauricio Macri, na Argentina.

Mesmo não descartando um mercado mais volátil até as eleições, a dinâmica do nosso mercado deve ser positiva nesta segunda-feira (15) ajustando os ganhos observados pelos ativos brasileiros no exterior na sexta-feira (12).


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Saiba por onde começar acessando: Mapa do Tesouro: Recomendações de Tesouro Direto.

Bom dia e bons investimentos!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Recomendações Semanais de Ações: Cenário Semanal


Semana de 11 a 19/10/2018

Por Carlos Soares, CNPI


Mesmo com o cenário eleitoral tendo se encaminhado para o segundo turno, os resultados das urnas surpreendeu positivamente o mercado com a candidatura predileta dos investidores seguindo forte na reta final das disputas pelo Planalto.

Embora não descarte um cenário de maior volatilidade no decorrer dos próximos dias tanto em função do cenário externo, quanto por conta do processo eleitoral, que pode a qualquer momento causar algum ruído em ambas as campanhas, estou incluindo alguns papéis mais cíclicos.

Aumentei também a exposição em setor bancário e inseri algumas opções mais “picantes” nas recomendações desta semana buscando a captura de oportunidades de curto prazo.

Mantenho alguma exposição a hedge cambial de maneira defensiva caso tenhamos alguma reversão na dinâmica dos ativos locais nos próximos dias.

Bom fim de semana e bons negócios!

Recomendações da semana anterior

Empresa Código Peso (%)
Ambev ABEV3 15%
Braskem BRKM5 10%
Carrefour CRFB3 10%
Itausa ITSA4 20%
Suzano SUZB3 10%
Taesa TAEE11 20%
Vale VALE3 15%




Morning Call - 11/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Depois de sucessivas quedas finalmente os juros futuros registraram uma correção na sessão desta quarta-feira (10).

O exterior voltou a pressionar com mais uma rodada de troca de farpas entre EUA e China em relação ao comércio entre ambos os países. Os juros dos Treasuries, ofuscados nos últimos dias pela euforia eleitoral, seguem em alta o que pode ser mais um fator de preocupação após as disputas eleitorais.

O mercado segue precificando uma possível vitória de Jair Bolsonaro, mas sigo vislumbrando que o processo eleitoral (a exemplo do que ocorre em todas eleições no mundo inteiro) fique longe de ser tranquilo, o que pode criar oportunidades como as que foram observadas na sessão de ontem.

A alta dos juros contribuem para que os investidores possam adquirir títulos do Tesouro Direto a taxas e preços mais atrativos, especialmente nas modalidades prefixadas e indexadas a inflação (saiba quais títulos venho recomendando aos investidores que acompanham o Mapa do Tesouro.

Nesta quinta-feira (11), véspera de feriado prolongado, os investidores podem reagir a primeira pesquisa com intenções de votos deste segundo turno.

Divulgada ontem a noite pelo Datafolha, o levantamento mostrou que o ex-capitão do exército segue forte com 58% das intenções, contra 42% de Fernando Haddad.

Mesmo com um certo ceticismo em relação aos primeiros levantamentos, uma vez que o que se tem observado nas eleições foi a escolha do eleitorado às vésperas da votação, a pesquisa deve dar mais ímpeto na dinâmica dos ativos locais. Por outro lado, dados de inflação e taxa de juros no exterior pressionam as bolsas européias e as commodities nesta manhã o que pode respingar no nosso mercado na sessão de hoje.

Na agenda desta quinta-feira teremos como destaque a divulgação da pesquisa Ipespe/XP que pode corroborar os números divulgados pelo Datafolha, vendas do varejo, às 9h00. No exterior, os investidores ficarão atentos aos dados de inflação (Core CPI) nos EUA que será divulgado às 9h30.


Bons negócios e um excelente feriado!

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Morning Call - 10/10/2018

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Por Carlos Soares, CNPI


Na sessão desta terça-feira (09) não só o dólar, como também os juros futuros recuaram com o noticiário eleitoral.

Em um claro movimento buscando conquistar a confiança do mercado, o candidato Fernando Haddad (PT) acenou para a necessidade de uma reforma da previdência, ainda que parcial, atingindo o Judiciário e servidores públicos dos demais entes da federação (estados e municípios).

Este aceno é uma tentativa de sinalizar qual postura pode ser adotada num eventual governo petista: se próxima a Lula 1, quando também tivemos uma mini reforma da previdência em 2003, ou se alinhado com a malfadada Nova Matriz Econômica observada sobretudo durante os governos Dilma, conforme comentado no Morning Call do dia 01/10.

Resta agora aguardar a postura de Jair Bolsonaro (ou de Paulo Guedes, sendo mais específico) a respeito do tema para que os embates neste segundo turno mudem de patamar e facilitem a percepção dos investidores sobre o que esperar do futuro governo na condução das contas públicas.

Em meio a forte queda dos juros futuros nos últimos dias, os títulos indexados ao IPCA e prefixados foram os que mais se valorizaram no Tesouro Direto, beneficiando a parcela exposta nestas modalidades na carteira recomendada do Mapa do Tesouro deste mês de outubro.

De qualquer forma, tenho dúvidas de que o bom humor se sustente nos próximos dias, haja vista que toda corrida eleitoral sempre nos reserva alguma surpresa ao longo das disputas tanto por aqui, quanto no exterior - vide a vitória de Trump, apenas para exemplificar.

Diante disso, permaneço vislumbrando um ambiente de Bolsa e renda fixa fortemente volátil nos próximos dias, mas criando oportunidades nestas modalidades mais sensíveis a taxa de juros.

Não perca estas oportunidades no Tesouro Direto!

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Bom dia e bons negócios!